sábado, 23 de abril de 2011

O SENHOR VERDADEIRAMENTE RESSUSCITOU, ALELUIA!


Se alguém perguntar qual é a nossa esperança… Se questionarem: O que os cristãos esperam de fato? A ressurreição é a nossa resposta. Nós vamos ressuscitar com Jesus. E a Páscoa é este tempo de graça em que toda a Igreja brada a plenos pulmões a mais linda e comovente de todas as notícias: Jesus ressuscitou. Sim! Jesus está vivo e tem o poder de nos resgatar da morte! Essa é a nossa fé.
Em sua cruz, Jesus deu sua vida por nós, mas uma vez ressuscitado, ele tem o poder de dar a sua vida a nós. Não só pode como já a deu por meio de seu Espírito Santo. Em sua ressurreição, ele venceu o pecado e seus males, de forma que, agora pode nos libertar de toda força de morte.
O mal foi derrotado. O pecado foi vencido. Já não existe corrente, nem prisão espiritual, por mais forte e antiga que seja que não possa ser despedaçada pela mão poderosa de Deus, pelo vigor espiritual que jorra do coração de Jesus ressuscitado. Para que isso fosse possível, o Senhor passou por uma morte terrível, mas ao terceiro dia, o sepulcro explodiu incapaz de conter tanta vida. O Pai não deixou seu Filho entregue à morte. Ao contrário, levantou-o de sua humilhação e concedeu-lhe todo o poder, de modo que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho no céu, na terra, e no inferno.
Ser salvo por Deus é justamente isto: ser alcançado pelo poder da ressurreição de Cristo, já enquanto vivemos neste mundo. Quando isso acontece, a gente renasce, uma nova vida tem início imediatamente para nós. Uma vida infinitamente mais saudável, mais rica e mais feliz. Jesus Cristo morreu e ressuscitou para nos dar essa vida, porque nos ama, porque se compadeceu ao ver os nossos inúmeros sofrimentos. Ele veio nos libertar. As curas que realizou no passado e continua realizando hoje, são um sinal claro de que Deus é por nós.
Jesus não só tem o poder de curar, mas também de perdoar os pecados. Ele veio salvar a pessoa inteira: alma e corpo. Ele é o médico e o remédio. E para fazer com que essa vida nova aconteça em mim e em você, ele pergunta: “Você crê em mim? Crê na força de minha ressurreição? Você aceita a salvação que estou lhe oferecendo?”.
Pela fé, Jesus se põe ao nosso alcance, e deixa-se tocar por todos os que precisam dele. Seu amor é tão grande que ele assume as nossas misérias: “Ele levou nossas enfermidades e carregou as nossas doenças” (Is 53,4).
Na Cruz, Jesus tomou sobre si todo o peso do mal, e ao ressuscitar, destruiu o pecado com seus efeitos. Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (cf, Jo 1,29). Se, por um lado, Jesus não curou a todos os doentes neste mundo; por outro, a ninguém negou a sua vida. Suas curas são sinais de que chegou o tempo da salvação – tempo de alegria e de festa. Elas apontam para uma cura mais radical: a vitória sobre o pecado e sobre a morte por sua Páscoa, por sua ressurreição.
Enquanto vivemos neste mundo, a fé é a única maneira de tocarmos o Senhor e experimentarmos já a sua salvação.
Aqueles que encontraram Jesus na fé sabem que dele continua a sair uma força suficientemente poderosa para transformar toda a sua vida.
Aproxime-se mais do Senhor. Ore. Peça a ele: Jesus, toca-me! Jesus, cura-me! Jesus, salva-me!
É Páscoa, é tempo de salvação. Creia em Jesus! Creia em seu amor por você! Com a graça de Deus as coisas vão mudar, a sua vida vai se renovar.
Alegria minha, alegria nossa, Cristo ressuscitou!

MONS. JONAS ABIB

terça-feira, 19 de abril de 2011

Jesus toma a cruz aos ombros




         Quando Pilatos desceu do tribunal do Gábata, seguiram-no uma parte dos soldados e foram diante do palácio, para acompanhar o séqüito. Um pequeno destacamento ficou com os condenados. Vinte e oito fariseus armados, entre os quais os seis inimigos furiosos de Jesus que estavam presentes quando foi preso no horto das Oliveiras, vieram a cavalo ao fórum, para acompanhar o séqüito.

Os carrascos conduziram Jesus ao meio do fórum; alguns escravos entraram pela porta ocidental, trazendo o patíbulo da cruz e jogaram-no ruidosamente aos pés do Salvador. Os dois braços da cruz, mais finos, estavam amarrados com cordas ao tronco largo e pesado; as cunhas, o cepo para sustentar os pés e a peça ajustada ao tronco para a inscrição, junto com outras ferramentas eram carregados por alguns meninos a serviço dos carrascos.

