sábado, 7 de novembro de 2009

"RAIOS DE MISERICÓRDIA"

"Ó Jesus, Hóstia viva, Vós sois minha Mãe, vós sois tudo para mim! Com simplicidade e amor, com fé e confiança me aproximarei de Vós, Jesus. Repartirei Convosco tudo, como uma filha com a sua mãe amorosa - as alegrias e o sofrimento -, numa palavra: TUDO".
(Diário 230)

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

"RECICLEMO-NOS POR AMOR AO AMOR"


OLá amados de Deus!... Quanto tempo, heim?...

Pois é finalmente, apareci!

Hoje trago um assunto diferente! Acordei com uma proposta de me renovar aos poucos, sabem? acho que para ser cristão é preciso renovar, reciclar, pois vaso torto nunca se endireita (será que tem haver?... risos)! E Deus precisa de filhos fortes, sarados em seu amor. A proposta é começar aos poucos a transformar mesmo o homem chato que há em nós para ai sim, surgir hoje uma pessoa totalmente lapidada de suas misérias e seu mundinho fechado.

É PRECISO OLHAR NOVOS HORIZONTES COM AJUDA E O AUXÍLIO DE NOSSO JESUS MISERICORDIOSO.

Comecemos hoje, passo-a-passo, a nos relacionarmos melhor com os nossos dentro de casa, no trabalho, na faculdade...e assim hoje ser um pouquinho melhor do que fui ontem, amanhã ser um pouquinho melhor do que fui hoje e assim sucessivamente.

É difícil? não falei momento algum que era fácil. Mas impossível, não é!


Vamos começar juntos, então?!

boa sorte! risos...

Há... já ia me esquecendo! Santa Teresinha trilhou um caminho mito lindo em sua vocação chamado "infância espiritual". Ali ela vivia fazendo um gesto solidário como crinça, simples, pura, humilde... mas tudo por amor ao Amor Misericordioso. Podemos copiá-la!


Vai ser interessante!


Unido com vocês ao amor Misericordioso,

Lucas Fagundes.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

"ENCONTRO COM OS DEVOTOS E APÓSTOLOS DA DIVINA MISERICÓRDIA'


“Nenhuma alma terá justificação enquanto não se dirigir, com confiança, à minha misericórdia”. Esta é uma das frases que Jesus disse à Santa Faustina e que está registrado no diário da religiosa que é considerada a Santa do Santíssimo Sacramento.




Neste final de semana, entre os dias 23 e 25 de outubro, acontece na sede da Canção Nova, em Cachoeira Paulista (SP), o Encontro com os Devotos e Apóstolos da Divina Misericórdia. Com o tema "Cinco formas de praticar as obras de misericórdia", o evento contará com a celebração da Santa Missa, terço, orações e adoração ao Santíssimo Sacramento.Presenças: Padre Ednilson de Jesus Dantas Santuário da Divina Misericórdia – Curitiba (PR)Padre Antônio Aguiar Comunidade Divina Misericórdia – Rio de Janeiro (RJ)Eliana e Ricardo Sá Casal de missionários da Comunidade Canção Nova.


ACOMPANHEM ESSE MARAVILHOSO MOMENTO PRA TODOS OS DEVOTOS DA DIVINA MISERICÓRDIA!


E TAMBÉM NÃO PERCAM O ENCONTRO QUE O NOSSO APOSTOLADO ESTARÁ PROMOVENDO NESTE DOMINGO EM ÁGUAS SANTAS NA CAPELA DE SÃO JOSÉ!


PASSE LÁ! TE ESPERAMOS, VIU?


Unido contigo ao amor misericordioso,

Lucas Fagundes.

domingo, 18 de outubro de 2009

"MENSAGEM DO PAPA PARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES 2009"


MENSAGEM DO SANTO PADREPARA O DIA MUNDIAL DAS MISSÕES DE 2009(18 DE OUTUBRO)"As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24)



Queridos irmãos e irmãs,Neste domingo dedicado às missões, dirijo-me antes de mais a vós, Irmãos no ministério episcopal e sacerdotal, e também a vós, irmãos e irmãs do Povo de Deus, para vos exortar a reavivardes a consciência do mandato missionário de Cristo, a fim de fazer com que "todos os povos se tornem seus discípulos" (Mt 28, 19), seguindo as pegadas de São Paulo, o Apóstolo dos Gentios."As nações caminharão à sua luz" (Ap 21, 24). O objectivo da missão da Igreja é iluminar com a luz do Evangelho todos os povos em seu caminhar na história rumo a Deus, para que encontrem n'Ele a sua plena realização. Devemos sentir o anseio e a paixão de iluminar todos os povos, com a luz de Cristo, que resplandece no rosto da Igreja, para que todos se reúnam na única família humana, sob a amável paternidade de Deus.É nesta perspectiva que os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo trabalham, se dedicam, gemem sob o peso dos sofrimentos e doam a vida. Reitero com veemência o que muitas vezes foi dito pelos meus Predecessores: a Igreja não age para ampliar o seu poder ou reforçar o seu domínio, mas para levar a todos Cristo, salvação do mundo. Pedimos só que nos seja dado servir toda a humanidade, sobretudo a mais sofredora e marginalizada, porque acreditamos que "o compromisso de anunciar o Evangelho aos homens de nosso tempo... é sem dúvida alguma um serviço prestado à comunidade cristã, mas também a toda a humanidade" (Evangelii Nuntiandi, 1), que "apesar de conhecer realizações maravilhosas, parece ter perdido o sentido último das coisas e de sua própria existência"(Redemptoris Missio, 2).1. Todos os Povos são chamados à salvação Na verdade, a humanidade inteira tem a vocação radical de voltar à sua origem, que é Deus, em quem e só em quem ela encontrará a sua plenitude por meio da restauração de todas as coisas em Cristo. A dispersão, a multiplicidade, o conflito, a inimizade serão repacificadas e reconciliadas através do sangue da Cruz e reconduzidas à unidade.O novo início já começou com a ressurreição e a exaltação de Cristo, que atrai a si todas as coisas, as renova, as torna participantes da eterna glória de Deus. O futuro da nova criação brilha já em nosso mundo e acende, mesmo se entre contradições e sofrimentos, a nossa esperança por uma vida nova. A missão da Igreja é "contagiar" de esperança todos os povos. Por isso, Cristo chama, justifica, santifica e envia os seus discípulos para anunciar o Reino de Deus, a fim de que todas as nações se tornem Povo de Deus. É somente nesta missão que se compreende e se confirma o verdadeiro caminho histórico da humanidade. A missão universal deve tornar-se uma constante fundamental na vida da Igreja. Anunciar o Evangelho deve ser para nós, como já dizia o apóstolo Paulo, um compromisso urgente e inadiável.2. Igreja peregrinaToda a Igreja, sem confins e sem fronteiras, se sente responsável por anunciar o Evangelho a todos os povos (cf. Evangelii Nuntiandi, 53). Ela, germe de esperança por vocação, deve continuar o serviço de Cristo no mundo. A sua missão e o seu serviço não se limitam às necessidades materiais ou mesmo espirituais confinadas à existência temporal, mas abarcam a salvação transcendente que se realiza no Reino de Deus. (cf. Evangelii Nuntiandi, 27). Este Reino, mesmo sendo em sua essência escatológico e não deste mundo (cf. Jo 18,36), está também neste mundo e em sua história é força de justiça, paz, verdadeira liberdade e respeito pela dignidade de todo o ser humano. A Igreja aspira a transformar o mundo com a proclamação do Evangelho do amor, "que ilumina incessantemente um mundo às escuras e nos dá a coragem de viver e agir e ... deste modo, fazer entrar a luz de Deus no mundo" (Deus Caritas est, 39). Esta é a missão e serviço em que, também com esta Mensagem, chamo a participar todos os membros e instituições da Igreja.3. Missão ad gentesA missão da Igreja é chamar todos os povos à salvação realizada por Deus em seu Filho encarnado. É necessário, portanto, renovar o compromisso de anunciar o Evangelho, fermento de liberdade e progresso, de fraternidade, união e paz (cf. Ad Gentes, 8). Desejo "novamente confirmar que a tarefa de evangelizar todos os homens constitui a missão essencial da Igreja" (Evangelii Nuntiandi, 14), tarefa e missão que as vastas e profundas mudanças da sociedade actual tornam ainda mais urgentes. Está em questão a salvação eterna das pessoas, o fim e a plenitude da história humana e do universo. Animados e inspirados pelo Apóstolo dos Gentios, devemos estar conscientes de que Deus tem um povo numeroso em todas as cidades percorridas também pelos apóstolos de hoje (cf. Act 18, 10). De facto, "a promessa é em favor de todos aqueles que estão longe, de todos aqueles que o Senhor nosso Deus chamar"(Act 2, 39).Toda a Igreja se deve empenhar na missão ad gentes, enquanto a soberania salvífica de Cristo não estiver plenamente realizada: "Agora, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submetido" (Heb 2,8).4. Chamados a evangelizar também por meio do martírio Neste dia dedicado às missões, recordo na oração aqueles que fizeram de suas vidas uma exclusiva consagração ao trabalho de evangelização. Menciono em particular as Igrejas locais, os missionários e missionárias que testemunham e propagam o Reino de Deus em situações de perseguição, com formas de opressão que vão desde a discriminação social até à prisão, à tortura e à morte. Não são poucos aqueles que nos últimos anos morreram por causa do seu "Nome". É ainda de grande actualidade o que escreveu o meu venerado Predecessor, o Papa João Paulo II: "A comemoração jubilar descerrou-nos um cenário surpreendente, mostrando o nosso tempo particularmente rico de testemunhas, que souberam, ora dum modo ora doutro, viver o Evangelho em situações de hostilidade e perseguição até darem muitas vezes a prova suprema do sangue" (Novo Millennio Ineunte, 41).A participação na missão de Cristo, de facto, destaca também a vida dos anunciadores do Evangelho, aos quais é reservado o mesmo destino de seu Mestre. "Lembrem-se do que vos disse: nenhum servo é maior que o seu senhor. Se me perseguiram, também vos hão-de perseguir " (Jo 15, 20). A Igreja faz o mesmo caminho e passa por tudo aquilo que Cristo passou, porque não age baseando-se numa lógica humana ou usando a força, mas seguindo o caminho da Cruz e fazendo-se, em obediência filial ao Pai, testemunha e companheira de viagem desta humanidade. Às Igrejas antigas como às de recente fundação, recordo que são constituídas pelo Senhor como sal da terra e luz do mundo, chamadas a irradiar Cristo, Luz do mundo, até aos extremos confins da terra. A missão ad gentes deve ser a prioridade de seus planos pastorais. Para as Obras Missionárias Pontifícias vai o meu agradecimento e encorajamento pelo seu indispensável trabalho de animação, formação missionária e ajuda económica às jovens Igrejas. Por meio destas instituições pontifícias, realiza-se de forma admirável a comunhão entre as Igrejas, com a troca de dons, na solicitude recíproca e na comum programação missionária. 5. ConclusãoO impulso missionário sempre foi sinal de vitalidade de nossas Igrejas (cf. Redemptoris Missio, 2). É preciso, todavia, reafirmar que a evangelização é obra do Espírito, e que antes mesmo de ser acção, é testemunho e irradiação da luz de Cristo (cf. Redemptoris Missio, 26) através da Igreja local, que envia os seus missionários e missionárias para além de suas fronteiras. Rogo a todos os católicos que peçam ao Espírito Santo que aumente na Igreja a paixão pela missão de proclamar o Reino de Deus e que ajudem os missionários, as missionárias e as comunidades cristãs empenhadas nesta missão, muitas vezes em ambientes hostis de perseguição. Ao mesmo tempo, convido todos a darem um sinal credível da comunhão entre as Igrejas, com uma ajuda económica, especialmente neste período de crise que a humanidade está a viver, a fim de colocar as jovens Igrejas em condições de iluminar as pessoas com o Evangelho da caridade. Sirva-nos de guia em nossa acção missionária a Virgem Maria, Estrela da Evangelização, que deu ao mundo Cristo, luz das nações, para que Ele leve a salvação "até aos confins da terra" (Act 13, 47).A todos, a minha Bênção


