terça-feira, 29 de julho de 2008

Papa recorda Jornada Mundial da Juventude


Neste domingo, 27, durante a oração do Ângelus, o papa Bento XVI falou sobre sua viagem apostólica à Austrália, onde presidiu a XXIII Jornada Mundial da Juventude.
“Estes encontros constituem as etapas de uma grande peregrinação por meio do planeta, para manifestar como a fé em Cristo nos faz a todos filhos do único Pai, que está nos céus e construtores da civilização do amor”, explicou o papa.
Segundo o pontífice, o que marcou o encontro de Sydney “foi a tomada de consciência da centralidade do Espírito Santo, protagonista da vida da Igreja e do cristão”. Para tanto, durante os dias que precederam as catequeses, “os bispos presentes ofereceram momentos de reflexão e retiro, para que o evento não fosse somente uma manifestação exterior, mas que deixasse uma marca profunda na consciência”.
O papa recordou ainda a vigília e a celebração eucarística do domingo, dia 20, na qual foram renovadas as promessas batismais.
Além disso, agradeceu aos organizadores da JMJ e a todos os que rezaram por ela.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

A ESPERANÇA É O COMBUSTÍVEL DA VIDA


Vida sem sabor é uma vida sem perspectivas de quem se cansou de tentar

A esperança corresponde à aspiração de felicidade existente no coração de cada pessoa. Interessante observar que quem perde a esperança mais profunda perde o sentido de sua vida; sem esperança viver não tem sentido. O próprio antônimo dessa palavra é DESESPERO, ou melhor, a perda quase que em estado definitivo da esperança. E este [desespero] é capaz de corroer o coração.
A esperança é a vacina contra o desânimo e contra a possibilidade de invasão do egoísmo, porque apoiados nela nos dedicamos à construção de um mundo melhor. A perda da esperança endurece nossos sentimentos, enfraquece nossos relacionamentos, deixa a vida cinza, faz a vida perder parte do seu sabor. Porém, todos os dias somos atingidos por inúmeras situações que podem nos desesperar.
A esperança é o combustível da vida, a forma de mantê-la viva é não prender os olhos nas tragédias, pois a cada desgraça que contemplamos corremos o risco de perdê-lo [combustível]. Existe na mitologia grega a presença de uma figura interessante: uma ave chamada fênix, que quando morria entrava em autocombustão e passado algum tempo renascia das próprias cinzas. A fênix, o mais belo de todos os animais fabulosos, simbolizava a esperança e a continuidade da vida após a morte. Revestida de penas vermelhas e douradas, as cores do sol nascente, possuía uma voz melodiosa que se tornava triste quando a morte se aproximava.
A impressão causada em outros animais por sua beleza e tristeza chegava a lhes provocar a morte. Nossa vida passa por este processo várias vezes num único dia, ou seja, sair das tragédias para contemplar a beleza que não morreu, a vida que existe ainda, como fazia essa ave mitológica. Alguns historiadores dizem que o que traria a fênix de volta à vida seria somente o seu desejo de continuar viva, depois de completar quinhentos anos elas perdiam o desejo de viver e aí se morressem não mais reviviam. O desejo de continuar a viver era sua paixão pela beleza, que é a vida.
Vida sem sabor é uma vida sem perspectivas; quem cansou de tentar, cansou de lutar e desistiu de tudo, uma vida que apenas espera o seu fim, por pensar que nada que se faça pode mudar coisa alguma. Quem perdeu a capacidade de sonhar, o desejo de felicidade confundiu-se com a utopia. Felizmente não existe motivo para desanimar, lembrando as palavras de São Paulo: “A esperança não decepciona” (Rm 5,5). Não falamos aqui de qualquer esperança, mas da autêntica esperança, que não se apóia em ilusões, em falsas promessas, que não segue uma ilusão popular em que tudo se explica.
A esperança verdadeira, vinda de Deus, é uma atitude muito realista, que não tem medo de dar às situações seu verdadeiro nome e tem sempre Deus como fator principal. Não tem medo de rever as próprias posições e mudar o que deve ser mudado.
À medida que perdermos ilusões e incompreensões temos o espaço real no qual pode crescer a esperança, que nada mais é do que a certeza de que tudo pode ser melhor do que o que já vemos. E o desejo de caminhar na direção da vida, atraídos pela sua beleza que no momento pode somente ser sonhada, mas é contemplada pelo coração.
O homem pode ser resistente às palavras, forte nas argumentações, mas não sobrevive sem esperança. Ninguém vive se não espera por algo bom, que seja bem melhor do que o que já conhece, já possui ou já experimentou. Deus alimenta nossa vida por meio da esperança!