         Quando jogaram a cruz no chão, aos pés de Jesus, Ele se ajoelhou junto à mesma, e abraçando-a, beijou-a três vezes, dirigindo ao Pai celestial, em voz baixa, uma oração comovente de ação de graças pela redenção do gênero humano, a qual ia realizar. Como os sacerdotes, entre os pagãos, abraçam um altar novo, assim abraçou Jesus a cruz, o eterno altar do sacrifício cruento de expiação. Os carrascos, porém, com um arranco nas cordas, fizeram Jesus ficar ereto, de joelhos, obrigando-o a carregar penosamente o pesado madeiro ao ombro direito e com o braço direito segurá-lo, com pouco e cruel auxílio dos carrascos. Vi anjos ajudando-o invisivelmente, pois sozinho não teria conseguido suspendê-lo; ajoelhava-se, curvado sob o pesado fardo.

         Enquanto Jesus estava rezando, outros carrascos puseram sobre os pescoços dos ladrões os madeiros transversais das respectivas cruzes, amarrando-lhes os braços erguidos de ambos os lados. Essas travessas não eram inteiramente retas, mas um pouco curvas e na hora da crucifixão eram ajustadas na extremidade superior dos troncos, que eram transportados atrás deles por escravos, junto com outros utensílios.

Ressoou um toque de trombeta da cavalaria de Pilatos e um dos fariseus a cavalo aproximou-se de Jesus, que estava de joelhos, sob o fardo e disse-lhe: “Acabou agora o tempo dos belos discursos”; e aos carrascos: “Apressai-vos, para que fiquemos livres dele. Vamos avante! Fizeram-no levantar-se então aos arrancos e caiu-lhe assim sobre o ombro todo o peso da cruz, que nós devemos também carregar para segui-lo, segundo as suas santas palavras, que são a verdade eterna. Então começou a marcha triunfal do Rei dos reis, tão ignominiosa na terra, tão gloriosa no Céu.

         Tinham atado duas cordas à extremidade posterior da cruz e dois carrascos levantaram-na por meio delas, de modo que ficava suspensa e não se arrastava pelo chão. Um pouco afastados de Jesus seguiam quatro carrascos, segurando as quatro cordas que saiam do cinturão novo, com que o tinham cingido. O manto, arregaçado, fora-lhe atado em redor do peito. Jesus carregando ao ombro os madeiros da cruz, ligados num feixe, lembrava-me vivamente Isaac, levando a lenha para a sua própria imolação ao monte Mória.

         O trombeteiro de Pilatos deu então o sinal de partir, porque Pilatos também queria sair com um destacamento de soldados, para impedir qualquer movimento revoltoso na cidade. Estava a cavalo, vestido da armadura e rodeado de oficiais e de um destacamento de cavalaria; seguia depois um batalhão de infantaria, de cerca de 300 soldados, todos oriundos da fronteira da Itália e Suíça.

         Em frente do cortejo em que ia Jesus, seguia um corneteiro, que tocava nas esquinas das ruas, proclamando a sentença e a execução. Alguns passos atrás marchava um grupo de meninos e homens das camadas mais baixas do povo, transportando bebidas, cordas, pregos, cunhas e cestos, com diversas ferramentas, escravos mais robustos carregavam as estacas, escadas e os troncos das cruzes dos ladrões. As escadas constavam apenas de um pau comprido, com buracos, nos quais fincavam cavilhas. Seguiam-se depois alguns fariseus a cavalo e atrás deles um rapazinho, segurando sobre os ombros, suspensa numa vara, a coroa de espinhos, que não puseram na cabeça de Jesus, porque parecia impedi-lo de carregar a cruz. Esse rapazinho não era muito ruim.

         Seguia então Nosso Senhor e Salvador, curvado sob o pesado fardo da cruz, cambaleando sobre os pés descalços e feridos, dilacerado e contundido pela flagelação e as outras brutalidades, exausto de forças, por estar sem comer, sem beber, nem dormir desde a Ceia, na véspera, enfraquecido pela perda de sangue, pela febre e sede, atormentado por indizíveis angústias e sofrimentos da alma.

Com a mão segurava o pesado lenho sobre o ombro direito; a esquerda procurava penosamente levantar a larga e longa veste, para desembaraçar os passos, já pouco seguros. Tinha as mãos inchadas e feridas pelas cordas, com que haviam estados antes fortemente amarradas. O rosto estava coberto de pisaduras e sangue; cabelo e barba em desalinho e colados pelo sangue; o pesado fardo e o cinturão apertavam-lhe a roupa pesada de lã de encontro ao corpo ferido e a lã pegava-se-lhe às feridas reabertas. Em redor só havia ódio e insultos.

Mas também nessa imensa miséria e em todos esses martírios se manifestava o amor do Divino Mártir: a boca movia-se-lhe em oração e o olhar suplicante e humilde prometia perdão. Os dois carrascos que suspendiam a cruz, pelas cordas fixadas na extremidade posterior, aumentavam ainda o martírio de Jesus, deslocando o pesado farto, que alternadamente levantavam e deixavam cair.

