domingo, 30 de outubro de 2011


ÀS 18H15MIN ADORAÇÃO AO SANTÍSSIMO SACRAMENTO E EM SEGUIDA
 SANTA MISSA NA MATRIZ. PARTICIPEM!

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Visita de Maria




Ela é a grande serva de Deus e, ao mesmo tempo, dos homens
               Toda nossa vida, quando é autenticamente cristã, está orientada para o amor. Só ele torna grande e fecunda        nossa existência e nos garante a salvação eterna. Sabemos que esse amor cristão tem duas dimensões: a dimensão horizontal de amar os homens, nossos irmãos; e a dimensão vertical de amar a Deus, nosso Senhor.
É fácil falar de amor e de caridade, mas é difícil vivê-los, porque amar significa servir, e servir exige renunciar a si mesmo.
Por isso, o Senhor nos deu como imagem ideal a Santíssima Virgem. Ela é a grande serva de Deus e, ao mesmo tempo, dos homens.
Na hora da Anunciação, Ela se proclama escrava do Senhor. Entrega-lhe toda sua vida para cumprir a tarefa que Deus lhe encomenda através do anjo. Ela muda no ato todos seus planos e projetos que tinha, esquece-se completamente de seus próprios assuntos.
O mesmo acontece com Isabel. Maria fica sabendo que sua prima vai ter um filho e parte logo, apesar do longo caminho, para permanecer por três meses com ela, servindo-a até o nascimento de João Batista. Ela não se imagina superior em nenhum momento, não busca pretextos por não poder se arriscar numa viagem tão longa pelo fato de estar grávida. Faz tudo isto, porque sabe que, no Reino de Deus, os primeiros são os que sabem se converter em servidores de todos.

Também nossa própria vida cristã deve formar-se e desenvolver-se nestas mesmas duas dimensões: o compromisso com os irmãos e o serviço a Deus. Não se pode separar uma dimensão da outra. Por isso, quanto mais queremos nos comunicar com os homens, tanto mais devemos estar em comunhão com Deus. E quanto mais queremos nos aproximar de Deus, tanto mais devemos estar próximo dos homens.

O que mais nos diz o Evangelho? Conta-nos alguns acontecimentos milagrosos no encontro das duas mulheres: a criança salta de alegria no ventre de sua mãe; Isabel se enche do Espírito Santo, reconhece o Senhor presente e começa a profetizar. E nós nos perguntamos: é a Santíssima Virgem quem realiza esses milagres? Isto pode ser explicado apenas pela íntima e profunda união entre Maria e Jesus. Essa união começa com a Anunciação e dura por toda sua vida e além dela. Pela primeira vez se manifesta no encontro de Maria com Isabel.
Maria nunca atua sozinha, mas sempre numa união perfeita entre Mãe e Filho. Onde está Maria, ali está também Jesus. É o mistério da infinita fecundidade de sua vida de mãe. E se nós queremos ser como Ela, então deve ser também o mistério de nossa vida. Em que sentido? Unimo-nos, nos vinculamos com Maria, nossa Mãe e Rainha. E então, o que Ela faz? Ela nos vincula, com todas as raízes de nosso ser, com seu filho Jesus Cristo.
Maria é a terra de encontro com Cristo e ela nos conduz até Ele, nos guia, nos cuida e nos acompanha em nosso caminhar rumo a Ele. Mas Maria não apenas nos conduz para Cristo, mas traz, primeiramente, Jesus ao mundo e aos homens. É sua grande tarefa de Mãe de Deus. E em sua visita, a casa de Isabel realiza, por primeira vez, esta sua grande missão: leva a ela seu Filho. E o Senhor do mundo, encarnado em seu corpo maternal, manifesta sua presença por meio daqueles milagres.
Maria o fez há mais de 2000 anos. Mas o faz também hoje: traz Cristo a todos nós.
Padre Nicolás Schwizer
Movimento apostólico Shoenstatt

