quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"24 de setembro dia de Nossa Senhora das Mercês"


A invocação ou nome de Nossa Senhora das Mercês é uma a mais entre as muitas que são dadas à única Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo e, por isso, mãe espiritual de cada cristão e de toda Igreja. Esta invocação das Mercês data aproximadamente de 1218, quando os maoemetanos dominavam parte da península Ibérica e faziam incursões às terras, praianas da França e Itália e nos mares assaltavam as embarcações para, de toda forma que podiam, roubar, matar e levar para o cativeiro da África, os homens, mulheres e crianças que encontravam. Os cristãos capturados eram submetidos a trabalhos forçados e à dura escravidão (daí as correntes nas mãos dos anjinhos aos pés de Nossa Senhora das Mercês), da qual podiam livrar-se, renunciando a fé Católica e abraçando as doutrinas e costumes muçulmanos. Diante de tamanho sofrimento, muitos terminavam fazendo a vil troca de Cristo e sua Igreja por Maomé e seus costumes. Nossa Senhora, compadecida dos seus filhos e filhas, aparece a três jovens: Pedro, Raimundo e Jaime e os convida para que fundem uma Ordem encarregada de socorrer os pobres cristãos e mantê-los na fé e nos costumes. Os três jovens levaram a notícia ao Bispo focal, este ao Papa, e receberam autorização da Igreja para fundarem a "Ordem de Nossa Senhora das Mercês". No dia 10 de Agosto de agosto de 1218, o Bispo de Barcelona (Espanha), D.Berenguer de Palou, na própria catedral, na presença do rei Jaime I de Aragão e muita gente, Pedro Nolasco e Companheiros faziam a Deus solene entrega de suas vidas para dedicarem-se à Redenção e ajuda dos cristãos na escravidão dos maometanos. A Ordem nasceu, cresceu e espalhou-se em seguida pelo mundo inteiro, tendo como carisma o resgate dos cativos. Desse fato surgiu a devoção a Nossa Senhora das Mercês, cuja festa litúrgica se celebra aos 24 de setembro. Hoje são outras as escravidões: consumismo, comodismo, secularismo, individualismo, depressão, angustia, medos, desemprego, violência, vícios, fome, divisão, desagregação familiar... Que Nossa Senhora das Mercês, ela que nos deu a grande mercê, seu filho Jesus Cristo, interceda por nós e nos ajude a vencer as escravidões do mundo atual.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"Lançarmos tudo o que somos em Jesus, o Mestre misericordioso"


Vivemos em mundo onde as pessoas só pensam em si mesmas, pensam em seu bem-estar, pensam no seu melhor. Já não se fala em ajudar os outros, a sequer prestar um serviço voluntário, um serviço ao mais necessitado. Parece que tudo gira em torno do "maldito" dinheiro; pois quando se fala em prestar um serviço j´pa se pensa logo em quanto "vou ganhar".

Pois é, amados de Deus. A sociedade hoje esqueceu de como deve ser imagem e semelhança de seu cridor, imagem daquele homem simples que foi Jesus de Nazaré.

Jesus que mesmo tendo todo poder nas suas mãos, toda hontra e toda glória no seu trono habitado por anjos de todas as dominações dando a ele toda realeza merecida por excelência, desce até aos pecadores. Mesmo sendo Deus, desce até nós, mortais miseráveis, para nos fazer compreender que o verdadeiro sentido da vida está n'Ele, e o modelo a ser seguido é seu maravilhoso coração, até hoje por nós é negago, é esquecido, é humilhado.

É momento de pararmos para pensar: "Estou sendo prestativo com os outros como Jesus um dia foi? Será mesmo que enfrentamos nossos problemas, nossas misérias nos lançando com tudo o que somos e temos no humilde Jesus de Nazaré? "

Amados, analisemos estas perguntas com humildade e desagravo a Jesus, nosso Salvador Miserciordioso. E comoPedro professemos: "A quem iremos Senhor? só Tu tens palavras de Vida Eterna"! E nisso vamos tornar sim, modelos do Justo Jesus, homem perseguido e humilhado, mas que triunfou sobre todos os seus inimigos, e dentro deles a morte, para nos mostrar que a salvação do mundo está em quem coloca a sua esperança na vida, e essa Vida se chama Jesus.