         Em ambos os lados do cortejo marchavam vários soldados, armados de lanças. Depois de Jesus, vinham os dois ladrões, cada um conduzido por dois carrascos, que lhes seguravam as cordas, presas ao cinturão; transportavam sobre a nuca os madeiros transversais das respectivas cruzes, separados do tronco; tinham os braços amarrados as extremidades dos madeiros. Andavam meio embriagados por uma bebida que lhes tinham dado. Contudo o bom ladrão estava muito calmo; o mau, porém, impertinente, praguejava furioso.

Os carrascos eram homens baixos, mas robustos, de pele morena, cabelo preto, crespo e eriçado; tinham a barba rala, aqui e acolá uns tufinhos de pelos. Não tinham fisionomia judaica; pertenciam a uma tribo de escravos do Egito, que trabalhavam na construção de canais; vestiam somente a tanga e um escapulário de couro, sem mangas. Eram verdadeiros brutos. Atrás dos ladrões vinham a metade dos fariseus, fechando o cortejo. Esses cavaleiros cavalgavam durante todo o caminho, separados, ao longo do séqüito, apressando a marcha ou conservando a ordem. Entre a gentalha que ia na frente do cortejo, transportando as ferramentas e outros objetos, achavam-se também alguns meninos perversos, filhos de judeus, que se lhe tinham juntado voluntariamente.

          Depois de um considerável espaço seguia o séqüito de Pilatos; na frente um trombeteiro a cavalo, atrás dele cavalgava Pilatos, vestido da armadura de guerra, entre os oficiais e cercado de um grupo de cavaleiros; em seguida marchavam os trezentos soldados de infantaria. O séqüito atravessou o fórum, mas entrou depois numa rua larga.

         O cortejo que conduzia Jesus, passou por uma rua muito estreita, pelos fundos da casa, para deixar livre o caminho para o povo, que se dirigia ao Templo, como também para não por obstáculos ao séqüito de Pilatos.

A maior parte da multidão já se pusera a caminho, logo depois de pronunciada a sentença; os demais judeus dirigiram-se as respectivas casas ou ao Templo; pois haviam perdido muito tempo durante a manhã e apressavam-se em continuar os preparativos para a imolação do cordeiro pascal. Contudo era ainda muito numerosa a multidão, composta de gente de todas as classes: forasteiros, escravos, operários, meninos, mulheres e a ralé da cidade; corriam pelas ruas laterais e por atalhos para frente, para ver mais uma ou outra vez o triste séqüito. O destacamento de soldados romanos que seguia, impedia o povo de juntar-se atrás do séqüito, assim era preciso correr sempre à frente, pelas ruas laterais. A maior parte da multidão dirigiu-se diretamente ao Gólgota.

A rua estreita pela qual Jesus foi conduzido primeiro, tinha apenas a largura de alguns passos, e passava pelos fundos das casas, onde havia muita imundície. Jesus teve que sofrer muito ali; os carrascos andavam mais perto dele; das janelas e dos buracos dos muros o vaiava a gentalha; escravos que lá trabalhavam, atiravam-lhe lama e restos imundos da cozinha; patifes perversos derramavam-lhe em cima água suja e fétida dos esgotos; até crianças, instigadas pelos velhos, juntavam pedras nas roupinhas e saindo das casas e atravessando o séqüito a correr, jogavam-nas no caminho, aos pés de Jesus. Assim foi Jesus tratado pelas crianças, que tanto amava, abençoava e chamava de bem-aventuradas.


A primeira queda de Jesus sob a cruz


         A rua estreita dirige-se no fim para a esquerda, torna-se mais larga e começa a subir. Passa ali um aqueduto subterrâneo, que vem do Monte Sião; creio que passa ao longo do fórum, onde há também, sob a terra, canais abobadados e desemboca na piscina das ovelhas, perto da porta das ovelhas. Eu ouvia o murmúrio e o correr das águas nos canos. Naquele ponto, antes de subir a rua, há um lugar mais fundo, onde, por ocasião das chuvas, se junta água e lama e há lá uma pedra saliente, que facilita a passagem, como em muitas outras ruas de Jerusalém, as quais, em grande parte, são bastante toscas.

Quando Jesus, carregado do pesado fardo, chegou a esse lugar, não tinha mais força para ir adiante; os carrascos arrastavam e empurravam-no sem piedade; então Jesus, nosso Deus, tropeçando sobre a pedra, caiu por terra e a cruz tombou-lhe ao lado. Os carrascos praguejaram, puxaram-no pelas cordas, deram-lhe pontapés; o séqüito parou, formou-se um grupo tumultuoso em redor do Divino Mestre.

Debalde estendia a mão, para que alguém o ajudasse a levantar-se. “Ai!” exclamou, “dentro em pouco estará tudo acabado”, e os lábios moviam-se-lhe em oração. Os fariseus gritaram: “Vamos! Fazei-o levantar-se, senão nos morre nas mãos!” Aqui e acolá, dos lados da rua, se viam mulheres a chorar, com crianças, que também choramingavam assustadas.