Cidade do Vaticano, 29 de junho de 2009.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

"15de Outubro dia de nossa grande mestra de vida espiritual: Santa Teresa de Jesus"


Com grande alegria lembramos, hoje, da vida de santidade daquela que mereceu ser proclamada "Doutora da Igreja": Santa Teresa de Ávila (também conhecida como Santa Teresa de Jesus).Teresa nasceu em Ávila, na Espanha, em 1515 e foi educada de modo sólido e cristão, tanto assim que, quando criança, se encantou tanto com a leitura da vida dos santos mártires a ponto de ter combinado fugir com o irmão para uma região onde muitos cristãos eram martirizados; mas nada disso aconteceu graças à vigilância dos pais. Aos vinte anos, ingressou no Carmelo de Ávila, onde viveu um período no relaxamento, pois muito se apegou às criaturas, parentes e conversas destrutivas, assim como conta em seu livro biográfico. Certo dia, foi tocada pelo olhar da imagem de um Cristo sofredor, assumiu a partir dessa experiência a sua conversão e voltou ao fervor da espiritualidade carmelita, a ponto de criar uma espiritualidade modelo. Foi grande amiga do seu conselheiro espiritual São João da Cruz, também Doutor da Igreja, místico e reformador da parte masculina da Ordem Carmelita. Por meio de contatos místicos e com a orientação desse grande amigo, iniciou aos 40 anos de idade, com saúde abalada, a reforma do Carmelo feminino. Começou pela fundação do Carmelo de São José, fora dos muros de Ávila. Daí partiu para todas as direções da Espanha, criando novos Carmelos e reformando os antigos. Provocou com isso muitos ressentimentos por parte daqueles que não aceitavam a vida austera que propunha para o Carmelo reformado. Chegou a ter temporariamente revogada a licença para reformar outros conventos ou fundar novas casas.Santa Teresa deixou-nos várias obras grandiosas e profundas, principalmente escritas para as suas filhas do Carmelo : “O Caminho da Perfeição”, “Pensamentos sobre o Amor de Deus”, “Castelo Interior”, “A Vida”. Morreu em Alba de Tormes na noite de 15 de outubro de 1582 aos 67 anos, e em 1622 foi proclamada santa.O seu segredo foi o amor. Conseguiu fundar mais de trinta e dois mosteiros, além de recuperar o fervor primitivo de muitas carmelitas, juntamente com São João da Cruz. Teve sofrimentos físicos e morais antes de morrer, até que em 1582 disse uma das últimas palavras: "Senhor, sou filha de vossa Igreja. Como filha da Igreja Católica quero morrer". No dia 27 de setembro de 1970 o Papa Paulo VI reconheceu-lhe o título de Doutora da Igreja. Sua festa litúrgica é no dia 15 de outubro.Santa Teresa de Ávila é considerada um dos maiores gênios que a humanidade já produziu. Mesmo ateus e livres-pensadores são obrigados a enaltecer sua viva e arguta inteligência, a força persuasiva de seus argumentos, seu estilo vivo e atraente e seu profundo bom senso. O grande Doutor da Igreja, Santo Afonso Maria de Ligório, a tinha em tão alta estima que a escolheu como patrona, e a ela consagrou-se como filho espiritual, enaltecendo-a em muitos de seus escritos.


Santa Teresa de Ávila, rogai por nós!

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

"Igreja no Brasil celebra Dia do Nascituro"


A Igreja no Brasil celebra nesta quinta-feira, 8, o Dia do Nascituro. Após a Semana Nacional da Vida, de 1 a 7 de outubro, a Igreja procura destacar a importância do nascituro como ser humano já concebido."Nascituro é a criança que está no ventro materno, desde a fecundação até o seu nascimento. Portanto, aquela que tem o direito de nascer", explica o presidente da Comissão Episcopal para a Vida e a Família da CNBB, Dom Orlando Brandes. Segundo o arcebispo, a vida é muito ameaçada em todo o mundo. "É ameaçada pelo aborto, pela manipulação de células-tronco, pela eutanásia, pela fome, pela violência... Nós precisamos gritar a favor da vida humana". Por este motivo a CNBB instituiu o dia 8 de outubro como o Dia do Nascituro, e a data é celebrada desde 2005. A Igreja sempre se posicionou contra o aborto, enfatiza Dom Orlando, e explica que, além de desrespeitar o princípio básico da vida, este ato prejudica a própria mãe. "Antes de tudo, nós precisamos ser os defensores da vida, em obediência e respeito ao Criador. A vida é um bem primário, fundamental e básico. E o aborto é tirar uma vida humana, de alguém que tem o direito de existir. Além disso, faz muito mal a própria gestante. O aborto prejudica duas vidas, a vida da criança que é eliminada e a vida da mãe que é prejudicada". Para a coordenadora da Pastoral Familiar da Arquidiocese de São Paulo, Ana Maria Carvalho, parece contraditório falar em defesa da vida numa época em que a vida parece descartável. Mas quando se trata em defender o maior direito de todos, o direito a vida, a coordenadora é categórica. "Nós defensores da vida, que lutamos contra a maré, com a graça de Deus temos conseguido celebrar a vida e defendê-la através de celebrações, palestras, atividades paroquiais, para conscientizar as pessoas", comenta.Em todo o Brasil, na semana pela vida e especialmente no dia do nascituro, a Pastoral Familiar intensifica suas atividades, com o objetivo de sempre buscar uma reflexão sobre os diferentes ataques a vida. "Especialmente o problema do aborto, método que fere o direito de quem ainda está por nascer e que desde os primeiros dias de gestação o feto tem direitos, como a dignidade e integridade como pessoa", explica a coordenadora.Ana Maria lembra ainda que outro ataque a vida é a fertilização in vitro, método que segundo ela, produz milhares de embriões e aproveita poucos, como se a vida fosse descartável.A Coordenadora da Pastoral Familiar lembra que em todo o Brasil milhares de pessoas se unem hoje na luta pela vida. "Que Deus nos proteja e nos dê força e coragem para continuar lutando pela vida em todas as suas formas", conclui.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

"Celebrando Santa Faustina"


Celebrar a vida de um santo é celebrar a ação de Deus na vida de uma pessoa. Por isso, celebrar Santa Faustina Kowalska é celebrar a ação de Deus na vida desta mulher simples de nacionalidade polonesa, uma mulher que por sua simplicidade chamou a atenção de Deus recebendo dele uma missão grandiosa: dar a conhecer ao mundo a sua Misericórdia.É reconhecer que Deus pode fazer grandes coisas com instrumentos pequenos e pobres. De fato, Santa Faustina tinha somente o terceiro ano primário, e, na sua vida nunca ocupoui cargos de governo ou de grande importância, mas caracterizou-se pela simplicidade de vida: foi cozinheira, jardineira, sacristã, porteira. Ocupando postos de grande simplicidade, mas procurando ver em tudo o que fazia sempre a vontade de Deus.Reconhecer também que se eu me abrir, se eu permitir que Deus possa toque em mim, não obstante todos os limites de minha natureza: morais, espirituais, físicos e psicológicos, Deus pode fazer de mim um grande santo, pois para ele tudo é possível. Santa Faustina é exemplo de alguém que tendo uma natureza tão forte - era de temperamento colérico-sanguíneo - quando se abre à ação da Misericórdia de Deus é capaz de - entre lutas é claro - permitir que ele assuma o controle do seu temperamento, é capaz de permitir que Deus apesar da fragilidade de sua saúde, sirva-se dela para realizar coisas grandes. A única coisa que Deus precisa da parte de quem deseja ser santo é a abertura da pessoa, é que ela se decida a colaborar com ele. Celebrar Santa Faustina nos ajuda a contemplar isso, e a querer dizer a ele por sua intercessão: “Senhor, também estou aqui. Se quiseres, eu também quero colaborar contigo no processo da minha santificação”.


Padre Antônio Aguiar

(Fundador da Comunidade Anunciadores da Misericórdia)

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

"Como entender Cristo na Hóstia consagrada?"


Só Deus pode 'transubstanciar'



