sexta-feira, 30 de setembro de 2011

1º DE OUTUBRO: DIA DE SANTA TERESINHA DO MENINO JESUS E DA SAGRADA FACE.


"Não quero ser Santa pela metade, escolho tudo".

Francesinha, que nasceu em Aliçon 1873, e morreu no ano de 1897. Santa Terezinha não só descobriu no coração da Igreja que sua vocação era o amor, mas sabia que o seu coração - e o de todos nós - foi feito para amar. Terezinha entrou com 15 anos no Mosteiro das Carmelitas, com a autorização do Papa e sua vida passou na humildade, simplicidade e confiança plena em Deus.

Todos os gestos e sacrifícios, do menor ao maior, oferecia a Deus, pela salvação das almas, e na intenção da Igreja. Santa Terezinha do Menino Jesus e da Sagrada Face esteve como criança para o pai, livre igual a um brinquedo aos cuidados do Menino Jesus, e tomada pelo Espírito de amor, que a ensinou a pequena via da infância espiritual.

O mais profundo desejo do coração de Terezinha era ter sido missionária "desde a criação do mundo, até a consumação dos séculos". Sua vida nos deixou como proposta, selada na autobiografia "História de uma alma", e como intercessora dos missionários sacerdotes e pecadores que não conheciam Jesus, continua ainda hoje, vivendo o Céu, fazendo o bem aos da terra. 





Proclamada principal padroeira das missões em 1927, padroeira secundária da França em 1944, e Doutora da Igreja, que nos ensina o caminho da santidade pela humildade em 1997, na data do seu centenário. ela mesma testemunha que a primeira palavra que leu sozinha foi: " céus "; agora a última sua entrada nesta morada, pois exclamou : " meu Deus, eu vos amo...eu vos amo ".



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FATO INTERESSANTE:



Sonho de Santa Faustina com Santa Terezinha:

“Quero anotar um sonho que tive a respeito de Santa Teresinha do Menino Jesus. Eu era ainda noviça e tinha certas dificuldades, que não conseguia superar. Tratava-se de obstáculos interiores, mas que se relacionavam com dificuldades exteriores. Fiz novenas a vários Santos, mas a situação tornava-se cada vez mais difícil. Os meus sofrimentos eram tão grandes que já não como continuar a viver. De repente, veio-me a idéia de rezar a Santa Teresinha do Menino Jesus. Comecei uma novena a essa Santa, pois já antes do ingresso no Convento tinha uma grande devoção a ela. Agora me descuidei um pouco dela, mas, nessa necessidade, novamente, comecei a rezar com todo fervor. No quinto dia da novena sonhei com Santa Teresinha, mas como se ela ainda estivesse na Terra. Ocultou diante de mim a circunstância de ela ser Santa e começou a consolar-me, para que eu não ficasse tão triste por causa desse problema, mas confiasse mais em Deus. Afirmava-me: “Também eu sofri muito”, e eu não acreditava que ela houvesse sofrido muito e disse-lhe então:” A mim me parece nada haver sofrido”. Mas Santa Teresinha respondeu convencendo-me de que sofria muito e disse-me:”Dentro de três dias, a Irmã verá que esse problema será resolvido da melhor maneira.” Quando eu não queria acreditar muito nela, então ela se deu a conhecer, dizendo que era uma santa. Neste momento, minha alma encheu-se de alegria e perguntei-lhe: Você é uma santa”, e ela me respondeu que sim: “Sou uma santa e confie que o seu problema se resolverá no terceiro dia.” E eu disse a ela: “Santa Teresinha, diga-me irei para o céu?” – Respondeu-me: “A irmã irá para o céu”. – “E serei santa?” – Respondeu-me: “ A irmã será santa”. Mas, Teresinha, eu serei uma santa como você, nos altares?” E ela me respondeu: “Sim, você será uma santa como eu, mas deve confiar muito em Jesus”. – E perguntei-lhe se meu pai e minha mãe irão para o céu – respondeu-me: Irão. E continuei a perguntar: “E as minhas irmãs e meus irmãos também irão para o Céu? – Respondeu-me que rezasse muito por eles e não me deu uma resposta certa. Compreendi que necessitavam, de muitas orações. (p.71).

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Raios de Misericórdia



"(...)Olha o que fez de Mim o amor pelas almas humanas. Minha filha, no teu coração encontro tudo que Me nega um tão grande número de almas. O teu coração é o Meu repouso; muitas vezes, guardo grandes graças para o final da oração."

(Diário de Santa Faustina nº268)

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Raios de Misericórdia

Participem!!
Idade mínima: 13 anos.
Jesus espera por você!!

 Eu curto!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Festa da Exaltação da Santa Cruz



Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: “Ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 
Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna. De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mundo para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele”.  
(Jo 3,13-17)

Que Liturgia da Palavra fantástica a de hoje! É a festa da Exaltação da Santa Cruz, “da qual pendeu a salvação do mundo”.

     Começamos nosso caminho numa das mais fortes manifestações de revolta na Palavra de Deus. Moisés (e o próprio Senhor) escuta palavras duras e ingratas do povo, que estava sendo alimentado, milagrosamente, pelo maná que caía do céu: “Por que nos fizestes sair do Egito para morrermos no deserto? Não há pão, falta água, e já estamos com nojo desse alimento miserável”. Aqui a questão fundamental – na qual vale a pena nos deter um pouco mais – é a da ingratidão, do seu poder “corrosivo” em nós.

