quarta-feira, 29 de abril de 2009

"EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS"


Você já parou para pensar no quanto Deus te fez?



Podemos nos perguntar: quando foi que Deus não nos amou, não nos acolheu, não nos perdoou?
Essa é uma pergunta que devemos nos fazer sempre, certos de que o Senhor nos amou e vai continuar nos amando. Arrisco dizer que existe algo que é impossível para o Altíssimo: deixar de nos amar, de nos perdoar e de nos acolher. Ainda que nos precipitemos e nos afastemos, Ele nunca se esquecerá de nós. É lindo perceber que Deus Pai não nos escolhe pelo que fazemos. E que bom que é assim!
Sempre nos perguntamos o “porquê” das coisas tristes que acontecem em nossas vidas e quase nunca nos perguntamos o “para quê”. Precisamos fazer como Jó, que reconhece que Deus era o seu tudo e mesmo sofrendo não blasfemou, mas foi fiel ao Senhor.
Não é que o Senhor quer que soframos, mas tudo isso é consequência do nosso pecado, da nossa revolta. Quantas situações de sofrimento e de angústia nas quais chegamos a dizer que Ele nos abandonou. Mas perceba: as situações difíceis não passaram? Portanto, não teríamos de concluir que o Senhor não nos abandonou?
Isaías, capítulo 44, versículos 1 e 2: "Agora escuta, Jacó, meu servo, Israel, a quem escolhi. Eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu: nada temas, Jacó, meu servo, meu Israel, a quem escolhi!"
Deus nos escolheu e nos chamou pelo nome. Ele sempre acredita em nós, sempre acreditou e sempre continuará acreditando. Veja as obras d'Ele na sua vida; e não só as perceba, mas anuncie essas maravilhas.
O serviço de Deus é um encargo. Ele tem uma obra para cada um de nós e quer que nós façamos a diferença onde quer que estejamos.
Você já se perguntou o motivo do chamado de Deus e para que Ele o chamou? Você já parou para pensar no quanto o Senhor já fez em sua vida? Talvez muitos da sua família e dos seus amigos ainda não vieram para Deus, porque você ainda não reconheceu aquilo que Ele fez em sua vida.
Tudo que o Todo-poderoso faz por nós não é para que nos gloriemos, mas para que O testemunhemos com coragem. O Senhor nos deu uma missão, sempre acredita e aposta em cada um de nós; Ele nos ama e nos acolhe. No entanto, muitas vezes, nós não acolhemos o amor d'Ele porque nem sempre temos atitudes de filhos para com Ele. Precisamos agir como filhos em nosso relacionamento com Deus Pai. Precisamos reconhecer que Ele nos acolhe.
Por amor à sua família e por amor a você, deixe-se amar por Deus.



Padre Cido

Comunidade Canção Nova

terça-feira, 14 de abril de 2009

"SANTA FAUSTINA É APÓSTOLA DA MISERICÓRDIA DE DEUS"


Jesus Cristo escolheu Santa Faustina para transmitir à Igreja e ao mundo a mensagem do Seu amor misericordioso. Conheça agora um pouco mais sobre a vida dessa serva de Deus:Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905, na Polônia. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas somente com 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Mais tarde, após muita oração, tomou a decisão de ingressar num convento.Entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Teve uma vida espiritual rica de generosidade, de amor e de carismas, escondidos na humildade das tarefas cotidianas. Disse o Senhor a Irmã Faustina:“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever” (Diário, n. 1693).Esse diário é composto de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência do Senhor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas em centenas de páginas.Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. Ela a narra no seu diário:"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra". Jesus pediu a Santa Faustina:"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".O Senhor escolheu essa religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato d'Ele [Jesus Cristo]: "Os homens têm necessidade da Minha Misericórdia". Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, discretamente, da missão de salvação desta. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.

sábado, 11 de abril de 2009

REZE CONOSCO O 2º DIA DA NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA


Segundo dia


(LEMBRAMOS QUE A NOVENA É ACOMPANHADA COM O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA)


Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.Oração
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.


Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade.


Amém.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Papa Bento XVI abre as celebrações do Tríduo Pascal"


Na tarde desta Quinta-feira Santa, abertura do tríduo pascal, o Papa Bento XVI presidiu na basílica papal de São João de Latrão, à Santa Missa da Ceia do Senhor.
Em sua homilia o Pontífice destacou que "a liturgia da Quinta-feira Santa insere no texto da oração a palavra "hoje", sublinhando, desse modo, a dignidade particular deste dia".