Em todo ser há um conjunto de coisas que podem mudar, como o tamanho, a cor, o peso, o sabor, etc., e um substrato permanente que, conservando-se sempre o mesmo, caracteriza o ser, que não muda. Esse substrato é chamado substância, essência ou natureza do ser. Em qualquer pedaço de pão há coisas mutáveis: a cor, tamanho, gosto, o sabor, a posição, sem que a substância que as sustenta mude; esta substância ninguém vê; mas é uma realidade. Assim, há homens de cores diferentes, feições diferentes, etc.; mas todos possuem uma mesma substância: uma alma humana imortal, que se nota pelas suas faculdades, as quais os animais não têm: inteligência, liberdade, vontade, consciência, psique, entre outros.
Quando as palavras da consagração são pronunciadas sobre o pão, a substância deste muda ou se converte totalmente em substância do Corpo humano de Jesus (donde o nome "transubstanciação"), ficando, porém, os acidentes externos (aparências) do pão (gosto, cor, cheiro, sabor, tamanho, etc.); sendo assim, sem mudar de aparência, o pão consagrado já não é pão, mas é substancialmente o Corpo de Cristo. O mesmo se dá com o vinho; ao serem pronunciadas sobre ele as palavras da consagração; sua substância se converte na do Sangue do Senhor, pelo poder da intervenção da Onipotência Divina.
Isso explica como o Corpo de Cristo pode estar simultaneamente presente em diversas hóstias consagradas e em vários lugares ao mesmo tempo. Jesus não está presente na Eucaristia segundo as suas aparências, como o tamanho ou a localização no espaço. Uma vez que os fragmentos de pão se multiplicam com a sua localização própria no espaço; assim onde quer que haja um pedaço de pão consagrado, pode estar de fato o Corpo Eucarístico de Cristo.
Uma comparação: quando você olha para um espelho, aí você vê a imagem do seu rosto inteiro; se quebrá-lo em duas ou mais partes, a sua imagem não se quebrará com o espelho, mas continuará uma imagem inteira em cada pedaço.
É preciso, então, entender que a presença de Cristo Eucarístico pode se multiplicar, sem que o Corpo do Senhor se multiplique. Isso faz com que a presença do Cristo Eucarístico possa multiplicar (sem que o Corpo d'Ele se multiplique) se forem multiplicados os fragmentos de pão consagrados nos mais diversos lugares da Terra. Não há bilocação nem multilocação do Corpo de Cristo.
O Corpo de Cristo, sob os acidentes do pão, não tem extensão nem quantidade próprias; assim não se pode dizer que a tal fragmento da hóstia corresponda tal parte do Corpo de Cristo. Quando o pão consagrado é partido, só se parte a quantidade do pão, não o Corpo de Jesus.
Assim muitas hóstias e muitos fragmentos de hóstia não constituem muitos Cristos – o que seria absurdo – , mas muitas "presenças" de um só e mesmo Cristo. Analogamente a multiplicação dos espelhos não multiplica o objeto original, mas multiplica a presença desse objeto; também a multiplicação dos ouvintes de uma sinfonia não multiplica essa sinfonia, mas apenas a presença desta.
Por essas razões, quando se deteriora o Pão Eucarístico por efeito do tempo, da digestão ou de um outro agente corruptor, o que se estraga são apenas os acidentes do pão: quantidade, cor, figura, entre outros, e nesse caso, o Corpo de Cristo deixa de estar presente sob os Véus Eucarísticos; isso porque Nosso Senhor Jesus Cristo quis que, nas espécies ou nas aparências de pão e vinho, garantir a Sua presença sacramental, e não nas de algum outro corpo.
A fé católica ensina uma conversão total e absoluta da substância do pão na do Corpo de Cristo; o Concílio de Trento rejeitou a doutrina de Lutero, que admitia a “empanação” de Cristo: empanação, segundo a qual permaneceriam a substância do pão e a do vinho junto com a do Corpo e a do Sangue de Cristo; o pão continuaria a ser realmente pão (e não apenas segundo as aparências), o vinho continuaria a ser realmente vinho (e não apenas segundo as aparências), de tal sorte que o Corpo de Cristo estaria como que “revestido” de pão e vinho. Para o Concílio de Trento e, para a fé católica, esse tipo de presença de Cristo na Eucaristia é insuficiente; é preciso dizer que o pão e o vinho, em sua realidade íntima (substância), deixam de ser pão e vinho para se tornarem a realidade mesma do Corpo e do Sangue de Cristo.
Assim como na criação acontece o surgimento de todo o ser, também na Eucaristia há a conversão de todo o ser. Essa “conversão de todo o ser” é “conversão de toda a substância” ou “transubstanciação”.
Assim como só Deus pode criar (tirar um ser do nada), só Deus pode “transubstanciar”; ambas as atividade supõem um poder infinito que só o Senhor tem.
Para entender um pouco melhor o milagre da Transubstanciação podemos dizer ainda o seguinte: No milagre da Multiplicação dos Pães, Jesus mudou apenas a espécie do pão (no caso a quantidade), mas não mudou a sua natureza, continuou sendo pão. Quando Ele fez o milagre das Bodas de Caná, mudou a natureza da água (passou a ser vinho) e mudou também a sua espécie (cor, sabor, etc); no milagre da Transubstanciação, o Senhor muda apenas a natureza do pão e do vinho (passam a ser seu Corpo e Sangue) sem mudar a espécie (cor, sabor,cheiro, tamanho, etc.).
Tudo por amor a nós; Ele, o Rei do universo, se faz pequeno, humilde, indefeso... nas espécies sagradas do pão e do vinho, para ser nosso alimento, companheiro, modelo, exemplo, força, consolação...

Professor Felipe Aquino.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

"Você já rezou pelo seu Anjo da Guarda"?


Todos nós temos um anjo protetor, que é o nosso Anjo da Guarda, dado por Deus para nos conduzir e guardar em todos os caminhos até o céu.
É maravilhoso sabermos que o Senhor, na sua infinita bondade, põe um anjo ao nosso inteiro dispor para nos servir e para que seja nosso pedagogo. O nosso anjo quer, no dia de hoje e de maneira muito especial, nos inspirar e encorajar a fazer o bem em todos os momentos.
“O Senhor deu uma ordem a seus anjos para em todos os caminhos te guardarem” (Sl 90, 11).
Como está o seu relacionamento com o seu Anjo da Guarda? Conversemos hoje com ele, peçamos perdão pelas nossas indiferenças à sua presença e sejamos dóceis a sua voz, como o Senhor nos ordena: “Vou enviar um anjo que vá à tua a frente, que te guarde pelo caminho e te conduza ao lugar que te preparei. Respeita-o e ouve a sua voz” (Ex 23,20-21a).
“Santo anjo do Senhor, meu zeloso guardador, se a ti me confiou a Piedade Divina, sempre me rege, guarde, governe e ilumine. Amém.”


Luzia Santiago.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"24 de setembro dia de Nossa Senhora das Mercês"


A invocação ou nome de Nossa Senhora das Mercês é uma a mais entre as muitas que são dadas à única Virgem Maria, mãe de Jesus Cristo e, por isso, mãe espiritual de cada cristão e de toda Igreja. Esta invocação das Mercês data aproximadamente de 1218, quando os maoemetanos dominavam parte da península Ibérica e faziam incursões às terras, praianas da França e Itália e nos mares assaltavam as embarcações para, de toda forma que podiam, roubar, matar e levar para o cativeiro da África, os homens, mulheres e crianças que encontravam. Os cristãos capturados eram submetidos a trabalhos forçados e à dura escravidão (daí as correntes nas mãos dos anjinhos aos pés de Nossa Senhora das Mercês), da qual podiam livrar-se, renunciando a fé Católica e abraçando as doutrinas e costumes muçulmanos. Diante de tamanho sofrimento, muitos terminavam fazendo a vil troca de Cristo e sua Igreja por Maomé e seus costumes. Nossa Senhora, compadecida dos seus filhos e filhas, aparece a três jovens: Pedro, Raimundo e Jaime e os convida para que fundem uma Ordem encarregada de socorrer os pobres cristãos e mantê-los na fé e nos costumes. Os três jovens levaram a notícia ao Bispo focal, este ao Papa, e receberam autorização da Igreja para fundarem a "Ordem de Nossa Senhora das Mercês". No dia 10 de Agosto de agosto de 1218, o Bispo de Barcelona (Espanha), D.Berenguer de Palou, na própria catedral, na presença do rei Jaime I de Aragão e muita gente, Pedro Nolasco e Companheiros faziam a Deus solene entrega de suas vidas para dedicarem-se à Redenção e ajuda dos cristãos na escravidão dos maometanos. A Ordem nasceu, cresceu e espalhou-se em seguida pelo mundo inteiro, tendo como carisma o resgate dos cativos. Desse fato surgiu a devoção a Nossa Senhora das Mercês, cuja festa litúrgica se celebra aos 24 de setembro. Hoje são outras as escravidões: consumismo, comodismo, secularismo, individualismo, depressão, angustia, medos, desemprego, violência, vícios, fome, divisão, desagregação familiar... Que Nossa Senhora das Mercês, ela que nos deu a grande mercê, seu filho Jesus Cristo, interceda por nós e nos ajude a vencer as escravidões do mundo atual.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

"Lançarmos tudo o que somos em Jesus, o Mestre misericordioso"


Vivemos em mundo onde as pessoas só pensam em si mesmas, pensam em seu bem-estar, pensam no seu melhor. Já não se fala em ajudar os outros, a sequer prestar um serviço voluntário, um serviço ao mais necessitado. Parece que tudo gira em torno do "maldito" dinheiro; pois quando se fala em prestar um serviço j´pa se pensa logo em quanto "vou ganhar".

Pois é, amados de Deus. A sociedade hoje esqueceu de como deve ser imagem e semelhança de seu cridor, imagem daquele homem simples que foi Jesus de Nazaré.

Jesus que mesmo tendo todo poder nas suas mãos, toda hontra e toda glória no seu trono habitado por anjos de todas as dominações dando a ele toda realeza merecida por excelência, desce até aos pecadores. Mesmo sendo Deus, desce até nós, mortais miseráveis, para nos fazer compreender que o verdadeiro sentido da vida está n'Ele, e o modelo a ser seguido é seu maravilhoso coração, até hoje por nós é negago, é esquecido, é humilhado.

É momento de pararmos para pensar: "Estou sendo prestativo com os outros como Jesus um dia foi? Será mesmo que enfrentamos nossos problemas, nossas misérias nos lançando com tudo o que somos e temos no humilde Jesus de Nazaré? "

Amados, analisemos estas perguntas com humildade e desagravo a Jesus, nosso Salvador Miserciordioso. E comoPedro professemos: "A quem iremos Senhor? só Tu tens palavras de Vida Eterna"! E nisso vamos tornar sim, modelos do Justo Jesus, homem perseguido e humilhado, mas que triunfou sobre todos os seus inimigos, e dentro deles a morte, para nos mostrar que a salvação do mundo está em quem coloca a sua esperança na vida, e essa Vida se chama Jesus.


Shalom Irmãos!

Com carinho,

Lucas Leonardo Fagundes.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

"CORAÇÃO DE JESUS, UMA PORTA ABERTA! Refúgio para os pecadores"



“Chegando, porém, a vez de Jesus, como o vissem já morto, não lhe quebraram as pernas, mas um dos soldados abriu-lhe o lado com uma lança e, imediatamente, saiu sangue e água” (João 19, 33-34).
Jesus foi transpassado quando já estava morto. Seu Corpo estava frio e rígido. Diferente de um corpo que está vivo. Tocando nosso corpo percebemos o calor que dele sai e que não está rígido. Quando se corta um cadáver ele não volta a “colar-se”. Os cortes “não fecham”. O que foi aberto, assim fica. Se são forçadas, as partes até se encostam, mas não “colam” mais. Cadáver aberto fica aberto para sempre.
Jesus quis que Seu Coração fosse aberto, justamente, depois que Ele estava morto. Assim não poderia fechar-se mais. Depois de transpassado pela lança continuou e continuará para sempre aberto. É uma porta aberta. Casa com porta aberta é como se não tivesse porta. Quem quiser entra e sai na hora que bem entender. Casa com porta aberta passa a ser casa de todos, indistintamente.
Qualquer pessoa pode ir a uma praia. São tantas! A praia é uma “porta aberta”. Vai quem quer e quando quer. Assim também é o Coração de Jesus: praia de todos. Está aberto para todos, indistintamente. Porta aberta que nunca mais se fechou. Refúgio e abrigo para todos os pecadores.
Nossa sociedade, a cada dia, ergue muros mais altos e reforça a segurança para que não entrem “pessoas de má índole”. Jesus adotou outra “política”: “Quando eu for levantado da terra, atraírei todos os homens a mim” (João 12, 32). E disse mais “Eu não vim chamar os justos, mas os pecadores” (Mateus 9,13).
Que bom que esta é a “estratégia” de Jesus Cristo: “Olharão para aquele que transpassaram” (cf. João 19, 37). Ele nos manda olhar para o Transpassado. No perigo, na chuva, na agonia, na aflição, no desespero… que bom encontrar uma porta aberta. Melhor ainda: a porta de um Amigo. Ainda melhor se a porta é a do Coração do próprio Deus, que morreu na cruz por todos nós.
“Aproximemo-nos, pois, confiadamente do trono da graça, a fim de alcançar misericórdia e achar a graça de um auxílio oportuno” (Hebreus 4, 16). Entremos como miseráveis pecadores nesta casa e sairemos de lá com a graça de termos cada dia mais um coração semelhante ao de Jesus. Quem entra e permanece nessa casa, certamente tem seu coração curado e renova as suas forças para amar sempre mais intensa e efetivamente aos irmãos.
Coragem, adentremos! A porta está aberta. O Dono está nos convidando e atraindo!


