segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Raios de Misericórdia


“O meu dia já está no ocaso,
Já sinto, ó Deus, os vossos esplendores;
O que sente meu coração, ninguém saberá,
Minha boca se calará com grande humildade.

Já estou indo para as eternas núpcias,
Para o céu eterno, para os inconcebíveis espaços,
Não anseio por descanso nem reconpensa,
atrai-me para o céu o puro amor a Deus.
Já estou indo para me encontrar Convosco, eterno amor,
Com o coração saudoso, que Vos deseja a vós
sinto que o Vosso amor puro, ó Deus, em meu coração reside,
E sinto o meu eterno destino no céu.
Já estou indo para meu Pai, no céu eterno,
Do exílio da terra, deste vale de lágrimas;
A terra não consegue mais reter o meu coração puro,
pois fui atraída pelas celestes alturas.
Já estou indo, meu Esposo, para ver vossa gloria,
que já agora enche a minha alma de alegria,
lá onde na adoração de vós mergulha o céu inteiro.
Sinto que Vos é agradável a minha contemplação, embora eu seja o nada.
Na felicidade eterna NÃO ESQUECEREI DOS HOMENS NA TERRA.
Pedirei a Misericórdia divina para todos,
e me lembrarei especialmente dos que foram caros a meu coração,
e a maior submersão em Deus não me permitirá esquecer deles.
Nestes últimos momentos não consigo falar com os homens,
Em silêncio apenas espero por Vós, Senhor.
Sei que virá a hora em que todos os compreenderão a obra de Deus em minha alma.
Sei que essa é a vossa vontade – e assim será.” (Diário 1653)
Quando pensava sobre o que escrever para você hoje, rezei por instantes e pedi a Santa Faustina uma passagem do Diário. E me veio esta. De modo particular as palavras que acentuei e que dão a entender claramente que lá do céu Santa Faustina não se esquece nem de mim, nem de você. Peçamos sua intercessão.
Padre Antônio Aguiar

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