      A ingratidão não é um simples “não ser grato”. Da mesma forma que com o povo, ela fragiliza o nosso relacionamento com Deus e nos rouba a confiança Nele. Quando menos esperamos, estamos – ainda que “apenas” interiormente – murmurando ou mesmo renegando o Senhor e Seus feitos maravilhosos em nossa vida. A vida livre parecerá um peso insuportável, pior que a escravidão (lá ao menos tínhamos algumas gratificações), muito exigente e, no fim, impraticável. Por mais que o Senhor realize milagres tremendos, me alimentando com pão do céu, saciando-me a sede com água da rocha ou mesmo abra o mar na minha frente para que eu o atravesse a pé enxuto, nada disso será alimento à minha fé. Estarei acostumado a assistir “de camarote” aos portentos de Deus, mas sem me deixar tocar por Deus e, quando muito, sentirei apenas as mesmas “boas emoções” que tenho ao ver um filme ou a alguma fatalidade. Ferido na minha gratidão, da mesma forma que o povo no deserto, Deus será para mim somente “aquele que faz e que deve fazer muito mais” (senão eu saio, desisto, volto ao Egito) e me acharei na posição de impor a Ele condições. No entanto, o Senhor estará querendo revelar-se a mim pura e simplesmente como “Aquele que é”, e os quarenta anos do povo no deserto não falam de outra coisa senão desta tentativa de Deus: revelar que “Ele é”.

      Mas por que falar tanto de ingratidão na Festa da exaltação da Santa Cruz? É que hoje é dia privilegiado de contemplação... Contemplação profunda e fecunda da Santa Cruz e daquele que nela nos salvou... Dia de mergulho no mistério. E não pode ser outro o sentimento latente em nosso coração senão a gratidão. Mas continuemos.

     É desse abismo de ingratidão e rebeldia - que nos valeu da parte de Deus o envio de serpentes “para nos morderem o calcanhar” (Gn 3,15) - que clamamos ao Senhor. Ele, por sua vez, pede a Moisés: “Faze uma serpente de bronze e coloca-a como sinal sobre uma haste...”, todos os que olham para a olhavam ficavam curados. E este é o link para o maravilhoso evangelho de hoje, no qual Jesus nos rasga o coração quando diz: “Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna.”

      Este é um trecho do conhecido diálogo de Jesus com Nicodemos, “príncipe dos fariseus, que foi ter com Jesus à noite”.

      Jesus aqui diz que será levantado “do mesmo modo como Moisés levantou a serpente”, e, de fato, é assim que tudo se dá: Cristo é levantado como salvação para todos. Mas não podemos deixar de meditar e contemplar a diferença abissal entre os dois eventos: no deserto, uma imagem de serpente pendurada numa haste e no Calvário, o Filho do Deus Vivo, o Primogênito do Pai; no deserto, Moisés - talvez o único justo dali - é quem “levanta” a serpente; no Calvário, somos nós, você e eu que o fazemos e no deserto, a ferida a ser curada era um sinal da rebeldia e ingratidão interiores e no Calvário, é do pecado mesmo que somos curados, é da fonte de todos os males que o Senhor Jesus nos salva na cruz, vencendo a morte, o pecado e o Maligno; no deserto o alcance da graça é restrito, pois nem todo o povo a experimenta, mas apenas quem “olhava para a serpente de bronze, ficava curado” e no Calvário a graça é universal, alcança todos os homens de todos os tempos... Alcança você e eu, agora, neste exato momento; no deserto Moisés intercedeu e Deus inspirou-lhe a fazer a serpente de bronze e no Calvário é Cristo mesmo quem intercede, e é Cristo mesmo quem se oferta, dando seu corpo e sangue, amando-nos até as últimas conseqüências, “humilhando-se a si mesmo, fazendo-se obediente até a morte, e morte de cruz”. 

      “Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas tenha a vida eterna”. 

      Estas palavras escondem um mistério  e um poder só “tocáveis” pela oração. Santa Madalena de Pazzi

      De fato, não existe em toda a história um sinal mais poderoso que a Cruz, é ela o emblema dos remidos, a marca dos eleitos e o sinal que identifica os cristãos, hoje exaltada por nós. Mas – alguns podem dizer – como podemos “exaltar” aquilo que foi instrumento de tanta dor para um homem, que por ali morrer se tornou “maldito”? Na verdade, a pergunta que deve ser feita é: como não celebrar e exaltar, sim exaltar, o lugar do qual Cristo nos salvou, o altar no qual Seu corpo santo foi ofertado ao Pai por nós e o sinal da maior prova de amor que a humanidade já recebeu? Não, nenhuma crítica pode ser feita contra a belíssima festa de hoje, pelo menos não por quem conhece a profundidade da salvação operada por Cristo na cruz; quem, de verdade, contempla com os olhos da fé a Cruz do Ressuscitado, só pode exclamar diante dela: “Bendita!... Eis o lenho da cruz, do qual pendeu a salvação do mundo”.

      Hoje exaltamos a Cruz do Ressuscitado e lembramos: a melhor forma de fazê-lo é com nossa vida, com o nosso testemunho. Deixemos que o Espírito nos envolva e nos converta de toda ingratidão à cruz. Contemplemo-la, gratos por este “sinal”, o maior que o pai já nos deu. 

“Das obras do Senhor, ó meu povo, não te esqueças” (Salmo 77)




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por Escola de Formação Shalom