Padre Alir Sanagiotto, SCJ

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

"São José, amigo e intercessor."


É uma grande alegria para mim partilhar uma descoberta que fiz há uns anos, em agosto de 1999.
No dia do meu aniversário, na minha oração, pedi ao Senhor que manifestasse o seu plano em relação ao meu estado de vida. Se fosse o matrimônio, que Ele me mostrasse o homem que havia guardado para mim e que este fosse um José, um homem de Deus. Naquele momento, senti fortemente a presença silenciosa de São José participando daquela conversa com Jesus. Eu tinha vivido outros relacionamentos, mas ainda não havia experimentado a beleza de um namoro a três, com Deus. Estava há um tempo “sozinha” e várias vezes ouvia incentivos do tipo: “Mas você é tão jovem, por que não procura um namorado?” Sentia falta de alguém ao meu lado, mas desejava esclarecer qual seria a vontade de Deus, pois já havia compreendido que esta era a minha felicidade.
Uma semana depois, voltando de uma vigília, fui deixar uma vizinha em sua casa. Ela pediu que aguardasse e foi buscar meu presente “atrasado”. Antes de me dar, ela disse: “Eu perguntei a Deus o que Ele queria que eu lhe desse e Ele insistiu em São José. Fiquei em dúvida, mas quando fui até à loja, a vendedora me disse: “Por que você não dá a essa jovem uma imagem de São José? Então eu vi que era isso mesmo”. Agradeci, muito feliz, e fui embora. O Senhor tinha ouvido a minha oração. Entendi também que Ele não me dava somente uma imagem de São José, mas me fazia descobrir um amigo e intercessor. Esse era o melhor presente. Até então, eu não recorria muito aos santos, somente a Nossa Senhora, nossa Mãe querida.
Alguns meses depois, começaram a acontecer alguns encontros entre mim e um rapaz, nas missas diárias, em diferentes Igrejas. Era muito engraçado porque os encontros passaram a ser freqüentes, até que no dia de Finados, fui a uma capela perto de casa para a missa das 18h, mas nesse dia começara 17h30. Então fui para a missa das 19h na Capela da Base Aérea, com minha irmã e meu cunhado. Não sabia que o rapaz estava ali. Na hora da comunhão, uma surpresa: ele estava na outra fila, ao meu lado. Percebi que não era apenas coincidência, mas a providência de Deus queria nos dizer algo. Após uns dias, através de meu cunhado, começamos a nos falar por telefone e descobri que seu nome era José Carlos. Soube que naquele dia de Finados, ao visitar o túmulo de seu pai José, ele pediu a sua intercessão no céu nessa intenção. Algum tempo depois, começamos a namorar e aos poucos cada vez mais a certeza do plano de Deus para nós se confirmava.
Na nossa caminhada, várias vezes experimentamos a paternidade e intercessão de São José. Em 2002, tivemos a graça de participar da Jornada Mundial da Juventude em Toronto, no Canadá. Grande foi a nossa alegria quando soubemos que em Montreal, no Canadá, existe o Oratório de São José – o maior santuário do mundo dedicado a este santo, no Mont Royal. E quando soubemos que uma das paradas de nossa excursão seria lá, vimos mais uma providência intermediada por São José. A visita ao Oratório foi um momento inesquecível, participamos da celebração eucarística e entregamos nossos planos a Deus, pelas mãos de São José.
Planejávamos casar em janeiro de 2004, mas só pudemos noivar em outubro e não dava tempo. Quando ainda estávamos decidindo a data, um dia minha mãe me falou que conversando com minha irmã por telefone, ela disse: “Por que eles não casam no dia de São José?”. Quando a sugestão chegou aos meus ouvidos, na mesma hora entendi que o atraso no noivado foi mais uma providência para casarmos no dia em que toda a Igreja celebraria São José. Nada mais justo!
Na manhã do dia 19 de março de 2004, aos pés de Jesus, Maria e, é claro, São José, celebramos o nosso matrimônio. Foi uma cerimônia muito bonita, um derramamento de graças, num lindo dia de sol, porque nosso amigo também segurou a chuva... E para completar, no final da tarde, antes de viajarmos para nossa lua-de-mel, ainda fomos abençoados por São José na porta de casa. Exatamente neste ano, a procissão em homenagem ao santo que acontece na paróquia do nosso bairro, “resolveu” passar por lá.
Em março de 2005, na segunda-feira após o feriado de São José, recebi a notícia da minha demissão. Foi um momento muito difícil, pois gostava do meu trabalho e ganhava bem. Quando entrei no carro, ainda no estacionamento da empresa, entreguei tudo nas mãos de Deus. Estávamos tentando ter um filho, pois sentíamos que havia chegado o tempo. Mesmo desempregada, seguimos em frente e engravidei no final de abril. Passada a euforia da gravidez, começaram a vir os medos e as incertezas. Mas não adiantava procurar emprego grávida. Em maio, fiz um concurso federal e fui aprovada no 51o lugar, só que eram apenas 44 vagas. Depois que saiu o resultado, telefonava todos os meses para saber quando chamariam os aprovados. A única coisa que me diziam era que não tinham previsão e nem sabiam se chamariam mais que o número de vagas. Vi que o melhor mesmo era rezar e confiar na providência de Deus. Em dezembro, no dia de Nossa Senhora de Guadalupe, recebi a carta de convocação. Chorei de alegria por mais uma manifestação da providência de Deus. E tenho a certeza de que Nossa Senhora e São José advogaram juntos essa causa. Assumi o emprego no começo de janeiro e dez dias depois, nasceu o primeiro fruto do nosso amor: o pequeno Davi José. Deus é fiel e cuida de nós!

Bendita seja a Providência Divina que nunca nos falta!


Obrigada, Senhor, por ter me ajudado a descobrir em São José um grande amigo e intercessor!


Liliana Vale Bomfim Façanha

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

"ASSUMA O QUE É SEU; O QUE DEUS LHE DEU!"


Muitas vezes, somos enganados pelo inimigo de Deus e pela nossa consciência, a qual nos faz viver uma falsa “autopiedade”. Vivemos reclamando da vida em meio aos pequenos problemas diários, diminuindo-nos e negando os dons que o próprio Senhor nos deu e dá.

Não é diferente para os que seguem e servem a Cristo. Todos nós, membros de congregações, Comunidades Novas e da Renovação Carismática Católica, entre outros, por vezes, deixamos de assumir a experiência do encontro pessoal com Cristo e da efusão do Espírito Santo. Ficamos aguardando “grandes” manifestações enquanto que os detalhes da evangelização vão se perdendo.

No início da sua Primeira Carta aos Coríntios, São Paulo nos diz: “Paulo, chamado a ser apóstolo de Cristo Jesus por vontade de Deus [...]” e ainda “Nele fostes ricamente contemplados com todos os dons, com os da palavra e os da ciência […]. “Assim, enquanto aguardais a manifestação de nosso Senhor Jesus Cristo, não vos falta dom algum” (I Coríntios 1, 1.5.7).

Hoje, o meu convite a você, meu irmão e irmã, é assumir que a escolha é de Deus, é graça de Deus.

Assim como você nasceu com essa cor de olhos, esse estilo de cabelo, essa altura, etc., o Senhor também lhe deu características espirituais, que são presentes. Tenho aprendido que a profecia só se cumpre na vida de alguém quando essa pessoa a assume e corre atrás dela.

Se você, ministro do Senhor, depara com o sentimento de incapacidade ou de indignidade, eu quero lhe dizer: de fato, você é incapaz e indigno por si só, mas, quando há o chamado, é o Senhor quem o capacita e utiliza instrumentos frágeis para demonstrar Seu poder.

Independentemente do que você faz na sua comunidade paroquial, saiba que o seu seguimento é vontade do Todo-poderoso, sim!

Deus quis e quer, então, assuma! Se você já recebeu a efusão do Espírito Santo, você é portador de todos os dons. Claro que um ou outro se manifestam com mais facilidade, mas sabemos que assim como os dons naturais são aperfeiçoados à medida que os praticamos (tocar violão, pintar, etc), o mesmo acontece com os dons espirituais. Portanto: Assuma-os!

Assuma o que é seu, o que Deus lhe deu, pois “o chamado e os dons de Deus são irrevogáveis” (Romanos 11,29).

Como diz uma linda canção “abraça o que é teu, permanece fiel, luta sem desanimar!”

Eu assumo. E você?!
Com orações,

Seu irmão,
Emanuel Stênio

Comunidade Canção Nova

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

"As Glórias de Maria"


O livro de Santo Afonso, Glórias de Maria, é riquíssimo em citações. É com palavras de outros que descreve a grande misericórdia, o extraordinário poder de Maria. Como ele mesmo confessa, passou dez anos colhendo citações nos livros de numerosos autores, tirando deles os trechos mais belos, mais tocantes, mais convincentes sobre a Mãe de Deus.

Por assim ser, vamos postar alguns trechos para que você possa refletir sobre as glórias de Maria e não deixe de reconhecer como é grande o seu amor e sua misericórdia por nós.

"Quando a Santíssima Virgem concebeu o Divino Verbo e deu à luz, obteve metade do reino de Deus, tornou-se a Rainha da Misericórdia e Jesus ficou sendo o Rei da justiça. O Eterno Pai deu ao Filho o ofício de julgar e punir, e a Mãe o ofício de socorrer e aliviar os miseráveis."

"Tão misericordiosa é Maria, que não há na terra criatura que deixe de participar-lhe dos favores e das bondades. Assim revelou esta mesma Virgem amabilíssima a Santa Brígida: Eu sou a Rainha dos céus e Mãe da Misericórdia; para os justos sou alegria e para os pecadores sou a porta por onde entram para Deus. Não há no mundo pecador tão perdido que não participe da minha misericórdia; pois, por minha intercessão, todos são menos tentados do que, aliás, haviam de ser."

"Os filhos de Maria, escreve Ricardo, imitam-lhe a pureza, a humildade, a mansidão, e a misericórdia.""A oração na boca do pecador, ainda que não seja especiosa, porque lhe falta a companhia da caridade, contudo é útil e frutuosa para tirá-lo do pecado. Porque, como ensina São Tomás, a oração do pecador na verdade não tem merecimento, mas é muito apta para impetrar a graça do perdão."

"Como diz São Roberto Belarmino, Cardeal, esperamos pela sua intercessão obter o que não alcançaríamos só com nossas orações. Invocamo-la, observa Suárez, para que a dignidade da intercessora supra a nossa falta de mérito. De modo que, continua ele, invocar a Virgem com tal esperança não é desconfiar da misericórdia de Deus, senão temer pela própria indignidade."

"Cristo, como juiz tem o ofício de punir; a Virgem, como padroeira tão somente tem o de compadecer-se. Quer isso dizer que achamos a salvação mais depressa junto à Mãe que junto ao Filho. Não porque Maria tenha mais poder que Jesus Cristo, nosso único Salvador, o qual com seus méritos nos obteve e ainda obtém a salvação. O motivo, ao contrário,é que em Jesus, vemos também nosso Juiz cujo ofício é castigar os ingratos. Ao recorrermos a Ele, certamente nos pode faltar a confiança. Indo a Maria, cujo ofício outro não é que o de compadecer-se de nós como Mãe da Misericórdia e de proteger-nos como nossa advogada, parece que nossa confiança se torna maior e mais segura."