Com auxílio sobrenatural, conseguiu Jesus afinal levantar a cabeça e esses homens abomináveis e diabólicos, em vez de o ajudarem e aliviarem, ainda lhe impuseram novamente a coroa de espinhos. Levantaram-no depois brutalmente e puseram-lhe a cruz de novo no ombro. Com isso era obrigado a pender para o outro lado a cabeça, torturada pelos espinhos, para assim poder carregar o pesado patíbulo. Com novo e maior martírio subiu então pela rua, que dali em diante se tornava mais larga.

(Visões de Anna Catharina Emmerich - 
Livro: Vida Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus)

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ecce Homo


  

Reconduziram então Jesus ao palácio de Pilatos, a coroa de espinhos sobre a cabeça, o caniço nas mãos amarradas, coberto do manto vermelho. Jesus estava desfigurado, pelos sangue que Lhe enchia os olhos e Lhe escorria na boca e sobre a barba. O corpo, coberto de pisaduras e feridas, parecia-se-Lhe com um pano ensopado de sangue. Andava curvado e cambaleando; o manto era tão curto, que Jesus precisava curvar-se, para cobrir a nudez, porque Lhe tinham arrancado toda a roupa, no ato da coroação de espinhos.

 Quando o pobre Jesus chegou ao primeiro degrau da escada, diante de Pilatos, até esse homem cruel estremeceu de horror e compaixão. Apoiou-se a um dos oficiais e como o povo e os sacerdotes ainda gritassem e insultassem, exclamou: “Se o demônio dos judeus é tão cruel, então não deve ser bom morar com ele no inferno”. Quando Jesus foi puxado penosamente, escada acima e conduzido ao fundo, Pilatos saiu para a sacada; foi dado um toque de trombeta, para chamar a atenção do povo, a que Pilatos queria falar. Disse, pois, aos príncipes dos sacerdotes e a todos os presentes: “Escutai, vou mandá-Lo conduzir mais uma vez para diante de vós, para que conheçais que não Lhe achei culpa alguma”.

  Jesus foi então conduzido pelos soldados à sacada, ao lado de Pilatos, de modo que todo o povo reunido no fórum podia vê-Lo. Era um aspecto terrível, pungente, que primeiro causou no povo horror e penoso silêncio. O Filho de Deus ensangüentado dirigiu os olhos cheios de sangue, sob a coroa de espinhos, para o povo e Pilatos, que, ao lado, indicando-O com a mão, gritou aos judeus: “Eis aqui o Homem!”

 Enquanto Jesus, com o corpo dilacerado, coberto do manto vermelho derrisório, abaixando a cabeça traspassada de espinhos e inundada de sangue, segurando nas mãos atadas o cetro de caniço, curvado para cobrir a nudez com as mãos, aniquilado pela dor e tristeza, mas ainda respirando infinito amor e mansidão, estava diante do palácio de Pilatos, como um aspecto sangrento, exposto aos gritos furiosos dos sacerdotes e do povo, passaram pelo fórum grupos de forasteiros, homens e mulheres, com as vestes arregaçadas, em direção à piscina das Ovelhas, para ajudar a lavar os cordeiros da Páscoa, cujos balidos tristes se misturavam com os clamores sanguinários da multidão, como para dar testemunho em favor da Verdade, que se calava. Somente o verdadeiro cordeiro pascal de Deus, o revelado, mas não conhecido mistério desse santo dia, cumpriu a profecia e curvou-se em silêncio sobre o matadouro.

    Os sumos sacerdotes e os membros do tribunal ficaram cheios de raiva pelo aspecto de Jesus, espelho horrível de sua consciência e gritaram: “Morra! Crucificai-O!” Pilatos, porém, exclamou: “Ainda não vos basta? Ele foi tão maltratado, que não terá mais desejo de ser rei”. Eles, porém, se tornaram ainda mais furiosos, gritando como dementes e todo o povo repetia: “Deve morrer. Crucificai-O!” Então mandou Pilatos dar outro toque de trombeta e disse: “Pois tomai-O e crucificai-O vós, porque não Lhe acho culpa”. Responderam-lhe alguns dos príncipes dos sacerdotes: “Temos uma lei e segundo essa lei Ele deve morrer, porque declarou ser o Filho de Deus!” Pilatos replicou: “Pois se tendes tais leis, segundo as quais este homem deve morrer, eu não queria ser judeu”.

  Mas o dito dos judeus: “Ele se declarou Filho de Deus” inquietou Pilatos e suscitou-lhe de novo o pavor supersticioso; mandou, pois, conduzir Jesus a um lugar separado, onde Lhe perguntou: “Donde és?” Jesus, porém, não lhe respondeu. Disse-lhe então Pilatos: “Não me respondes? Por ventura não sabes que tenho o poder de crucificar-Te ou de soltar-Te?” E Jesus respondeu: “Não terias poder sobre mim, se não te fosse dado do Céu; por isso comete pecado mais grave aquele que me entregou em tuas mãos”.