Pe. Xavier




24/07/2008 - 07h00

terça-feira, 15 de julho de 2008

16 de Julho dedicado à grande Mãe de Deus e nossa: NOSSA SENHORA DO MONTE CARMELO!

Ao olharmos para a história da Igreja encontramos uma linda página marcada pelos homens de Deus, mas também pela dor, fervor e amor a Virgem Mãe de Deus; é a história da Ordem dos Carmelitas, da qual testemunha o cardeal Piazza: "O Carmo existe para Maria e Maria é tudo para o Carmelo, na sua origem e na sua história, na sua vida de lutas e de triunfos, na sua vida interior e espiritual".

Carmelo (em hebraico, "carmo" significa vinha; e "elo" significa senhor; portanto, "Vinha do Senhor"): este nome nos aponta para a famosa montanha que fica na Palestina, donde o profeta Elias e o sucessor Elizeu fizeram história com Deus e com Nossa Senhora, que foi pré-figurada pelo primeiro numa pequena nuvem (cf I Rs 18,20-45). Estes profetas foram "participantes" da obra Carmelita, que só vingou devido à intervenção de Maria, pois a parte dos monges do Carmelo que sobreviveram (século XII) da perseguição dos muçulmanos; chegaram fugidos na Europa e elegeram São Simão Stock como seu superior geral; este por sua vez estava no dia 16 de julho intercedendo com o Terço, quando Nossa Senhora apareceu com um escapulário na mão e disse-lhe: "Recebe, meu filho, este escapulário da tua ordem, que será o penhor do privilégio que eu alcancei para ti e para todos os filhos do carmo. Todo o que morrer com este escapulário será preservado do fogo eterno".

Vários Papas promoveram o uso do escapulário e Pio XII chegou a escrever: "Devemos colocar em primeiro lugar a devoção do escapulário de Nossa Senhora do Carmo - e ainda - escapulário não é 'carta-branca' para pecar; é uma 'lembrança' para viver de maneira cristã, e assim, alcançar a graça duma boa morte". Neste dia de Nossa Senhora do Carmo, não há como não falar da história dos Carmelitas e do Escapulário, pois onde estão os filhos aí está a amorosa Mãe.

NOSSA SENHORA DO MONTE CARMELO, ROGAI POR NÓS!

sábado, 5 de julho de 2008

Por que tens medo?

Abrindo o Diário de Santa Faustina os meus olhos se detiveram diante desta Palavra:
“Por que tens medo e tremes quando estás unida comigo? Não me agrada a alma quando se entrega a vãos temores; quem ousaria tocar-te quando estás comigo? A alma que mais me agrada é aquela que crê firmemente na Minha bondade e tem plena confiança em mim; concedo-te a minha confiança e dou-lhe tudo que me pede” (Diário 453).
Jesus disse estas palavras à Santa Faustina, mas, elas podem se aplicar perfeitamente a mim e a você. Por que você tem medo? Por que você se entrega a vãos temores, quem ousaria tocar em você se Deus está com você: Aprenda a acreditar firmemente na Bondade de Deus e a ter plena confiança nele. Então, ele lhe dará tudo o que você pedir.
Depois destas palavras só lhe resta responder: Por que tenho medo?

Padre Antônio Aguiar