"Não há dúvida, Jesus é o único medianeiro de justiça entre Deus e os homens, o único que em virtude dos próprios méritos nos pode obter graça e perdão, e de acordo com suas promessas também o quer. Mas como em Jesus Cristo reconhecem e temem os homens a majestade divina, aprouve a Deus dar-nos outra advogada a quem recorrer com maior confiança e menor receio. E temo-la em Maria, fora de quem não acharemos outra nem mais poderosa para a Divina Majestade, nem mais misericordiosa para conosco."

"Os olhos do Senhor estão sobre os justos, já dizia Davi (Sl 33,16). Mas os de nossa Rainha, dis Ricardo de São Lourenço, estão voltados tanto sobre os justos como sobre os pecadores. São olhos de mãe os olhos de Maria, acrescenta ele, e a mãe vela não só para que o filho não caia, senão também para levantá-lo após a queda."

"Depois do nome de Jesus, nenhum outro há no qual resida socorro e salvação para os homens, como no excelso nome de Maria."

"Se são grandes os nossos pecados, maior ainda é o poder de Maria.""Maria enriquece seu Filho com os despojos que arranca ao demônio. Deus confiou a Maria o Coração de Jesus para que Ela o faça amar pelos homens, comenta Cornélio a Lápide, e assim não lhe faltarão despojos, isto é, almas conquistadas. Porque Maria o enriquece de almas, das quais despoja o inferno, livrando-as do demônio com o seu poderoso socorro. Por isso, recorrer a Maria é um meio seguríssimo para vencer todos os assaltos do inferno."

"Pelos merecimentos de Jesus Cristo foi concedida a Maria a grande autoridade de ser medianeira de nossa salvação, não de justiça, mas de graça e intercessão, como bem lhe chamou Conrado da Saxônia com o título de: Fidelíssima medianeira de nossa salvação."

"Para a glória do martírio, segundo Tomás, basta que uma pessoa leve a obediência ao ponto de oferecer-se à morte. Maria, no sentir do Abade Oger, foi mártir não pelas mãos dos algozes, mas sim pela acerba dor de sua alma. Se não lhe foi o corpo dilacerado pelos golpes do algoz, foi seu bendito coração transpassado pela Paixão de seu Filho. E essa dor foi suficiente para dar-lhe não uma, porém mil mortes. Vemos por aí que Maria não só foi verdadeiramente mártir, mas que seu martírio excedeu a todos os outros por sua duração. Pois que foi sua vida senão um longo e lento martírio?"

"Segundo São Boa ventura, as mesmas chagas que estavam espalhadas pelo corpo de Jesus, se achavam todas reunidas no coração de Maria. Assim, a Virgem, por sua compaixão para com o Filho, em seu terno coração foi flagelada, coroada de espinhos, carregada de opróbios, pregada à cruz. Nos mártires o amor era um consolo nos sofrimentos, em Maria, pelo contrário, cresciam as penas e o martírio na proporção de seu amor."

"Se, pois, Jesus e sua Mãe Santíssima não recusaram sofrer por nosso amor pena tão atroz, durante a vida toda, não é justo que nos queixemos em nossos pequenos padecimentos."

"De todas as virtudes é a humildade o fundamento e a guarda, lê-se com razão nos sermões sobre a Salve Rainha. Sem humildade, não há virtude que possa existir numa alma. Possua embora todas as virtudes, fugiriam todas ao lhe fugir a humildade."

"Afirma São Bernardo que Maria, pelo amor à oração e ao retiro, estava sempre atenta em fugir ao trato com o mundo. A palavra de Deus, dizia Filon, é ouvida em lugar silencioso. O próprio Deus declara, por boca de Oséias: Eu a levarei à solidão e falarei a seu coração (Os 2,14). Assim é, confessa São Bernardo; pois a solidão e o silêncio, que se gozam no retiro, convidam a alma a deixar com o pensamento a terra, e a meditar nos bens celestiais."

"Refere Auriema que a Santíssima Virgem prometeu a Santa Matilde uma boa morte, se rezasse todos os dias 3 Ave- Marias, em honra de seu poder, de sua sabedoria e de sua bondade."

"Segundo Padre Crasset, a Virgem revelou a uma alma santa que não se lhe pode oferecer coisa mais cara do que a santa comunhão, porque é aí que o Salvador colhe nas almas os frutos de sua Paixão."

"É preciso rezar o terço com devoção, sem esquecer o que a Santíssima Virgem disse a Santa Eulália: Cinco dezenas, disse-lhe a Senhora, recitadas com pausa e devoção, me são mais agradáveis do que quinze, ditas às pressas e com menor devoção."

"A Santa Igreja consagrou à Virgem o sábado, porque nesse dia ela se conservou firme na fé, depois da morte de seu Filho, diz um venerável escritor nas obras de São Bernardo. Não deixam, por isso, os servos de Maria de oferecer-lhe algum obséquio particular, especialmente o jejum (ou qualquer outra mortificação)."

"Diz o Padre Ségneri que o demônio não achou meio melhor para consolar-se das perdas que sofreu com a extinção da idolatria, que fazendo perseguir as imagens pelos hereges."Oração de Santa Isabel a Deus para contemplar a mãe do Redentor:Conserva-me os olhos para vê-la, a língua para louvá-la, as mãos e os pés para servir, e os joelhos para adorar em seu seio, o Divino Filho.


Fonte: Livro Glórias de Maria de Santo Afonso de Ligório, 18º ed., Editora Santuário, Aparecida-SP.


Clique no link e ouça na íntegra:

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Não espere que os outros mudem. Mude você!


Não deixe que a mágoa, a raiva, o ódio e o ressentimento cresçam e façam mal a você. Sabe como eu faço para isso não acontecer? Luto para não alimentar o mal. Clamo pelo Sangue de Jesus constantemente, pelo poder das Suas cinco chagas sobre mim, pelas pessoas e situações.
É fundamental rezar intensamente por aqueles que nos agridem, pedindo a Deus que os abençoe. É importantíssimo abençoá-los e louvar por aquilo que essas pessoas são e representam. Os demais nem precisam perceber que estamos em oração, basta pedir a Deus a graça de olhar as pessoas nos olhos com os olhos d’Ele. Assim, o nosso coração ama e expressa amor.
Quando descobrimos qualidades nas pessoas, neutralizamos o mal, passamos a enxergá-las com outros olhos e o amor nos vence. De maneira alguma devemos ressaltar os defeitos de quem quer que seja, pois todos trazemos traços do rosto de Deus Pai.

Precisamos ressaltar o bem no outro.
Nunca espere que os outros mudem! Mude você! Ao mudarmos para melhor, as coisas começam a se modificar dentro de nós e as pessoas à nossa volta também!


Jesus, eu confio em Vós!

terça-feira, 1 de setembro de 2009

NÃO DEIXE DE LER A BÍBLIA


Eis a principal regra de ouro: ler a Bíblia todos os dias. Sem exceção. Leia quando tiver vontade e quando não tiver também! É como remédio: com ou sem vontade, tomamos, porque é necessário. Com a Bíblia é a mesma coisa.

E nos tempos em que vivemos, isso é premente.Assim como você alimenta o corpo todos os dias, alimente diariamente o seu espírito com a Palavra de Deus. Assim como tomamos banho todos os dias e, quando não podemos fazê-lo de manhã, à noite o corpo pede um banho, assim também se passa com a leitura da Bíblia: se você não conseguir ler durante o dia, sem que você se aperceba, o seu espírito ficará pedindo um banho da Palavra de Deus.

Não deixe de dar ao seu espírito o que você dá ao seu corpo!Tem gente que não consegue dormir sem tomar banho; essas pessoas se viram e se reviram na cama sem dormir. Que eu e você sejamos assim: que não possamos dormir sem o banho da leitura da Palavra de Deus.

Deus o abençoe!

Seu irmão,

Monsenhor Jonas Abib.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

"A força da manifestação de Deus"


A ressurreição é o selo da veracidade da vida de Jesus e de Sua morte. Cristo, como homem, morreu após haver pregado a Boa Notícia da chegada do Reino. Deus Pai o ressuscitou testemunhando, por este sinal de Sua onipotência, da autenticidade da pregação de Jesus. Pedro diz no relato de Pentecostes: “Deus ressuscitou esse Jesus, e disto nós todos somos testemunhas” (Atos dos Apóstolos 2, 32).

A propósito escreve João Paulo II: “A cruz não é a última palavra do Deus da aliança: essa palavra será pronunciada na alvorada quando as mulheres, em primeiro lugar, e os discípulos, depois, indo ao sepulcro do Crucificado, verão o túmulo vazio e proclamarão pela primeira vez: Ressuscitou!”Tomé experimentou essa força da manifestação de Deus e ao reconhecê-Lo ressuscitado pôde exclamar: Meu Senhor e Meu Deus! Essa experiência significa estabelecer Jesus como Senhor da nossa vida, da nossa história, do nosso passado, do nosso presente e do nosso futuro. Ela ainda faz de nós pessoas livres porque o projeto de Deus sobre nós é um projeto de felicidade. O Senhor não quer nos oprimir, ao contrário, Ele quer que sejamos tudo aquilo que o Pai pensou de nós. Ser o que o Pai nos fez nos realiza como pessoa. Portanto, estabelecer Jesus como Senhor e Deus da nossa vida significa ser mais pessoa, mais humano e dar espaço para que os Seus desígnios se cumpram em nossas vidas.Jesus Nosso Senhor e Deus nos encaminha para esse processo de cura e crescimento em vista da missão que Deus Pai nos deu. Assumir Cristo como Senhor da nossa vida é adorá-Lo. Nessa atitude de adorar o Senhor reconhecemos interiormente o lugar exclusivo que pertence a Ele em nosso coração. Dirigimo-nos a Deus e reconhecemos, como criaturas, a majestade e a grandeza d'Ele e a nossa total dependência d'Ele. É a atitude fundamental de cada cristão consciente do mistério que o envolve e circunda. Eu me prostro diante de Deus, porque Deus é Deus. Não tenho a intenção de Lhe pedir nada, quero estar com Ele, estar na Sua presença,unido ao coração d'Ele. Uno-me ao Todo-poderoso para agradá-Lo e fazê-Lo feliz. Simplesmente me prostro diante de Deus porque Ele é meu Senhor e meu Criador. É o Deus da minha vida!O peixe vive na água. Fora dela começa a agonizar porque foi criado para viver na água. Nosso lugar é com Deus! Vivemos uma vida infeliz porque vivemos fora do nosso lugar, do nosso habitat, que é Deus. Reconhecê-Lo como Senhor e Deus é reconhecer que Ele é nosso único amor, nossa única riqueza e nosso único querer. Vivemos n'Ele e para Ele, portanto, livres e libertos. Ele é um Senhor que não oprime ou escraviza, mas nos ensina a ser gente, homens e mulheres novos.

Jesus, meu Senhor e meu Deus!