 Cláudia Prócula, que estava muito angustiada pela hesitação do marido, mandou novamente um mensageiro a Pilatos mostrar-lhe o penhor e lembrar-lhe a promessa; ele, porém, lhe mandou uma resposta muito confusa e supersticiosa, da qual me lembro apenas que se referia aos deuses.

  Quando os príncipes dos sacerdotes e os fariseus tiveram conhecimento da intervenção da mulher de Pilatos em favor de Jesus, mandaram espalhar entre o povo: “Os partidários de Jesus subornaram a mulher de Pilatos; se Ele ficar livre, unir-se-à aos romanos e nós todos pereceremos”.

   Pilatos, na indecisão, estava como embriagado; a razão vacilava-lhe de um lado para outro. Disse uma vez aos inimigos de Jesus que não Lhe achava culpa. Mas vendo que esses, com mais vigor ainda, exigiram a morte de Jesus e inquieto pelos seus próprios pensamentos confusos, como pelos sonhos da mulher e as palavras significativas de Jesus, queria ouvir mais uma resposta do Senhor, que o pudesse tirar dessa situação penosa.

  Voltou portanto à sala do tribunal, onde estava Jesus e ficou a sós com Ele. Com um olhar perscrutador e quase medroso, fitou o Salvador desfigurado e ensangüentado, para quem não podia olhar sem horror e pensou comigo: “Será possível que seja um Deus?” e de repente se Lhe dirigiu com energia, conjurando-O a dizer-lhe se era um deus e não um homem, se era rei, até onde se Lhe estendia o reino, de que espécie era a sua divindade. Se lho dissesse, dar-Lhe-ia a liberdade.

– O que Jesus respondeu, posso dizê-lo só pelo sentido, não com as mesmas palavras. O Senhor falou-lhe com terrível severidade. Fez-lhe ver em que sentido era rei e qual o seu reino; mostrou-lhe o que era a verdade, pois disse-lhe a verdade. Nosso Senhor revelou-lhe, com toda a franqueza, os abomináveis crimes que Pilatos ocultava na consciência; predisse-lhe o futuro, a miséria no exílio, o fim horroroso e que Ele um dia viria julgá-lo com toda a justiça.

         Pilatos, meio assustado, meio irritado pelas palavras de Jesus, saiu para a sacada e exclamou mais uma vez que queria soltar Jesus. Então gritaram: “Se o soltares, não és amigo de César; pois quem se declara rei, é inimigo de César”. Outros gritaram que o acusariam perante o imperador por perturbar-lhes a festa; que devia terminar a causa, porque eram obrigados, sob graves penas, a estar no Templo às dez horas.

– O grito: “Morra! Crucificai-O!” levantou-se novamente de todos os lados; subiram até sobre os tetos planos das casas em redor do fórum e gritavam dali.

Então viu Pilatos que contra essa fúria não conseguiria nada; os gritos e o tumulto tinham algo de terrível e toda a multidão diante do palácio estava em tal estado de agitação, que era para recear uma rebelião. Pilatos mandou trazer água; o criado derramou-lhe água da bacia sobre as mãos, à vista de todo o povo e Pilatos gritou do pretório à multidão: “Sou inocente do sangue deste justo; vós tendes que responder pela sua morte”. Então se levantou um grito horrível, unânime, do povo reunido, no meio do qual havia gente de todos os lugares da Palestina: “Que o seu sangue caia sobre nós e nossos, filhos!”

(Livro Vida, Paixão e Glorificação do Cordeiro de Deus - Beata Anna Catharina Emmerich)

domingo, 17 de abril de 2011

Domingo de Ramos



A Semana Santa começa no Domingo de Ramos, porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples, que O aplaudia como "Aquele que vem em nome do Senhor". Esse mesmo povo O havia visto ressuscitar Lázaro de Betânia havia poucos dias e estava maravilhado. E tinha a certeza de que este era o Messias anunciado pelos profetas; mas tinha se enganado no tipo de Messias que o Senhor era. Pensavam que fosse um Messias político, libertador social que fosse arrancar Israel das garras de Roma e devolver-lhe o apogeu dos tempos de Salomão.

Para deixar claro a esse povo que não era um Messias temporal e político, um libertador efêmero, mas o grande libertador do pecado, a raiz de todos os males, então, Cristo entra na grande cidade, a Jerusalém dos patriarcas e dos reis sagrados, montado em um jumentinho; expressão da pequenez terrena, pois não Ele é um Rei deste mundo!

Dessa forma, o  Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus abanando seus ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória: “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”.

Os ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus, membros de Cristo, participantes da Igreja, defensores da fé católica, especialmente nestes tempos difíceis em que ela é desvalorizada e espezinhada.
Os ramos sagrados que levamos para nossas casas, após a Santa Missa [do Domingo de Ramos], lembram-nos de que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado, um caminho em direção ao Calvário, mas que chegará à Ressurreição.