Shalom Irmãos!

Com carinho,

Lucas Leonardo Fagundes.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"CORAÇÃO DE JESUS, UMA PORTA ABERTA! Refúgio para os pecadores"



“Chegando, porém, a vez de Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (João 19, 33-34).
Jesus foi transpassado quando já estava morto. Seu Corpo estava frio e rígido. Diferente de um corpo que está vivo. Tocando nosso corpo percebemos o calor que dele sai e que não está rígido. Quando se corta um cadáver ele não volta a “colar-se”. Os cortes “não fecham”. O que foi aberto, assim fica. Se são forçadas, as partes até se encostam, mas não “colam” mais. Cadáver aberto fica aberto para sempre.
Jesus quis que Seu Coração fosse aberto, justamente, depois que Ele estava morto. Assim não poderia fechar-se mais. Depois de transpassado pela lança continuou e continuará para sempre aberto. É uma porta aberta. Casa com porta aberta é como se não tivesse porta. Quem quiser entra e sai na hora que bem entender. Casa com porta aberta passa a ser casa de todos, indistintamente.
Qualquer pessoa pode ir a uma praia. São tantas! A praia é uma “porta aberta”. Vai quem quer e quando quer. Assim também é o Coração de Jesus: praia de todos. Está aberto para todos, indistintamente. Porta aberta que nunca mais se fechou. Refúgio e abrigo para todos os pecadores.
Nossa sociedade, a cada dia, ergue muros mais altos e reforça a segurança para que não entrem “pessoas de má índole”. Jesus adotou outra “política”: “Quando eu for levantado da terra, atraírei todos os homens a mim” (João 12, 32). E disse mais “Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mateus 9,13).
Que bom que esta é a “estratégia” de Jesus Cristo: “Olharão para aquele que transpassaram” (cf. João 19, 37). Ele nos manda olhar para o Transpassado. No perigo, na chuva, na agonia, na aflição, no desespero… que bom encontrar uma porta aberta. Melhor ainda: a porta de um Amigo. Ainda melhor se a porta é a do Coração do próprio Deus, que morreu na cruz por todos nós.
“Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” (Hebreus 4, 16). Entremos como miseráveis pecadores nesta casa e sairemos de lá com a graça de termos cada dia mais um coração semelhante ao de Jesus. Quem entra e permanece nessa casa, certamente tem seu coração curado e renova as suas forças para amar sempre mais intensa e efetivamente aos irmãos.
Coragem, adentremos! A porta está aberta. O Dono está nos convidando e atraindo!


Padre Alir Sanagiotto, SCJ

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"São José, amigo e intercessor."