Monsenhor Jonas Abib

segunda-feira, 29 de junho de 2009

SÃO PEDRO E SÃO PAULO


Hoje, a Igreja do mundo inteiro celebra a santidade de vida de São Pedro e São Paulo. Estes santos são considerados "os cabeças dos apóstolos", por terem sido os principais líderes da Igreja Cristã Primitiva, tanto por sua fé e pregação, como pelo ardor e zelo missionários.Pedro, que tinha como primeiro nome Simão, era natural de Betsaida, irmão do Apóstolo André. Pescador, foi chamado pelo próprio Jesus e, deixando tudo, seguiu ao Mestre, estando presente nos momentos mais importantes da vida do Senhor, que lhe deu o nome de Pedro. Em princípio, fraco na fé, chegou a negar Jesus durante o processo que culminaria em Sua morte por crucifixão. O próprio Senhor o confirmou na fé após Sua ressurreição (da qual o apóstolo foi testemunha), tornando-o intrépido pregador do Evangelho através da descida do Espírito Santo de Deus, no Dia de Pentecostes, o que o tornou líder da primeira comunidade. Pregou no dia de Pentecostes e selou seu apostolado com o próprio sangue, pois foi martirizado em uma das perseguições aos cristãos, sendo crucificado de cabeça para baixo a seu próprio pedido, por não se julgar digno de morrer como Seu Senhor, Jesus Cristo.Escreveu duas Epístolas e, provavelmente, foi a fonte de informações para que São Marcos escrevesse seu Evangelho.Paulo, que tinha como nome antes da conversão Saulo ou Saul, era natural de Tarso. Recebeu educação esmerada "aos pés de Gamaliel", um dos grandes mestres da Lei da época. Tornou-se fariseu zeloso, a ponto de perseguir e aprisionar os cristãos, sendo responsável pela morte de muitos deles.Converteu-se à fé cristã no caminho de Damasco, quando o próprio Senhor Ressuscitado lhe apareceu e o chamou para o apostolado. Recebeu o Batismo do Espírito Santo e preparou-se para o ministério. Tornou-se um grande missionário e doutrinador, fundando muitas comunidades. De perseguidor passou a perseguido, sofreu muito pela fé e foi coroado com o martírio, sofrendo morte por decapitação.Escreveu treze Epístolas e ficou conhecido como o "Apóstolo dos gentios".


São Pedro e São Paulo, rogai por nós!

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"EXPERIMENTAR O AMOR DE DEUS"


Você já parou para pensar no quanto Deus te fez?



Podemos nos perguntar: quando foi que Deus não nos amou, não nos acolheu, não nos perdoou?
Essa é uma pergunta que devemos nos fazer sempre, certos de que o Senhor nos amou e vai continuar nos amando. Arrisco dizer que existe algo que é impossível para o Altíssimo: deixar de nos amar, de nos perdoar e de nos acolher. Ainda que nos precipitemos e nos afastemos, Ele nunca se esquecerá de nós. É lindo perceber que Deus Pai não nos escolhe pelo que fazemos. E que bom que é assim!
Sempre nos perguntamos o “porquê” das coisas tristes que acontecem em nossas vidas e quase nunca nos perguntamos o “para quê”. Precisamos fazer como Jó, que reconhece que Deus era o seu tudo e mesmo sofrendo não blasfemou, mas foi fiel ao Senhor.
Não é que o Senhor quer que soframos, mas tudo isso é consequência do nosso pecado, da nossa revolta. Quantas situações de sofrimento e de angústia nas quais chegamos a dizer que Ele nos abandonou. Mas perceba: as situações difíceis não passaram? Portanto, não teríamos de concluir que o Senhor não nos abandonou?
Isaías, capítulo 44, versículos 1 e 2: "Agora escuta, Jacó, meu servo, Israel, a quem escolhi. Eis o que diz o Senhor que te criou, que te formou desde o seio materno e te socorreu: nada temas, Jacó, meu servo, meu Israel, a quem escolhi!"
Deus nos escolheu e nos chamou pelo nome. Ele sempre acredita em nós, sempre acreditou e sempre continuará acreditando. Veja as obras d'Ele na sua vida; e não só as perceba, mas anuncie essas maravilhas.
O serviço de Deus é um encargo. Ele tem uma obra para cada um de nós e quer que nós façamos a diferença onde quer que estejamos.
Você já se perguntou o motivo do chamado de Deus e para que Ele o chamou? Você já parou para pensar no quanto o Senhor já fez em sua vida? Talvez muitos da sua família e dos seus amigos ainda não vieram para Deus, porque você ainda não reconheceu aquilo que Ele fez em sua vida.
Tudo que o Todo-poderoso faz por nós não é para que nos gloriemos, mas para que O testemunhemos com coragem. O Senhor nos deu uma missão, sempre acredita e aposta em cada um de nós; Ele nos ama e nos acolhe. No entanto, muitas vezes, nós não acolhemos o amor d'Ele porque nem sempre temos atitudes de filhos para com Ele. Precisamos agir como filhos em nosso relacionamento com Deus Pai. Precisamos reconhecer que Ele nos acolhe.
Por amor à sua família e por amor a você, deixe-se amar por Deus.



Padre Cido

Comunidade Canção Nova

terça-feira, 14 de abril de 2009

"SANTA FAUSTINA É APÓSTOLA DA MISERICÓRDIA DE DEUS"


Jesus Cristo escolheu Santa Faustina para transmitir à Igreja e ao mundo a mensagem do Seu amor misericordioso. Conheça agora um pouco mais sobre a vida dessa serva de Deus:Irmã Faustina nasceu no dia 25 de agosto de 1905, na Polônia. Desde a infância sentiu a aspiração à vida consagrada, mas somente com 16 anos deixou a casa paterna e começou a trabalhar como doméstica. Mais tarde, após muita oração, tomou a decisão de ingressar num convento.Entrou para a vida religiosa em 1924 na Congregação das Irmãs de Nossa Senhora da Misericórdia. Teve uma vida espiritual rica de generosidade, de amor e de carismas, escondidos na humildade das tarefas cotidianas. Disse o Senhor a Irmã Faustina:“Tua tarefa é escrever tudo que te dou a conhecer sobre a minha Misericórdia para o proveito das almas, as quais lendo estes escritos, experimentarão consolo na alma e terão coragem de se aproximar de mim. E, por isso, desejo que dediques todos os momentos livres a escrever” (Diário, n. 1693).Esse diário é composto de alguns cadernos. E assim, não por vontade própria (Santa Faustina sentia um grande desconforto em registrar qualquer coisa da sua vida interior por escrito), mas por exigência do Senhor, ela deixou a descrição das suas vivências místicas em centenas de páginas.Em 1933, Deus ofereceu a Irmã Faustina uma impressionante visão de Sua Misericórdia. Ela a narra no seu diário:"Vi uma grande luz, e nela Deus Pai. Entre esta luz e a Terra vi Jesus pregado na Cruz de tal maneira que Deus, querendo olhar para a Terra, tinha que olhar através das chagas de Jesus. E compreendi que somente por causa de Jesus Deus está abençoando a Terra". Jesus pediu a Santa Faustina:"Às três horas da tarde implora à Minha Misericórdia, especialmente pelos pecadores, e, ao menos por um breve tempo, reflete sobre a Minha Paixão, especialmente sobre o abandono em que Me encontrei no momento da agonia. Esta é a hora de grande Misericórdia para o mundo inteiro. Permitirei que penetres na Minha tristeza mortal. Nessa hora nada negarei à alma que Me pedir em nome da Minha Paixão".O Senhor escolheu essa religiosa para se tornar apóstola da Sua misericórdia a fim de aproximar mais de Deus os homens, segundo o expresso mandato d'Ele [Jesus Cristo]: "Os homens têm necessidade da Minha Misericórdia". Em 1934, Irmã Maria Faustina ofereceu-se a Deus pelos pecadores, sobretudo por aqueles que tinham perdido a esperança na Misericórdia Divina. Nutriu uma fervorosa devoção à Eucaristia e à Mãe do Redentor, e amou intensamente a Igreja participando, discretamente, da missão de salvação desta. Enriqueceu a sua vida consagrada e o seu apostolado com o sofrimento do espírito e do coração. Consumada pela tuberculose, morreu em Cracóvia no dia 5 de outubro de 1938, com a idade de 33 anos. Sua canonização aconteceu em 30 de abril de 2000, pelas mãos do Santo Padre, o Papa João Paulo II.

sábado, 11 de abril de 2009

REZE CONOSCO O 2º DIA DA NOVENA DA DIVINA MISERICÓRDIA


Segundo dia


(LEMBRAMOS QUE A NOVENA É ACOMPANHADA COM O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA)


Hoje traze-Me as almas dos sacerdotes e religiosos e mergulha-as na minha insondável Misericórdia. Elas Me deram força para suportar a amarga Paixão. Por elas, como por canais, corre para a humanidade a minha Misericórdia.Oração
Misericordiosíssimo Jesus, de quem provém tudo que é bom, aumentai em nós a graça, para que pratiquemos dignas obras de misericórdia, a fim de que aqueles que olham para nós, glorifiquem o Pai da Misericórdia que está no Céu.


Eterno Pai, dirigi o olhar da vossa Misericórdia para a porção eleita da vossa vinha: para as almas dos sacerdotes e religiosos. Concedei-lhes o poder da vossa bênção e, pelos sentimentos do Coração de vosso Filho, no qual estão encerradas, dai-lhes a força da vossa luz, para que possam guiar os outros nos caminhos da salvação e juntamente com eles cantar a glória da vossa insondável Misericórdia, por toda a eternidade.


Amém.

quinta-feira, 9 de abril de 2009

"Papa Bento XVI abre as celebrações do Tríduo Pascal"


Na tarde desta Quinta-feira Santa, abertura do tríduo pascal, o Papa Bento XVI presidiu na basílica papal de São João de Latrão, à Santa Missa da Ceia do Senhor.
Em sua homilia o Pontífice destacou que "a liturgia da Quinta-feira Santa insere no texto da oração a palavra "hoje", sublinhando, desse modo, a dignidade particular deste dia".