O sentido da Procissão de Ramos é mostrar essa peregrinação sobre a terra que cada cristão realiza a caminho da vida eterna com Deus. Ela nos recorda que somos apenas peregrinos neste mundo tão passageiro, tão transitório, que se gasta tão rapidamente. Mostra-nos que a nossa pátria não é neste mundo, mas na eternidade, que aqui nós vivemos apenas em um rápido exílio em demanda pela casa do Pai.

A Missa do Domingo de Ramos traz a narrativa de São Lucas sobre a Paixão de Nosso Senhor Jesus: Sua angústia mortal no Horto das Oliveiras, o Sangue vertido com o suor, o beijo traiçoeiro de Judas, a prisão, os maus-tratos nas mãos dos soldados na casa de Anãs, Caifás; o julgamento iníquo diante de Pilatos, depois, diante de Herodes, a condenação, o povo a vociferar “Crucifica-o, crucifica-o”; as bofetadas, as humilhações, o caminho percorrido até o Calvário, a ajuda do Cirineu, o consolo das santas mulheres, o terrível madeiro da cruz, o diálogo com o bom ladrão, a morte e sepultura.

A entrada “solene” de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de Suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que O homenageou, motivada por Seus milagres, agora Lhe vira as costas e muitos pedem a Sua morte. Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Quanta falsidade nas atitudes de certas pessoas! Quantas lições nos deixam esse dia [Domingo de Ramos]!

O Mestre nos ensina com fatos e exemplos que o Seu Reino, de fato, não é deste mundo. Que ele não veio para derrubar César e Pilatos, mas para derrubar um inimigo muito pior e invisível, o pecado. E para isso é preciso se imolar; aceitar a Paixão, passar pela Morte para destruir a morte; perder a Vida para ganhá-la.

A muitos o Senhor decepcionou; pensavam que Ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel; mas Ele vem montado em um jumentinho frágil e pobre. "Que Messias é este? Que libertador é este? É um farsante! É um enganador, merece a cruz por nos ter iludido", pensaram. Talvez Judas tenha sido o grande decepcionado.
O Domingo de Ramos ensina-nos que a luta de Cristo e da Igreja, e consequentemente a nossa também, é a luta contra o pecado, a desobediência à Lei sagrada de Deus que hoje é calcada aos pés até mesmo por muitos cristãos que preferem viver um cristianismo “light”, adaptado aos seus gostos e interesses e segundo as suas conveniências. Impera como disse Bento XVI, a ditadura do relativismo.

O Domingo de Ramos nos ensina que seguir o Cristo é renunciar a nós mesmos, morrer na terra como o grão de trigo para poder dar fruto, enfrentar os dissabores e ofensas por causa do Evangelho do Senhor. Estar disposto a carregar a cruz com aquele que a levou até o Calvário sem abandoná-la. Estar disposta a defender o Cristo e a Igreja com novo ardor, e com novo ânimo, especialmente hoje em eles são tão aviltados em todo mundo.







Foto
Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Setenário>> 7ª dor de Maria Santíssima.

Em memória da sétima dor, da soledade que teve a Senhora, ficando sem filho, nem vivo, nem ainda morto.




Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.

Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.


E assim, em união com as dores de Maria, nós concluímos esta piedosa oração do Setenário. Que Maria, por suas dores, nos ensine sempre a ficar de pé em frente à cruz de cada dia.

"Ao contemplar a Mãe dolorosa, nosso coração deve ir além do sentimento de compaixão, porque de seu sacrifício doloroso, nascemos para a plenitude da vida, merecida pela Cruz de Cristo. Com a Mãe das Dores aprendemos que a salvação é fruto do sofrimento".

 Frei Clarêncio Neotti, O.F.M

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Setenário>> 6ª dor de Maria Santíssima.

Em memória da sexta dor, da angústia que teve a Senhora quando tiraram o corpo de seu Filho da cruz, e lhe puseram em seus braços.



Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.

Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Setenário>> 5ª dor de Maria Santíssima: A CRUCIFIXÃO DE NOSSO SENHOR - Pela dor que sofrestes quando assististes à morte de Jesus, crucificado entre dois ladrões, Mãe da Divina Graça, ouvi a nossa prece!

Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.

Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Vaticano decreta data de memória litúrgica de JPII

Nicole Melhado
Da Redação, com Rádio Vaticano (Tradução equipe CN Notícias)




Em razão da beatificação de João Paulo II, que será presidida pelo Papa Bento XVI no dia 1º de maio, a Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos emitiu um decreto regulamentando o culto litúrgico reservado ao futuro beato.

O dia 22 de outubro foi escolhido para celebração em memória de João Paulo II na Diocese de Roma e nas dioceses da Polônia.


Confira a íntegra do decreto

Para o culto litúrgico e prestação de homenagem em honra ao Beato João Paulo II 

Em caráter excepcional, reconhecida por toda a Igreja Católica espalhada por toda a terra é a beatificação do Venerável João Paulo II, de feliz memória, que acontecerá na Praça São Pedro, em Roma, presidida pelo Santo Padre  Bento XVI.

Em vista de tal extraordinariedade, foi recebido numerosos pedidos sobre o culto litúrgico em honra do novo beato. Segundo pontos e formas estabelecidas pela lei, esta Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos comunica a disposição destes pedidos.

Se dispõe que no ano sucessivo à beatificação de João Paulo II, até o dia 1º de maio de 2012, seja possível celebrar uma Santa Missa em Ação de Graça nos lugares e dias significativos. A responsabilidade de estabelecer o dia ou os dias, como também o lugar e os lugares de encontro do povo de Deus, compete ao bispo diocesano para a sua diocese. Consideradas as necessidades físicas e as conveniências pastorais, se concede a possibilidade de celebrar uma Santa Missa em honra ao novo beato em um domingo durante o ano como também em um dia entre 10 e 13, da tabela dos dias litúrgicos.

Do mesmo modo, para as famílias religiosas compete ao Superior Geral oferecer indicações sobre os dias e lugares significativos para toda a família religiosa.

Para a Santa Missa, haverá a possibilidade de cantar o Glória, recolhimento da coleta em honra ao beato. Já as outras orações, o prefácio, as antífonas e leituras bíblicas são extraídas em comunhão com os pastores para a memória de um Papa.

Se ocorrer num domingo durante o ano, para as leituras bíblicas, se poderá escolher textos adequados pela Comunidade dos pastores para a primeira leitura, Salmo responsorial e ao Evangelho.

As inscrições do novo Beato nos Calendários particulares

Se dispõe que, no Calendário próprio da Diocese de Roma e das dioceses da Polônia, a celebração do Beato João Paulo II, seja registrada no dia 22 de outubro e celebrada, a cada ano, como memória.

Sobre os textos litúrgico, se concede como própria a oração da comunidade e a segunda leitura do Oficio das leituras, com seu responsório. Os outros textos são escolhidos na Comunhão de pastores, para a memória de um Papa.

Quanto aos outros Calendário próprios, a requisição da memória facultativa do Beato João Paulo II poderá ser apresentada pela Congregação das Conferências dos Bispos para o seu território, pelo Bispo para a sua diocese e pelo Superior Geral para a sua família religiosa.

Dedicação de uma igreja a Deus em honra ao novo beato

A escolha do Beato João Paulo II como titular de uma igreja prevê induto da Sede Apostólica  (cf. Ordo dedicationis ecclesiae, Praenotanda, nº 4), exceto quando já esteja inscrita no calendário particular: neste caso, não é necessário o induto, pois na igreja na qual ele é titular, está reservado para o grau de festa (cf. Congregatio de Cultu Divino et Disciplina Sacramentorum, Notificatio de cultu Beatorum, 21 de maio de 1999, nº 9).

Não obstante qualquer disposição em contrário.

Da Congregação para o Culto Divino e a Disciplina dos Sacramentos, 2 de abril de 2011

Acesse
.: Editoria especial sobre beatificação de João Paulo II


Setenário>> 4ª dor de Maria Santíssima: Maria encontra Jesus e o segue até o Calvário.



Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.


Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Setenário>> 3ª dor de Maria Santíssima: Maria perde seu amado filho e o encontra entres os doutores no Templo de Jerusalém.





Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.


Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

2ª Dor de Maria Santíssima: A fuga para o Egito com São José e o menino Jesus.



Oração: Vinde Espírito Santo...

Oração Preparatória: Ó Virgem Santíssima, mãe de Deus e mãe dos pecadores, cheia de dores e amarguras, pelo intenso martírio que sofrestes ao pé da cruz, nas três horas de agonia do Vosso bendito filho, Jesus, dignai-vos nos obter o perdão das nossas inumeráveis culpas, e visto que somos filhos de vossas dores, assisti-nos a todos em nossa última agonia, para que por vossa intercessão passam nos ser aplicados os merecimentos da Sagrada Paixão e morte do vosso amado filho, Jesus, e alcançarmos ter parte na vossa glória no céu. Amém.

Reza-se 7 ave-marias em honra das 7 dores de Maria Santíssima.


Oferecimento: Ó Virgem dolorosa, nós vos oferecemos estas sete ave-marias em memória de vossas sete dores. Alcançai-nos a graça de pela devoção às vossas sete dores participarmos dos infinitos merecimentos da Sagrada paixão e morte de Jesus. Amém.

Rogai por nós Virgem Mãe das Dores.
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo.

Oremos: Ó Deus, em Vossa Paixão, segundo a profecia de Simeão, uma espada de dor transpassou o coração terníssimo da gloriosa Virgem Maria, Vossa Mãe, concedei-nos propício, que celebrando com veneração a lembrança de suas dores, possamos alcançar o feliz efeito de Vossa paixão. Vós que sendo Deus, viveis e reinais pelos séculos dos séculos. Amém.

sábado, 9 de abril de 2011

VAMOS REZAR O SETENÁRIO DAS DORES DE NOSSA SENHORA?