É uma grande alegria para mim partilhar uma descoberta que fiz há uns anos, em agosto de 1999.
No dia do meu aniversário, na minha oração, pedi ao Senhor que manifestasse o seu plano em relação ao meu estado de vida. Se fosse o matrimônio, que Ele me mostrasse o homem que havia guardado para mim e que este fosse um José, um homem de Deus. Naquele momento, senti fortemente a presença silenciosa de São José participando daquela conversa com Jesus. Eu tinha vivido outros relacionamentos, mas ainda não havia experimentado a beleza de um namoro a três, com Deus. Estava há um tempo “sozinha” e várias vezes ouvia incentivos do tipo: “Mas você é tão jovem, por que não procura um namorado?” Sentia falta de alguém ao meu lado, mas desejava esclarecer qual seria a vontade de Deus, pois já havia compreendido que esta era a minha felicidade.
Uma semana depois, voltando de uma vigília, fui deixar uma vizinha em sua casa. Ela pediu que aguardasse e foi buscar meu presente “atrasado”. Antes de me dar, ela disse: “Eu perguntei a Deus o que Ele queria que eu lhe desse e Ele insistiu em São José. Fiquei em dúvida, mas quando fui até à loja, a vendedora me disse: “Por que você não dá a essa jovem uma imagem de São José? Então eu vi que era isso mesmo”. Agradeci, muito feliz, e fui embora. O Senhor tinha ouvido a minha oração. Entendi também que Ele não me dava somente uma imagem de São José, mas me fazia descobrir um amigo e intercessor. Esse era o melhor presente. Até então, eu não recorria muito aos santos, somente a Nossa Senhora, nossa Mãe querida.
Alguns meses depois, começaram a acontecer alguns encontros entre mim e um rapaz, nas missas diárias, em diferentes Igrejas. Era muito engraçado porque os encontros passaram a ser freqüentes, até que no dia de Finados, fui a uma capela perto de casa para a missa das 18h, mas nesse dia começara 17h30. Então fui para a missa das 19h na Capela da Base Aérea, com minha irmã e meu cunhado. Não sabia que o rapaz estava ali. Na hora da comunhão, uma surpresa: ele estava na outra fila, ao meu lado. Percebi que não era apenas coincidência, mas a providência de Deus queria nos dizer algo. Após uns dias, através de meu cunhado, começamos a nos falar por telefone e descobri que seu nome era José Carlos. Soube que naquele dia de Finados, ao visitar o túmulo de seu pai José, ele pediu a sua intercessão no céu nessa intenção. Algum tempo depois, começamos a namorar e aos poucos cada vez mais a certeza do plano de Deus para nós se confirmava.
Na nossa caminhada, várias vezes experimentamos a paternidade e intercessão de São José. Em 2002, tivemos a graça de participar da Jornada Mundial da Juventude em Toronto, no Canadá. Grande foi a nossa alegria quando soubemos que em Montreal, no Canadá, existe o Oratório de São José – o maior santuário do mundo dedicado a este santo, no Mont Royal. E quando soubemos que uma das paradas de nossa excursão seria lá, vimos mais uma providência intermediada por São José. A visita ao Oratório foi um momento inesquecível, participamos da celebração eucarística e entregamos nossos planos a Deus, pelas mãos de São José.
Planejávamos casar em janeiro de 2004, mas só pudemos noivar em outubro e não dava tempo. Quando ainda estávamos decidindo a data, um dia minha mãe me falou que conversando com minha irmã por telefone, ela disse: “Por que eles não casam no dia de São José?”. Quando a sugestão chegou aos meus ouvidos, na mesma hora entendi que o atraso no noivado foi mais uma providência para casarmos no dia em que toda a Igreja celebraria São José. Nada mais justo!
Na manhã do dia 19 de março de 2004, aos pés de Jesus, Maria e, é claro, São José, celebramos o nosso matrimônio. Foi uma cerimônia muito bonita, um derramamento de graças, num lindo dia de sol, porque nosso amigo também segurou a chuva... E para completar, no final da tarde, antes de viajarmos para nossa lua-de-mel, ainda fomos abençoados por São José na porta de casa. Exatamente neste ano, a procissão em homenagem ao santo que acontece na paróquia do nosso bairro, “resolveu” passar por lá.
Em março de 2005, na segunda-feira após o feriado de São José, recebi a notícia da minha demissão. Foi um momento muito difícil, pois gostava do meu trabalho e ganhava bem. Quando entrei no carro, ainda no estacionamento da empresa, entreguei tudo nas mãos de Deus. Estávamos tentando ter um filho, pois sentíamos que havia chegado o tempo. Mesmo desempregada, seguimos em frente e engravidei no final de abril. Passada a euforia da gravidez, começaram a vir os medos e as incertezas. Mas não adiantava procurar emprego grávida. Em maio, fiz um concurso federal e fui aprovada no 51o lugar, só que eram apenas 44 vagas. Depois que saiu o resultado, telefonava todos os meses para saber quando chamariam os aprovados. A única coisa que me diziam era que não tinham previsão e nem sabiam se chamariam mais que o número de vagas. Vi que o melhor mesmo era rezar e confiar na providência de Deus. Em dezembro, no dia de Nossa Senhora de Guadalupe, recebi a carta de convocação. Chorei de alegria por mais uma manifestação da providência de Deus. E tenho a certeza de que Nossa Senhora e São José advogaram juntos essa causa. Assumi o emprego no começo de janeiro e dez dias depois, nasceu o primeiro fruto do nosso amor: o pequeno Davi José. Deus é fiel e cuida de nós!

Bendita seja a Providência Divina que nunca nos falta!