Chamando a atenção para a importância das palavras de Jesus na instituição da Eucaristia, Bento XVI evidencia o mistério do ato sacerdotal da consagração. "Somente na oração se realiza − disse o pontífice − o ato sacerdotal da consagração, que se torna transformação, transubstanciação dos nossos dons de pão e vinho em Corpo e Sangue de Cristo. Rezando neste momento central, a Igreja está em total acordo com o acontecimento no Cenáculo, porque o agir de Jesus é descrito com as palavras: "gratias agens benedixit – dando graças, abençoou-o."
O Santo Padre ilustrou o ministério sacerdotal, explicando que, na ordenação sacerdotal, as mãos dos presbíteros são ungidas para se tornarem "mãos de bênçãos", para tornar presente a bondade de Cristo.
"Pedimos ao Senhor que proteja os nossos olhos − disse Bento XVI − para que não vejam e deixem entrar em nós as vaidades, as nulidades e aquilo que é apenas "aparência". Pedimos que, através dos olhos, não entre em nós o mal, falsificando e manchando, assim, o nosso ser. Mas queremos rezar, principalmente, para ter olhos que vejam tudo o que é verdadeiro, esplendoroso e bom; a fim de nos tornarmos capazes de ver a presença de Deus no mundo. Pedimos para vermos o mundo com olhos de amor, com os olhos de Jesus, reconhecendo, assim, os irmãos e irmãs que precisam de nós, que estão à espera da nossa palavra e da nossa ação."
O Papa se deteve a comentar o gesto de Cristo, de repartir o pão, depois de tê-lo abençoado, sublinhando que "através da partilha é que se cria a comunhão", e recordando que "o alimento de que o homem mais necessita, no fundo de si mesmo, é a comunhão com o próprio Deus". A Eucaristia, portanto, é a comunhão, a partilha, uma atitude que alude à natureza íntima do gesto: o amor que se tornou corpóreo – disse o Pontífice.
"Peçamos ao Senhor para que possamos compreender, cada vez mais, a grandeza deste mistério, a fim de ele desenvolva sua força transformadora no nosso íntimo, de modo que possamos nos tornar verdadeiramente consanguíneos de Jesus, permeados pela sua paz e, desta maneira, também em comunhão uns com os outros" − disse o Papa.
O Santo Padre concluiu sua homilia com uma breve oração: "Senhor, hoje nos deste a tua vida, nos deste a Ti mesmo. Insere em nós o teu amor. Faz-nos viver no teu "hoje". Torna-nos instrumentos da tua paz. Amém."

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"FOI POR VOCÊ"


"O maior acontecimento da história da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade desse acontecimento. Depois desse gesto, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).


A Semana Santa celebra, todos os anos, esse acontecimento inefável para o resgate da humanidade das mãos do demônio e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (cf. Rom 6,23).Mas agora Jesus nos libertou; "pagou o preço do nosso resgate". Disse São Paulo: "Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz" (Col 2, 12-14).Quando fomos batizados, foram aplicados a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Cristo; a pia batismal é, portanto, o túmulo do nosso 'homem velho' e o berço do nosso 'homem novo' que vive para Deus e Sua justiça. É por isso que na Vigília Pascal, do Sábado Santo, renovamos as promessas do Batismo.O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Por outro lado, aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo dela apenas um grande feriado, é porque ainda não entenderam a grandeza dessa data sagrada e não experimentaram ainda as graças dela. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande mistério de amor!


O cristão católico, convicto, celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela inicia-se com a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do Lava-Pés, na noite da Quinta-Feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos, na qual o Senhor instituiu a sagrada Eucaristia e lhes deu as últimas orientações.Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o Grande Silêncio diante da celebração da Morte do Seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Sua Paixão e Morte. Em seguida há a Procissão do Senhor, morto por cada um de nós. Cristo não está morto nem morre outra vez, mas celebrar a Morte d'Ele é participar dos frutos da Redenção.


Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultai”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor, que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da vitória. "Ó morte, onde está o teu aguilhão?" (Os 13,14; I Cor 15, 55-56).A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade. Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais íntima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança, que dá a vida. O Papa Bento XVI disse – em sua Encíclica "Spe Salvi" – que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida."


Professor Felipe Aquino

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"SER SANTO DE CALÇA JEANS"


A coragem de tomar decisões definitivas...

Ser jovem é muito bom. É nessa fase da vida que nossos sonhos desabrocham, é nessa fase da vida que queremos mudar tudo e todos.
Uma fase de fazer a diferença!
"Deus faz a diferença. Mais ainda: Deus nos faz diferentes, nos faz novos" (Bento XVI).
Unir minha jovialidade à certeza de que Deus está comigo é totalmente possível, Ele não me tira nada, pelo contrário, me dá tudo! Ele se faz meu amigo no presente e tem a minha história na Sua mão: nela segura firmemente o meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com essa mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoa no silêncio do meu coração me acordando para a vida.
"Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança!" (Bento XVI).
Não quero ser criança, quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser santo! Santo de calça jeans.
Tomo a coragem de ter decisões definitivas porque sei que, na verdade, são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criam a justa direção, possibilitando-me seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Algo que me é garantido!
A vida eterna!
Dentre todas as minhas decisões! Encontra-se esta:
Quero ser santo de calça jeans.
Quero estar no mundo; e saber saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não quero ser mundano! Sou cristão! Sou católico! E me decido a amar esta Igreja que é viva e é jovem!
E você, qual a sua decisão?


ADRIANO GONÇALVES (Comunidade Canção Nova)