Chamando a atenção para a importância das palavras de Jesus na instituição da Eucaristia, Bento XVI evidencia o mistério do ato sacerdotal da consagração. "Somente na oração se realiza − disse o pontífice − o ato sacerdotal da consagração, que se torna transformação, transubstanciação dos nossos dons de pão e vinho em Corpo e Sangue de Cristo. Rezando neste momento central, a Igreja está em total acordo com o acontecimento no Cenáculo, porque o agir de Jesus é descrito com as palavras: "gratias agens benedixit – dando graças, abençoou-o."
O Santo Padre ilustrou o ministério sacerdotal, explicando que, na ordenação sacerdotal, as mãos dos presbíteros são ungidas para se tornarem "mãos de bênçãos", para tornar presente a bondade de Cristo.
"Pedimos ao Senhor que proteja os nossos olhos − disse Bento XVI − para que não vejam e deixem entrar em nós as vaidades, as nulidades e aquilo que é apenas "aparência". Pedimos que, através dos olhos, não entre em nós o mal, falsificando e manchando, assim, o nosso ser. Mas queremos rezar, principalmente, para ter olhos que vejam tudo o que é verdadeiro, esplendoroso e bom; a fim de nos tornarmos capazes de ver a presença de Deus no mundo. Pedimos para vermos o mundo com olhos de amor, com os olhos de Jesus, reconhecendo, assim, os irmãos e irmãs que precisam de nós, que estão à espera da nossa palavra e da nossa ação."
O Papa se deteve a comentar o gesto de Cristo, de repartir o pão, depois de tê-lo abençoado, sublinhando que "através da partilha é que se cria a comunhão", e recordando que "o alimento de que o homem mais necessita, no fundo de si mesmo, é a comunhão com o próprio Deus". A Eucaristia, portanto, é a comunhão, a partilha, uma atitude que alude à natureza íntima do gesto: o amor que se tornou corpóreo – disse o Pontífice.
"Peçamos ao Senhor para que possamos compreender, cada vez mais, a grandeza deste mistério, a fim de ele desenvolva sua força transformadora no nosso íntimo, de modo que possamos nos tornar verdadeiramente consanguíneos de Jesus, permeados pela sua paz e, desta maneira, também em comunhão uns com os outros" − disse o Papa.
O Santo Padre concluiu sua homilia com uma breve oração: "Senhor, hoje nos deste a tua vida, nos deste a Ti mesmo. Insere em nós o teu amor. Faz-nos viver no teu "hoje". Torna-nos instrumentos da tua paz. Amém."

segunda-feira, 6 de abril de 2009

"FOI POR VOCÊ"


"O maior acontecimento da história da humanidade é a Encarnação, Vida, Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus Cristo, o Filho de Deus feito homem. Nada neste mundo supera a grandiosidade desse acontecimento. Depois desse gesto, ninguém mais tem o direito de duvidar do amor de Deus pela humanidade. Disse o próprio Jesus que “Deus amou a tal ponto o mundo que deu o seu Filho Único para que todo aquele que nele crer não morra, mas tenha a vida eterna” (João 3, 16).


A Semana Santa celebra, todos os anos, esse acontecimento inefável para o resgate da humanidade das mãos do demônio e a sua transferência para o mundo da luz, para a liberdade dos filhos de Deus. Estávamos todos cativos do demônio, que no Paraíso tomou posse da humanidade pelo pecado. E com o pecado veio a morte (cf. Rom 6,23).Mas agora Jesus nos libertou; "pagou o preço do nosso resgate". Disse São Paulo: "Sepultados com ele no batismo, com ele também ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o ressuscitou dos mortos. Mortos pelos vossos pecados e pela incircuncisão da vossa carne, chamou-vos novamente à vida em companhia com ele. É ele que nos perdoou todos os pecados, cancelando o documento escrito contra nós, cujas prescrições nos condenavam. Aboliu-o definitivamente, ao encravá-lo na cruz. Espoliou os principados e potestades, e os expôs ao ridículo, triunfando deles pela cruz" (Col 2, 12-14).Quando fomos batizados, foram aplicados a cada um de nós os efeitos da Morte e Ressurreição de Cristo; a pia batismal é, portanto, o túmulo do nosso 'homem velho' e o berço do nosso 'homem novo' que vive para Deus e Sua justiça. É por isso que na Vigília Pascal, do Sábado Santo, renovamos as promessas do Batismo.O cristão que entendeu tudo isso celebra a Semana Santa com grande alegria e recebe muitas graças. Por outro lado, aqueles que fogem para as praias e os passeios, fazendo dela apenas um grande feriado, é porque ainda não entenderam a grandeza dessa data sagrada e não experimentaram ainda as graças dela. Ajudemos essas pessoas a conhecerem tão grande mistério de amor!


O cristão católico, convicto, celebra com alegria cada função litúrgica do Tríduo Pascal e da Páscoa. Toda a Quaresma nos prepara para celebrar com as disposições necessárias a Semana Santa. Ela inicia-se com a celebração da entrada de Jesus em Jerusalém (Domingo de Ramos). Na Missa dos Santos Óleos a Igreja celebra a Instituição do Sacramento da Ordem e a bênção dos santos óleos do Batismo, da Crisma e da Unção dos Enfermos. Na Missa do Lava-Pés, na noite da Quinta-Feira Santa, a Igreja celebra a Última Ceia de Jesus com os Apóstolos, na qual o Senhor instituiu a sagrada Eucaristia e lhes deu as últimas orientações.Na Sexta-Feira Santa a Igreja guarda o Grande Silêncio diante da celebração da Morte do Seu Senhor. Às três horas da tarde é celebrada a Sua Paixão e Morte. Em seguida há a Procissão do Senhor, morto por cada um de nós. Cristo não está morto nem morre outra vez, mas celebrar a Morte d'Ele é participar dos frutos da Redenção.


Na Vigília Pascal a Igreja canta o “Exultai”, o canto da Páscoa, a celebração da Ressurreição do Senhor, que venceu a morte, a dor, o inferno, o pecado. É o canto da vitória. "Ó morte, onde está o teu aguilhão?" (Os 13,14; I Cor 15, 55-56).A vitória de Cristo é a vitória de cada um de nós que morreu com Ele no Batismo e ressuscitou para a vida permanente em Deus; agora e na eternidade. Celebrar a Semana Santa é celebrar a vida, a vitória para sempre. É recomeçar uma vida nova, longe do pecado e em comunhão mais íntima com Deus. Diante de um mundo carente de esperança, que desanima da vida porque não conhece a sua beleza, celebrar a Semana Santa é fortalecer a esperança, que dá a vida. O Papa Bento XVI disse – em sua Encíclica "Spe Salvi" – que sem Deus não há esperança; e sem esperança não há vida."


Professor Felipe Aquino

quinta-feira, 2 de abril de 2009

"SER SANTO DE CALÇA JEANS"


A coragem de tomar decisões definitivas...

Ser jovem é muito bom. É nessa fase da vida que nossos sonhos desabrocham, é nessa fase da vida que queremos mudar tudo e todos.
Uma fase de fazer a diferença!
"Deus faz a diferença. Mais ainda: Deus nos faz diferentes, nos faz novos" (Bento XVI).
Unir minha jovialidade à certeza de que Deus está comigo é totalmente possível, Ele não me tira nada, pelo contrário, me dá tudo! Ele se faz meu amigo no presente e tem a minha história na Sua mão: nela segura firmemente o meu passado, com as fontes e os alicerces do meu ser; nela guarda ansiosamente o futuro e me faz vislumbrar a mais bela alvorada de toda a minha vida. É com essa mão forte que conto quando caio e não quero ficar largado no chão. Ele tem a voz que ecoa no silêncio do meu coração me acordando para a vida.
"Quando o jovem não se decide, corre o risco de ficar uma eterna criança!" (Bento XVI).
Não quero ser criança, quero crescer! Quero me decidir! Hoje me decido a ser santo! Santo de calça jeans.
Tomo a coragem de ter decisões definitivas porque sei que, na verdade, são as únicas que não destroem a minha liberdade, mas criam a justa direção, possibilitando-me seguir em frente e alcançar algo de grande na vida. Algo que me é garantido!
A vida eterna!
Dentre todas as minhas decisões! Encontra-se esta:
Quero ser santo de calça jeans.
Quero estar no mundo; e saber saborear as coisas puras e boas do mundo, mas que não quero ser mundano! Sou cristão! Sou católico! E me decido a amar esta Igreja que é viva e é jovem!
E você, qual a sua decisão?


ADRIANO GONÇALVES (Comunidade Canção Nova)

domingo, 29 de março de 2009

"É HORA DE CAMINHARMOS FIRMES NA FÉ JUNTOS COM MARIA, MÃE E MESTRA ESPIRITUAL"!


Paz e bem, amados de Deus!


Hoje eu convido a todos os filhos de Deus a mergulharem e experimentarem o amor dulcíssimo da mãe de Jesus, maria santíssima. É hora de deixarmos de lado tudo aquilo que nos afasta do amor misericordioso de nosso Deus, que derramou seu sangue naquela cruz e que até hoje derrama em cada sacrifício da missa!


Ontem, aqui na paróquia de São Sebastião, demos início ao setenário das dores de Nossa Senhora. Particularmente experimentei essa grande confiança em Deus e em especial na querida mãe co-redentora Maria!


É um convite a você que hoje se sente isolado pelo mundo, pelas pessoas, eu te convido: "Olhe pos céus!" - existe um grande Deus que te ama e que também lhe deu uma companheira muito doce em meio à caminhada tão amarga da vida - Maria!


Senhora que hoje te acolhe do teu jeito, e te quer todinho somente para a felicidade que não passa: a felicidade daqueles que caminhasm com o Cristo ao seu lado e aceita-o como seu Pai, seu salvador!


VAMOS CAMINHAR FIRMES NA FÉ JUNTOS COM MARIA, MÃE E MESTRA!


Não somos nós que temos que escolhê-la, mas é ela que já nos escolheu como filhos queridos e nos ama apesar de todas as nossas limitações!


CONTEMOS COM ELA, A MÃE, QUE NOS AJUDA A CHEGARMOS NO CAMINHO VERDADEIRO E ETRNO: JESUS CRISTO!


Lucas L. Fagundes (A.D.M.)


quarta-feira, 18 de março de 2009

SÃO JOSÉ, UM MODELO PARA OS HOMENS DE HOJE"


O Evangelho de São Mateus, no capítulo primeiro, fala a respeito de São José: homem fiel, obediente, cheio de fé, totalmente entregue a Deus e a seu serviço.“Eis qual foi a origem de Jesus Cristo. Maria, sua mãe, estava prometida em casamento a José. Ora, antes de terem coabitado, achou-se ela grávida por obra do Espírito Santo. José, seu esposo, que era um homem justo e não queria difamá-la publicamente, resolveu repudiá-la secretamente” (Mateus 1,18-19).Quando lemos esse trecho, achamos que é tudo muito normal. Mas, ponha-se nesta situação: José amava muito a Maria e confiava nela. Eles já estavam noivos e o noivado dos judeus significava casamento: havia aliança entre eles, havia um pacto. Apenas não moravam juntos, não coabitavam. E por isso não mantinham relações conjugais.José estava em sua casa fazendo os últimos preparativos para buscar sua esposa e começarem a viver juntos. Enquanto a moça estava na casa de seus pais, eles eram marido e mulher, mas não casados. Quanto ela ia para a casa do noivo, eles se tornavam, de fato, “casados”. José confiava muito em Maria. Imagine com que carinho estava preparando tudo para ela. Imagine como ele estava se esmerando em arrumar a casa e os móveis: ele era carpinteiro. Tudo muito pobre, mas com carinho e com que amor! Ele olhava para Maria e sonhava com tudo aquilo! Ele devia cantarolar enquanto trabalhava em sua marcenaria, preparando as coisas para a família que estava para iniciar.Maria, de repente, diz que precisa ir à casa de Isabel. José não sabe por que, mas, ela diz que a prima está grávida. Ele não podia imaginar: Isabel era muito idosa. Que história era aquela? Grávida naquela idade? Mas Maria falou com tanta convicção... E claro, ele acreditava nela. Então, deixou-a ir. Ele deve tê-la ajudado a arrumar rapidamente a viagem, buscando a melhor caravana que ia do Norte da Palestina, Nazaré, para além de Jerusalém, onde morava a prima grávida. Preparou a melhor caravana, porque ela ia sozinha. Confiou nela totalmente.Muitos meses se passaram entre a ida dela, o nascimento do Batista, a quarentena de Isabel e a sua volta. Quando ela voltou, estava com sinais claros de uma jovem grávida. José ficou surpreso. O que aconteceu? Ele sabia que a criança não era dele... Ele não era tolo, Maria estava grávida!Imagine o drama no coração dele. Claro, no coração dela também, porque ela não tinha como explicar. Talvez hoje você pense: “Mas ela podia falar, podia explicar”. Como é que José ia entender? Com que palavras a Virgem Maria iria explicar que aquilo que estava acontecendo com ela era obra do Espírito Santo? Quando o anjo disse isso, ela acreditou. Foi uma certeza de fé. Depois ela começou a ver as evidências: não teve mais menstruação, começou a sentir os sintomas da gravidez, os sinais da criança que crescia no seu ventre... Como ela iria dizer isso a José? Como se explicar? Como ele iria entender que tudo aquilo era obra do Espírito Santo?Maria só pôde guardar silêncio e esperar que o Senhor lhe mostrasse o caminho. Ela confiava em que o Senhor iria ajudá-la. Mas isso no meio de muito dor e muita espera. José do mesmo jeito. Imagine-o recebendo Maria! Como ele passou aqueles dias! Ele que sonhou tanto! Na ausência dela, ele preparou tudo para que, quando ela chegasse, pudessem fazer a festa de casamento. A casa estava prontinha. Tudo arrumado para recebê-la. E agora?Só podia ser de outro! De quem seria aquela criança? O que teria acontecido. Ele não podia levá-la consigo e se passar por bobo diante de toda a população, que sabia quantos meses havia que Maria estava fora. José não podia assumir uma culpa que não era dele. Imagine tudo isso se passando no seu interior. Quanto sofrimento!Era costume dos judeus, em caso de adultério, apedrejar a mulher. Evidentemente que ele nem podia imaginar isso. Ele a amava demais e confiava nela para entregá-la publicamente e deixar que a apedrejassem. Na sua justiça, ele resolve despedi-la secretamente. Então, o anjo do Senhor lhe apareceu em sonho e explicou: “Tudo isso aconteceu para se cumprir o que o Senhor dissera pelo profeta: 'Eis que a virgem conceberá [...]'”. Ela é virgem, José não podia imaginar... “E dará à luz um filho, ao qual darão o nome de Emanuel, o que se traduz: Deus Conosco. O que aconteceu com ela foi obra do Espírito Santo”. O pai adotivo de Jesus não seria capaz de compreender isso. Nunca aconteceu na história da humanidade algo semelhante. Apesar de tudo, ele acreditou. A cabeça não podia compreender, mas ele se dobrava diante da Palavra de Deus. Tudo isso aconteceu em sonho, um anjo lhe falou em sonho, e ele aceitou! Ele investiu a vida, fosse Maria culpada ou não. Com o passar do tempo, ele foi vendo a realidade... Mas na hora, arriscou e investiu toda a sua vida. José confiou na Palavra de Deus e com grande alegria a recebeu. Fez a maior festa, levando-a para sua casa, grávida. Ele assumiu a paternidade. O povo da cidade devia dizer: “José, você parecia tão bonzinho, tão comportado. Maria também parecia tão boazinha! Que arte!”. José, silenciosamente, passou por tudo. Ele sabia que não era assim. Em Deus ele investiu tudo. Daí para a frente ele investe toda a sua vida em Maria e em Jesus vivendo somente para os dois.

A Igreja não separa nunca São José de Maria e de Jesus. O evangelho que escolheu para festa de hoje aproxima estes três nomes. Esposo da Virgem Santíssima e pai adotivo de Jesus, São José é nos apresentados pela Igreja como o justo cuja alma se eleva forte e poderosa para Deus como o Cedro do Líbano. Fiel no desempenho humilde da delicada e belíssima incumbência de velar pela sagrada família de Nazaré, São José tornou-se o modelo vivo das virtudes da Família e das humildes tarefas quotidianas, o guarda das almas castas e protetor dos lares cristãos.
O seu culto só muito mais tarde desenvolveu-se. A sua festa que existia em vários lugares com datas diferentes, fora fixada a 19 de Março no século XV e Gregório XV estendeu-a em 1621 à Igreja Universal. Em 1870 Pio IX proclamou São José padroeiro da Igreja Universal.



SÃO JOSÉ, ROGAI POR NÓS!

"A VIRGEM MARIA QUER VISITAR A SUA CASA"!


"Maria entrou na casa de Zacarias e saudou Isabel. Ora, quando Isabel ouviu a saudação de Maria, a criança pulou em seu seio e Isabel ficou repleta do Espírito Santo. Ela deu um grande grito e disse: "Tu és bendita mais do que todas as mulheres; bendito é também o fruto do teu ventre! Como me é dado que venha a mim a mãe do meu Senhor? Pois quando a tua saudação ressoou aos meus ouvidos, eis que a criança saltou de alegria em meu seio. Bendita aquela que creu: o que lhe foi dito da parte do Senhor se cumprirá! " (Lc 1, 40-45).No momento em que Maria chega, tudo muda! Isabel, até aquele momento, estava cheia de medo, escondida em uma casa no alto das montanhas, longe de todo mundo. À chegada da prima, tudo mudou! Ela ficou cheia do Espírito Santo e proclamou que a Santíssima Virgem era bendita mais que todas as mulheres.Que beleza! Como Isabel poderia saber que Nossa Senhora estava grávida? Esta ainda não tinha nenhum sinal de gravidez. Ainda não! Era muito recente a gravidez dela. Como sabia que essa criança, que a prima trazia no ventre, era o seu Senhor? A ponto de dizer: "Bendito é também o fruto do teu ventre! Como me é dado que venha a mim a mãe do meu Senhor".Isabel foi inspirada pelo Espírito Santo, que lhe revelou tudo em uma palavra profética. Tudo mudou em sua vida. João Batista ficou cheio do Espírito Santo, como havia sido anunciado pelo anjo. Tudo mudou naquela casa. É isso, justamente, que Deus revela. Maria quer visitar você como visitou Isabel. Quer visitar sua casa, como visitou a casa de Zacarias e Isabel... Para mudar tudo! Ela é a Mãe de Deus, a Rainha dos Anjos, a Advogada dos Pecadores, o Refúgio e a Consolação dos Aflitos!


Seu irmão,Monsenhor Jonas Abib

terça-feira, 17 de março de 2009

"POR QUE TANTO ESTUPRO"?


É hora de se perguntar por que cresce essa violência!


O Brasil ficou horrorizado com o caso da menina de 9 anos em Pernambuco, estuprada muitas vezes por seu padrasto, um jovem de 23 anos. Ela ficou grávida de dois gêmeos, assassinados em seu ventre materno. Muitos até se perderam na discussão sobre a excomunhão dos que fizeram o aborto dos gêmeos da garota grávida, algo que está previsto no Código de Direito Canônico da Igreja (cânon 1398), desde a sua aprovação em 1983, e que não deveria ser surpresa para ninguém, uma vez que não é algo novo. O Arcebispo de Olinda e Recife apenas deu ciência dessa norma da Igreja aos católicos.
Mas não podemos esquecer esse crime horrível que é o estupro, essa violência diabólica contra uma menina ou mesmo contra uma moça ou mulher desprotegida. É hora de perguntar por que cresce essa violência; não só no Brasil, mas também na Europa.
O Catecismo da Igreja Católica (CIC) diz que – “O estupro designa a penetração à força, com violência, na intimidade sexual de uma pessoa. Fere a justiça e a caridade. O estupro lesa profundamente o direito de cada um ao respeito, à liberdade, à integridade física e moral. Provoca um dano grave que pode marcar a vítima por toda a vida. É sempre um ato intrinsecamente mau. Mais grave ainda é o estupro cometido pelos pais (cf. incesto) ou educadores contra as crianças que lhes são confiadas” (CIC § 2356).
Conheci a palavra “estupro” já adulto, porque quando eu era criança, e mesmo jovem, nunca tinha ouvido falar dela; simplesmente porque os casos que existiam desse crime era raríssimo. Hoje, ao contrário, qualquer jovem e criança começam a saber do que se trata; por quê?
A resposta é muito simples: porque há um sexismo doentio que permeia a sociedade, levando as pessoas a buscar o prazer sexual a qualquer preço, mesmo que seja à custa do crime. Como cresce o número de assédios sexuais e de estupro! Por quê?
Sem a menor dúvida, porque estamos mergulhados até o nariz em uma perversa cultura, na qual o sexo é colocado simplesmente com um meio de prazer, independentemente de seu nobre sentido unitivo e procriador do casal, unido pelo sacramento do matrimônio.
Fora disso o sexo é perigoso, destruidor, causador de brigas, separações, gestações indesejadas, divórcios, estupros, doenças venéreas e outros males. Por isso a Igreja, “doutora em humanidade” (Paulo VI), repudia a vida sexual antes ou fora do matrimônio, e o tem como grave pecado.
“Guarda-te, meu filho, de toda a fornicação: fora de tua mulher, não te autorizes jamais um comércio criminoso” (Tobias 4,13).
“Mas o corpo não é para a fornicação, e sim para o Senhor, e o Senhor é para o corpo” (I Coríntios 6,13).
“Fugi da fornicação. Qualquer outro pecado que o homem comete é fora do corpo, mas o impuro peca contra o seu próprio corpo” (I Coríntios 6,18).
Essa cultura medonha, suja, indecente, baixa, asquerosa, lastreada na profanação do corpo humano, esquecendo-se de que este é templo sagrado do Espírito Santo (cf. 1Cor 12,27; 3, 16; 6, 15-20) é a causa de tantos males e também dos estupros.
Como pode a juventude se comportar dentro dos padrões morais, que recomendam a castidade e o respeito ao corpo, quando ela assiste o Presidente da República, em pleno Carnaval, na Marquês de Sapucaí, distribuindo cartelas de “camisinhas” aos foliões? Que mensagem um jovem faz em sua mente? É esta: “O sexo é livre; não precisa de compromisso com o outro; é apenas uma curtição; e agora pago pelas autoridades...”. A partir daí vale tudo; inclusive o estupro, para aqueles que não conseguem por bem o prazer que procuram.
Que comportamento pode ter um jovem que vê o Ministério da “Educação” colocar máquinas de distribuir camisinhas nas escolas públicas, vendo a sociedade se calar e sem coragem de denunciar esse atentado à educação?
Que controle sobre suas paixões pode ter um jovem que vê o seu professor de Ciências entrar na sala de aula com um kit sexual (pênis de borracha, camisinha, DIU, pílula abortiva do dia seguinte, etc.), para ensinar seus alunos a fazerem “sexo seguro”? Na verdade, esse sexo livre, ensinado nas escolas, é inseguro, porque é sujo, pecaminoso e perverso. Pois o sexo ensinado pela lei de Deus não é inseguro; é belo, gera os filhos, aproxima o casal.
Os adolescentes estão aprendendo, então, na escola, que o sexo é apenas um meio de prazer, prazer e prazer, independente de seu sentido e de suas consequências. Isso tudo vai desembocar nas milhares de meninas grávidas, estupradas, jovens doentes, etc.
Dá para entender por que tanto estupro, assédio sexual, etc.?
Quem semeia vento colhe tempestade.

Felipe Aquino