Obrigada, Senhor, por ter me ajudado a descobrir em São José um grande amigo e intercessor!


Liliana Vale Bomfim Façanha

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"ASSUMA O QUE É SEU; O QUE DEUS LHE DEU!"


Muitas vezes, somos enganados pelo inimigo de Deus e pela nossa consciência, a qual nos faz viver uma falsa “autopiedade”. Vivemos reclamando da vida em meio aos pequenos problemas diários, diminuindo-nos e negando os dons que o próprio Senhor nos deu e dá.

Não é diferente para os que seguem e servem a Cristo. Todos nós, membros de congregações, Comunidades Novas e da Renovação Carismática Católica, entre outros, por vezes, deixamos de assumir a experiência do encontro pessoal com Cristo e da efusão do Espírito Santo. Ficamos aguardando “grandes” manifestações enquanto que os detalhes da evangelização vão se perdendo.

No início da sua Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo nos diz: “Paulo, chamado a ser apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus [...]” e ainda “Nele fostes ricamente contemplados com todos os dons, com os da palavra e os da ciência […]. “Assim, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, não vos falta dom algum” (I Coríntios 1, 1.5.7).

Hoje, o meu convite a você, meu irmão e irmã, é assumir que a escolha é de Deus, é graça de Deus.

Assim como você nasceu com essa cor de olhos, esse estilo de cabelo, essa altura, etc., o Senhor também lhe deu características espirituais, que são presentes. Tenho aprendido que a profecia só se cumpre na vida de alguém quando essa pessoa a assume e corre atrás dela.

Se você, ministro do Senhor, depara com o sentimento de incapacidade ou de indignidade, eu quero lhe dizer: de fato, você é incapaz e indigno por si só, mas, quando há o chamado, é o Senhor quem o capacita e utiliza instrumentos frágeis para demonstrar Seu poder.

Independentemente do que você faz na sua comunidade paroquial, saiba que o seu seguimento é vontade do Todo-poderoso, sim!

Deus quis e quer, então, assuma! Se você já recebeu a efusão do Espírito Santo, você é portador de todos os dons. Claro que um ou outro se manifestam com mais facilidade, mas sabemos que assim como os dons naturais são aperfeiçoados à medida que os praticamos (tocar violão, pintar, etc), o mesmo acontece com os dons espirituais. Portanto: Assuma-os!

Assuma o que é seu, o que Deus lhe deu, pois “o chamado e os dons de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11,29).

Como diz uma linda canção “abraça o que é teu, permanece fiel, luta sem desanimar!”

Eu assumo. E você?!
Com orações,

Seu irmão,
Emanuel Stênio

Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"As Glórias de Maria"


O livro de Santo Afonso, Glórias de Maria, é riquíssimo em citações. É com palavras de outros que descreve a grande misericórdia, o extraordinário poder de Maria. Como ele mesmo confessa, passou dez anos colhendo citações nos livros de numerosos autores, tirando deles os trechos mais belos, mais tocantes, mais convincentes sobre a Mãe de Deus.

Por assim ser, vamos postar alguns trechos para que você possa refletir sobre as glórias de Maria e não deixe de reconhecer como é grande o seu amor e sua misericórdia por nós.

"Quando a Santíssima Virgem concebeu o Divino Verbo e deu à luz, obteve metade do reino de Deus, tornou-se a Rainha da Misericórdia e Jesus ficou sendo o Rei da justiça. O Eterno Pai deu ao Filho o ofício de julgar e punir, e a Mãe o ofício de socorrer e aliviar os miseráveis."

"Tão misericordiosa é Maria, que não há na terra criatura que deixe de participar-lhe dos favores e das bondades. Assim revelou esta mesma Virgem amabilíssima a Santa Brígida: Eu sou a Rainha dos céus e Mãe da Misericórdia; para os justos sou alegria e para os pecadores sou a porta por onde entram para Deus. Não há no mundo pecador tão perdido que não participe da minha misericórdia; pois, por minha intercessão, todos são menos tentados do que, aliás, haviam de ser."