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

PREGAR SOBRE A MISERICÓRDIA



Nestes dias fui a uma Paróquia celebrar, e, durante a pregação (homilia) disse ás pessoas: "Vou pregar a voces em cima da mensagem que sou chamado a divulgar: a Misericórdia". Ao fim da missa uma pessoa que estava participando da Missa me disse: "Agora sim é o Padre Antônio Aguiar pregando sobre a Misericórdia".
Senti no coração que Deus estava me falando acerca daquela pessoa e de que eu devo falar sempre sobre a Misericórdia independente do lugar onde eu esteja. Acerca disso escreveu o Beato João Paulo II na sua Encíclica sobre a Misericórdia:
"Mas, além disso, em nenhum momento e em nenhum período da história, especialmente numa época tão crítica como a nossa, pode esquecer a súplica à misericórdia de Deus, perante as múltiplas formas do mal que pesam sobre a humanidade e a ameaçam. Tal é o direito e o dever da Igreja, em Cristo Jesus: direito e dever para com Deus e para com os homens. Quanto mais a consciência humana, vítima da secularização, esquecer o próprio significado da palavra «misericórdia», e quanto mais, afastando-se de Deus, se afastar do mistério da misericórdia, tanto mais a Igreja tem o direito e o dever de apelar «com grande clamor» para o Deus da misericórdia. Este «grande clamor», elevado até Deus para implorar a sua misericórdia há-de caracterizar a Igreja do nosso tempo. O homem contemporâneo interroga-se com profunda ansiedade quanto à solução das terríveis tensões que se acumulam sobre o mundo e se entrecuzam nos caminhos da humanidade. Se algumas vezes o homem não tem a coragem de pronunciar a palavra «misericórdia», ou não lhe encontra equivalente na sua consciência despojada de todo o sentido religioso, ainda se torna mais necessário que a Igreja pronuncie esta palavra, não só em nome próprio, mas também em nome de todos os homens contemporâneos".
O homem de hoje precisa da Misericórdia. Tem razão Jesus Misericordioso quando disse a Santa Faustina: "A Humanidade não tera paz enquanto não se voltar com confiança para a Minha Misericórdia" (Diário 300).
Padre Antônio Aguiar

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Raios de Misericórdia


“O meu dia já está no ocaso,
Já sinto, ó Deus, os vossos esplendores;
O que sente meu coração, ninguém saberá,
Minha boca se calará com grande humildade.

Já estou indo para as eternas núpcias,
Para o céu eterno, para os inconcebíveis espaços,
Não anseio por descanso nem reconpensa,
atrai-me para o céu o puro amor a Deus.
Já estou indo para me encontrar Convosco, eterno amor,
Com o coração saudoso, que Vos deseja a vós
sinto que o Vosso amor puro, ó Deus, em meu coração reside,
E sinto o meu eterno destino no céu.
Já estou indo para meu Pai, no céu eterno,
Do exílio da terra, deste vale de lágrimas;
A terra não consegue mais reter o meu coração puro,
pois fui atraída pelas celestes alturas.
Já estou indo, meu Esposo, para ver vossa gloria,
que já agora enche a minha alma de alegria,
lá onde na adoração de vós mergulha o céu inteiro.
Sinto que Vos é agradável a minha contemplação, embora eu seja o nada.
Na felicidade eterna NÃO ESQUECEREI DOS HOMENS NA TERRA.
Pedirei a Misericórdia divina para todos,
e me lembrarei especialmente dos que foram caros a meu coração,
e a maior submersão em Deus não me permitirá esquecer deles.
Nestes últimos momentos não consigo falar com os homens,
Em silêncio apenas espero por Vós, Senhor.
Sei que virá a hora em que todos os compreenderão a obra de Deus em minha alma.
Sei que essa é a vossa vontade – e assim será.” (Diário 1653)
Quando pensava sobre o que escrever para você hoje, rezei por instantes e pedi a Santa Faustina uma passagem do Diário. E me veio esta. De modo particular as palavras que acentuei e que dão a entender claramente que lá do céu Santa Faustina não se esquece nem de mim, nem de você. Peçamos sua intercessão.
Padre Antônio Aguiar

sexta-feira, 7 de outubro de 2011