1ª. DOR: “A Profecia do Velho Simeão” 
(Lc 2, 25 - 35)



Celebrante: A nossa proteção está no Nome do Senhor.
      Todos: Que fez o Céu e a Terra.

Saudação: Salve Virgem Dolorosa,
                Amparo dos desamparados,
                Dai-nos pelas Vossas dores,
                A dor de nossos pecados.

Celebrante:  Em memória da primeira dor, da aflição que padeceu Maria
                  Santíssima, quando apresentando seu Filho no templo, ouviu
                  dos lábios do Profeta Simeão: “Este menino está destinado a
                  ser ocasião de queda e elevação de muitos em Israel e sinal
                  de contradição. Quanto a ti, uma espada atravessará tua
                  alma! Assim serão revelados os pensamentos de muitos
                  corações “. (Lc 2,34-35).

Todos: Ave Maria...

Oferecimento: Senhora das Dores, Mãe de Deus e nossa, humildemente vos oferecemos esta Ave Maria, em reverência de todas as vossas dores e especialmente pela aflição que padecestes , quando apresentando Vosso Filho no templo, ouvistes dos lábios do Profeta Simeão que uma espada de dor haveria de traspassar a Vossa alma. Diante de tão doloroso quadro, contemplamos a maldade do pecado e o amor infinito de Vosso Filho para com a humanidade pecadora. Por Vossa clemência concedei-nos a graça... (pausa para intenções). Recebei-nos em vossos braços na hora da morte para que vendo a Jesus, participemos convosco das alegrias celestiais. Assim seja!

Celebrante: O Divino Auxílio seja sempre enviado a todos nós
Todos: Amém.               
Canto final: “Estava a Mãe Dolorosa”

Fonte: http://www.catolicanet.com

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Jesus eu confio em vós!



Quando Jesus Misericordioso no dia 22 de fevereiro de 1931 pediu a Santa Faustina que pintasse uma Imagem de acordo com o modelo que ela estava vendo, pediu-lhe que escrevesse esta frase: “Jesus, eu confio em Vós”. Inicialmente ela teve dúvidas, se deveria ser esta frase mesmo a constar no quadro. Seu diretor espiritual pediu-lhe que perguntasse a Jesus se deveria escrever no quadro “Jesus, Rei de Misericórdia” ou outra. E Jesus lembrou-lhe estas palavras: “Jesus eu confio em Vós”.
Esta frase é como uma síntese da espiritualidade da Misericórdia e ela quer nos dizer a atitude que Jesus espera de cada um de nós: confiança absoluta nele e na sua Misericórdia. Ele mesmo disse certa vez: “A pessoa que confia em mim, é a mais feliz, porque eu mesmo cuido dela”.
Pe. Antônio Aguiar

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Você não está só

Leia e reflita sobre este pensamento de Santa Faustina: 


“Nos maiores suplícios da alma sempre estou sozinha, mas não sozinha, porque Convosco, ó Jesus, mas aqui estou falando das pessoas. Nenhuma pessoa humana compreende o meu coração, mas não me admiro disso agora, porque antigamente me admirava que as minhas intenções fossem condenadas e mal compreendidas, mas agora não me admiro disso absolutamente. As pessoas não sabem perceber a alma, elas vêem o corpo e julgam de acordo com o corpo, mas, assim como o céu está distante da Terra, também distantes estão os pensamentos de Deus dos nossos pensamentos.” 


(Diário 1445)



quarta-feira, 6 de abril de 2011

Obras de Misericórdia


 
  Na devoção à Divina Misericórdia a prática das Obras de Misericórdia quer corporais quer espirituais são de capital importância. Sem a confiança na Misericórdia e sem a prática das obras de Misericórdia pedidas por Jesus não existe uma verdadeira devoção à Misericórdia.“Se por teu intermédio peço aos homens o culto à Minha Misericórdia, por tua vez deves ser a primeira a distinguir-te pela confiança na Minha Misericórdia. Estou exigindo de ti atos de misericórdia, que devem decorrer do amor para comigo…”.Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda a palavra e a terceira a oração. “(D. 742)A Igreja classificou as obras de Misericórdia em duas categorias:

a) Obras de Misericórdia corporais
1-Dar de comer a quem tem fome;
2-Dar de beber a quem tem sede;
3-vestir os nus;
4-visitar os doentes;
5-visitar os presos;
6-acolher os peregrinos;
7-enterrar os mortos.

 b)Obras de Misericórdia Espirituais
1-dar bom conselho;
2-corrigir os que erram;
3-ensinar os ignorantes;
4-suportar com paciência as fraquezas do próximo;
5-consolar os aflitos;
6-perdoar os que nos ofenderam;
7-rezar pelos vivos e pelos mortos.