"Os filhos de Maria, escreve Ricardo, imitam-lhe a pureza, a humildade, a mansidão, e a misericórdia.""A oração na boca do pecador, ainda que não seja especiosa, porque lhe falta a companhia da caridade, contudo é útil e frutuosa para tirá-lo do pecado. Porque, como ensina São Tomás, a oração do pecador na verdade não tem merecimento, mas é muito apta para impetrar a graça do perdão."

"Como diz São Roberto Belarmino, Cardeal, esperamos pela sua intercessão obter o que não alcançaríamos só com nossas orações. Invocamo-la, observa Suárez, para que a dignidade da intercessora supra a nossa falta de mérito. De modo que, continua ele, invocar a Virgem com tal esperança não é desconfiar da misericórdia de Deus, senão temer pela própria indignidade."

"Cristo, como juiz tem o ofício de punir; a Virgem, como padroeira tão somente tem o de compadecer-se. Quer isso dizer que achamos a salvação mais depressa junto à Mãe que junto ao Filho. Não porque Maria tenha mais poder que Jesus Cristo, nosso único Salvador, o qual com seus méritos nos obteve e ainda obtém a salvação. O motivo, ao contrário,é que em Jesus, vemos também nosso Juiz cujo ofício é castigar os ingratos. Ao recorrermos a Ele, certamente nos pode faltar a confiança. Indo a Maria, cujo ofício outro não é que o de compadecer-se de nós como Mãe da Misericórdia e de proteger-nos como nossa advogada, parece que nossa confiança se torna maior e mais segura."

"Não há dúvida, Jesus é o único medianeiro de justiça entre Deus e os homens, o único que em virtude dos próprios méritos nos pode obter graça e perdão, e de acordo com suas promessas também o quer. Mas como em Jesus Cristo reconhecem e temem os homens a majestade divina, aprouve a Deus dar-nos outra advogada a quem recorrer com maior confiança e menor receio. E temo-la em Maria, fora de quem não acharemos outra nem mais poderosa para a Divina Majestade, nem mais misericordiosa para conosco."

"Os olhos do Senhor estão sobre os justos, já dizia Davi (Sl 33,16). Mas os de nossa Rainha, dis Ricardo de São Lourenço, estão voltados tanto sobre os justos como sobre os pecadores. São olhos de mãe os olhos de Maria, acrescenta ele, e a mãe vela não só para que o filho não caia, senão também para levantá-lo após a queda."

"Depois do nome de Jesus, nenhum outro há no qual resida socorro e salvação para os homens, como no excelso nome de Maria."

"Se são grandes os nossos pecados, maior ainda é o poder de Maria.""Maria enriquece seu Filho com os despojos que arranca ao demônio. Deus confiou a Maria o Coração de Jesus para que Ela o faça amar pelos homens, comenta Cornélio a Lápide, e assim não lhe faltarão despojos, isto é, almas conquistadas. Porque Maria o enriquece de almas, das quais despoja o inferno, livrando-as do demônio com o seu poderoso socorro. Por isso, recorrer a Maria é um meio seguríssimo para vencer todos os assaltos do inferno."

"Pelos merecimentos de Jesus Cristo foi concedida a Maria a grande autoridade de ser medianeira de nossa salvação, não de justiça, mas de graça e intercessão, como bem lhe chamou Conrado da Saxônia com o título de: Fidelíssima medianeira de nossa salvação."

"Para a glória do martírio, segundo Tomás, basta que uma pessoa leve a obediência ao ponto de oferecer-se à morte. Maria, no sentir do Abade Oger, foi mártir não pelas mãos dos algozes, mas sim pela acerba dor de sua alma. Se não lhe foi o corpo dilacerado pelos golpes do algoz, foi seu bendito coração transpassado pela Paixão de seu Filho. E essa dor foi suficiente para dar-lhe não uma, porém mil mortes. Vemos por aí que Maria não só foi verdadeiramente mártir, mas que seu martírio excedeu a todos os outros por sua duração. Pois que foi sua vida senão um longo e lento martírio?"

"Segundo São Boa ventura, as mesmas chagas que estavam espalhadas pelo corpo de Jesus, se achavam todas reunidas no coração de Maria. Assim, a Virgem, por sua compaixão para com o Filho, em seu terno coração foi flagelada, coroada de espinhos, carregada de opróbios, pregada à cruz. Nos mártires o amor era um consolo nos sofrimentos, em Maria, pelo contrário, cresciam as penas e o martírio na proporção de seu amor."

"Se, pois, Jesus e sua Mãe Santíssima não recusaram sofrer por nosso amor pena tão atroz, durante a vida toda, não é justo que nos queixemos em nossos pequenos padecimentos."

"De todas as virtudes é a humildade o fundamento e a guarda, lê-se com razão nos sermões sobre a Salve Rainha. Sem humildade, não há virtude que possa existir numa alma. Possua embora todas as virtudes, fugiriam todas ao lhe fugir a humildade."

"Afirma São Bernardo que Maria, pelo amor à oração e ao retiro, estava sempre atenta em fugir ao trato com o mundo. A palavra de Deus, dizia Filon, é ouvida em lugar silencioso. O próprio Deus declara, por boca de Oséias: Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2,14). Assim é, confessa São Bernardo; pois a solidão e o silêncio, que se gozam no retiro, convidam a alma a deixar com o pensamento a terra, e a meditar nos bens celestiais."

"Refere Auriema que a Santíssima Virgem prometeu a Santa Matilde uma boa morte, se rezasse todos os dias 3 Ave- Marias, em honra de seu poder, de sua sabedoria e de sua bondade."

"Segundo Padre Crasset, a Virgem revelou a uma alma santa que não se lhe pode oferecer coisa mais cara do que a santa comunhão, porque é aí que o Salvador colhe nas almas os frutos de sua Paixão."

"É preciso rezar o terço com devoção, sem esquecer o que a Santíssima Virgem disse a Santa Eulália: Cinco dezenas, disse-lhe a Senhora, recitadas com pausa e devoção, me são mais agradáveis do que quinze, ditas às pressas e com menor devoção."

"A Santa Igreja consagrou à Virgem o sábado, porque nesse dia ela se conservou firme na fé, depois da morte de seu Filho, diz um venerável escritor nas obras de São Bernardo. Não deixam, por isso, os servos de Maria de oferecer-lhe algum obséquio particular, especialmente o jejum (ou qualquer outra mortificação)."

"Diz o Padre Ségneri que o demônio não achou meio melhor para consolar-se das perdas que sofreu com a extinção da idolatria, que fazendo perseguir as imagens pelos hereges."Oração de Santa Isabel a Deus para contemplar a mãe do Redentor:Conserva-me os olhos para vê-la, a língua para louvá-la, as mãos e os pés para servir, e os joelhos para adorar em seu seio, o Divino Filho.


Fonte: Livro Glórias de Maria de Santo Afonso de Ligório, 18º ed., Editora Santuário, Aparecida-SP.


Clique no link e ouça na íntegra:

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não espere que os outros mudem. Mude você!


Não deixe que a mágoa, a raiva, o ódio e o ressentimento cresçam e façam mal a você. Sabe como eu faço para isso não acontecer? Luto para não alimentar o mal. Clamo pelo Sangue de Jesus constantemente, pelo poder das Suas cinco chagas sobre mim, pelas pessoas e situações.
É fundamental rezar intensamente por aqueles que nos agridem, pedindo a Deus que os abençoe. É importantíssimo abençoá-los e louvar por aquilo que essas pessoas são e representam. Os demais nem precisam perceber que estamos em oração, basta pedir a Deus a graça de olhar as pessoas nos olhos com os olhos d’Ele. Assim, o nosso coração ama e expressa amor.
Quando descobrimos qualidades nas pessoas, neutralizamos o mal, passamos a enxergá-las com outros olhos e o amor nos vence. De maneira alguma devemos ressaltar os defeitos de quem quer que seja, pois todos trazemos traços do rosto de Deus Pai.

Precisamos ressaltar o bem no outro.
Nunca espere que os outros mudem! Mude você! Ao mudarmos para melhor, as coisas começam a se modificar dentro de nós e as pessoas à nossa volta também!


Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

NÃO DEIXE DE LER A BÍBLIA


Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa.

E nos tempos em que vivemos, isso é premente.Assim como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus.

Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo!Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.

Deus o abençoe!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib.