segunda-feira, 22 de outubro de 2012

III CONGRESSO DIOCESANO DA DIVINA MISERICÓRDIA - DIOCESE DE SÃO JOÃO DEL REI - MG. VAMOS?


TRAGA A SUA CARAVANA, REÚNA OS AMIGOS E VENHA LOUVAR O SENHOR!!

terça-feira, 7 de agosto de 2012


quarta-feira, 23 de maio de 2012

Participem!!

Clique na imagem!

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Raios de Misericórdia


"És a secretária da Minha misericórdia. 

Eu te escolhi para essa função nesta e na outra vida" 

(Diário, 1605).

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Raios de Misericórdia

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Não te canses de rezar pelos pecadores. Tu sabes quanto suas almas pesam em meu coração.
(Diário de Santa Faustina nº 975)

domingo, 8 de abril de 2012

Novena da Divina Misericórdia


Novena da Divina Misericórdia


Apresentação


A grande Festa da Divina Misericórdia vai acontecer no primeiro Domingo depois da Páscoa. Sabemos que o Diário de Santa Faustina tem quatorze passagens nas quais Nosso Senhor insiste que a “Festa da Divina Misericórdia” seja estabelecida pela Igreja. Este dia é o dia da graça para todas as pessoas, especialmente para os grandes pecadores.
Essa Festa saiu do mais íntimo da Minha misericórdia e está aprovada nas profundezas da Minha compaixão” (Diário, 420).
Trazendo grande alegria para todas as pessoas, o Papa João Paulo II atendeu à ordem de Jesus. No dia 30 de Abril de 2000, ele declarou que o Domingo depois da Páscoa deve ser celebrado através do mundo como “Domingo da Divina Misericórdia”.
Uma das preparações para a Festa da Divina Misericórdia consiste em rezar a Novena da Divina Misericórdia em cada um dos nove dias, começando na Sexta-Feira Santa até o sábado seguinte, na véspera da Festa da Divina Misericórdia. Esta novena que o próprio Jesus Cristo pediu à Santa Faustina, dizendo:
“Desejo que, durante estes nove dias, conduzas as almas à fonte da Minha misericórdia, a fim de que recebam força, alívio e todas as graças de que necessitam nas dificuldades da vida e, especialmente na hora da morte. Cada dia conduzirás ao Meu Coração um grupo diferente de almas e as mergulharás nesse oceano da Minha misericórdia. Eu conduzirei todas essas almas à Casa de Meu Pai. Procederás assim nesta vida e na futura. Por Minha parte, nada negarei àquelas almas que tu conduzirás à fonte da Minha misericórdia. Cada dia pedirás a Meu Pai, pela Minha amarga Paixão, graças para essas almas.”
Eu (Santa Faustina) respondi: “Jesus, não sei como fazer essa novena e que almas conduzir em primeiro lugar ao Vosso compassivo Coração. E Jesus me respondeu que dirá, dia por dia, que almas devo conduzir ao Seu Coração” (Diário, 1209).
Nesta Novena, nós rezamos pelas intenções que Nosso Senhor Jesus Cristo indicou, rezando cada dia por um grupo de almas que Ele quer trazer ao Seu Coração. Esta Novena prepara nossa alma para a Festa da Divina Misericórdia.

segunda-feira, 5 de março de 2012

A MISERICÓRDIA DE DEUS É BEM-AVENTURANÇA, PROFECIA E TERAPIA


No imenso tesouro do Evangelho, a misericórdia é como uma gema preciosa,  sólida e delicada ao mesmo tempo, verdadeira e transparente na sua simplicidade, brilhante pela vida e alegria que difunde. Compaixão, solidariedade, ternura e perdão são como seus ângulos de polimento, por onde reflete – em raios coloridos e acessíveis – o amor regenerador de Deus.
Para mim, neste tempo da Quaresma, a compaixão de Deus se traduz em resgate, cura, abrigo, libertação, sustento, proteção, acolhida, generosidade e salvação – graças tão marcantes na caminhada do povo do Senhor. No decorrer dos séculos, a comunidade cristã tem atualizado esta experiência em novos contextos, lugares e relacionamentos. A liturgia celebra a misericórdia, a prece a invoca, a pregação a proclama, os místicos a enfatizam, o magistério a propõe, as obras a cumprem.
Antiga e sempre nova, a misericórdia divina pode ser entendida, em outras palavras, sob três pontos: bem-aventurança, profecia e terapia.
Como bem-aventurança, o compadecimento aproxima o Reino de Deus das pessoas e elas do Reino. É prática que dignifica o ser humano, tanto aquele que o dá quanto aquele que o recebe. Está repleta de gratuidade e alegria como disse Jesus: “Felizes os misericordiosos, pois alcançarão misericórdia” (Mt 5,7).
As obras de misericórdia são também profecias da justiça do Reino que superam toda fronteira de raça, credo ou ideologia. Diante da humanidade ferida e carente, somos servidores da vida e da esperança – dentro e fora da Igreja -, para crentes e não-crentes, a fim de que “todos tenham vida em plenitude” (Jo 10,10). Jesus nos indicou o exemplo do bom samaritano para mostrar a todos que a misericórdia não aceita fronteiras.
Enfim, a misericórdia é também terapia, compaixão que restaura, toque que regenera e cuidado que aquece. As obras têm eficácia curadora, pois socorrem nossa humanidade ferida pelo pecado e pelo desamor, restaurando em nós a imagem do Cristo glorioso para que Suas feições resplandeçam em nossa face, na face da Igreja e de toda a humanidade redimida.
Se a compaixão é um sentir que nos comove na direção do próximo, a misericórdia se caracteriza como gesto que realiza este sentir solidário. Na compaixão temos um sentimento que mobiliza; na misericórdia, o exercício deste sentimento. Daí os verbos: cumprir, mostrar, fazer e agir – que expressam a eficácia do amor misericordioso humano e, sobretudo, divino (cf. Êx 20,6; Sl 85,8; Lc 1,72 e 10,37).
A misericórdia tem caráter operativo, é amor em exercício de salvação. Se o amor é a qualidade essencial de Deus, a misericórdia é este mesmo amor exercitado para com a criatura humana, revelando a qualidade ativa do Senhor.
Assim, a compaixão se mostra muito mais na experiência do dia a dia do que na conceituação teológica, catequética ou espiritual. E ainda que tal experiência se revista de beleza, o “lar” da misericórdia não é o discurso nem são as explicações, porque as crianças abandonadas, os andarilhos e os excluídos da sociedade não “comem” explicações. O “lar” da misericórdia é a solidariedade. Seus órgãos vitais são o coração e as mãos que erguem o caído, curam o ferido, abraçam o peregrino, alimentam o faminto.
A misericórdia que Deus exige de você e de mim não é outra senão a evangélica, que consiste em 14 obras, divididas em sete corporais: dar de comer a quem tem fome, dar de beber a quem tem sede, acolher o forasteiro, vestir quem está nu, visitar os doentes, assistir aos prisioneiros e sepultar dignamente os mortos. Todas essas obras, centradas na exortação, “cada vez que as fizestes a um desses meus irmãos mais pequeninos, a mim as fizestes” (cf. Mt 25,40). Também sete obras espirituais: dar bons conselhos a quem necessita, ensinar os ignorantes, corrigir os que erram, consolar os aflitos, perdoar as ofensas, suportar com paciência as fraquezas do próximo, rogar a Deus pelos vivos e mortos.
Meus  irmãos, em Emaús e à beira do lago da Galileia, Jesus toma o pão, o abençoa e reparte. Os discípulos reconhecem o Cristo por causa de Seu tato característico (Lc 24,30; Jo 21,12-13). Que gestos você tem feito para que as pessoas o reconheçam como discípulo de Jesus? Saiba que os gestos alimentam, curam e restauram. Eles são toques da misericórdia divina.
O nosso mandato é a prática da misericórdia com o irmão: “Vai e faze o mesmo!”
Padre Bantu Mendonça

**Que as almas que buscam a perfeição glorifiquem de maneira especial a Minha Misericórdia, orque a liberalidade das graças que lhes concedo decorre da Minha Misericórdia** (Diário de Santa Faustina nº 1578)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Raios de Misericórdia


MINHA FILHA, DESEJO QUE O TEU CORAÇÃO SEJA FORMADO A EXEMPLO DO MEU CORAÇÃO MISERICORDIOSO. DEVES FICAR COMPLETAMENTE IMPREGNADA PELA MINHA MISERICÓRDIA. 
(DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA Nº167)

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Raios de Misericórdia


ESTÁS VENDO, MINHA FILHA, O QUE ÉS POR TI MESMA, E QUE A CAUSA DAS TUAS QUEDAS É O FATO DE CONTARES DEMAIS CONTIGO MESMA E POUCO TE APOIARES EM MIM. MAS QUE ISSO NÃO TE ENTRISTEÇA DEMASIADAMENTE. ESTÁS TRATANDO COM O DEUS DA MISERICÓRDIA; A TUA MISÉRIA NÃO A ESGOTARÁ, POIS NÃO LIMITEI O NÚMERO DOS MEUS PERDÕES. 
(DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA Nº1488)

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Raios de Misericórdia



‎**NÃO TE PREOCUPES COM O PRECEDIMENTO DOS OUTROS. TU DEVES PROCEDER COMO

 EU TE MANDO; DEVES SER A MINHA IMAGEM VIVA PELO AMOR E PELA CARIDADE.**

 (DIÁRIO DE SANTA FAUSTINA Nº1446)

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

13 de fevereiro de 2012 - 7º aniversário da morte da Irmã Lúcia


No início da eucaristia da peregrinação mensal, celebrada esta manhã, 13 de fevereiro, na Igreja da Santíssima Trindade, o reitor do Santuário de Fátima, Padre Carlos Cabecinhas lembrou a serva de Deus, testemunha e mensageira da mensagem de Fátima, Lúcia de Jesus, falecida há sete anos, a 13 de fevereiro de 2005.

No momento da oração dos fiéis foi pedido a Deus que “inspire o sentido de justiça aos governantes que trabalham ao serviço de todos” e que “todos os que choram ou estão tristes sintam o calor da presença maternal de Maria”.

Nas suas palavras durante a homilia, o reitor do Santuário de Fátima falou de Maria como “mulher da fé”.

“Confrontada com os planos de Deus, Maria responde um sim total e incondicional. (…) Na atitude de Maria não há qualquer sinal de egoísmo ou de comodismo, mas há uma entrega total nas mãos de Deus e um acolhimento radical dos caminhos de Deus”, afirmo o reitor.



Por isso, Maria é “modelo da entrega da própria vida a Deus, no seguimento de Jesus Cristo, que pela sua entrega nos deu a vida e a vida em abundância”.

As atitudes de Maria, “a primeira discípula e o modelo de todos os discípulos”, interpelam o mundo. “O seu sim interpela-nos, interroga-nos: que atitude tomamos nós diante da vontade de Deus’”, referiu o padre Carlos Cabecinhas.

Hoje, 13 de fevereiro, em Coimbra - Missa às 18:00 em Coimbra

No sétimo aniversário da morte da Irmã Lúcia, o Carmelo de Santa Teresa, em Coimbra, recorda a vidente de Fátima. A eucaristia terá lugar hoje, às 18:00. Será presidida pelo bispo de Coimbra, D. Virgílio Antunes.

LeopolDina Simões

sábado, 4 de fevereiro de 2012

COMUNHÃO REPARADORA NOS PRIMEIROS SÁBADOS

I – A DEVOÇÃO DOS PRIMEIROS SÁBADOS

Na Aparição do dia 13 de Julho anunciou Nossa Senhora em Fátima: “Para impedir a guerra virei pedir a consagração da Rússia ao meu Imaculado Coração e a Comunhão reparadora nos Primeiros Sábados”.
Esta última devoção veio pedi-la, aparecendo à Irmã Lúcia a 10-12-1925, em Pontevedra, Espanha. Disse então:
“Olha, minha filha, o meu coração cercado de espinhos que os homens ingratos a todos os momentos me cravam com blasfémias e ingratidões. Tu, ao menos, procura consolar-me e diz que prometo assistir na hora da morte, com todas as graças necessárias para a salvação, a todos os que, no Primeiro Sábado de cinco meses seguidos, se confessarem, receberem a Sagrada Comunhão, rezarem um terço e me fizerem companhia durante quinze minutos, meditando nos 15 mistérios do Rosário com o fim de me desagravar”.
Nª Senhora mostrou o seu Coração rodeado de espinhos, que significam os nossos pecados. Pediu que fizéssemos actos de desagravo para Lhos tirar, com a devoção reparadora dos cinco Primeiros Sábados. Em recompensa, promete-nos "todas as graças necessárias para a salvação”.
Jesus nos dois anos seguintes, 15 de Fevereiro de 1926 e 17 de Dezembro de 1927, insiste para que se propague esta devoção. Lúcia escreveu: “Da prática da devoção dos Primeiros Sábados, unida à consagração ao Imaculado Coração de Maria, depende a guerra ou a paz do mundo”.

II – CINCO, POR QUÊ?

São cinco os Primeiros Sábados por, segundo revelou Jesus, serem “cinco as espécies de ofensas e blasfémias proferidas contra o Imaculado Coração de Maria.
1. – As blasfémias contra a Imaculada Conceição,

2. – Contra a sua Virgindade;

3. – Contra a Maternidade Divina, recusando ao mesmo tempo recebê-la como Mãe dos homens;

4. – Os que procuram infundir nos corações das crianças a indiferença, o desprezo e até o ódio contra esta Imaculada Mãe;

5. – Os que A ultrajem directamente nas suas sagradas imagens”.

III – CONDIÇÕES

As condições para ganhar o privilégio dos Primeiros Sábados são quatro:

1. Confissão. Para cada Primeiro Sábado é precisa uma confissão com intenção reparadora. Pode fazer-se em qualquer dia, antes ou depois do Primeiro Sábado, contanto que se receba a Comunhão em estado de graça.
A vidente perguntou: – “Meu Jesus, as (pessoas) que se esquecerem de formar essa intenção (reparadora)? Jesus respondeu – Podem formá-la na confissão seguinte, aproveitando a primeira ocasião que tiverem para se confessar”.
As outras três condições devem cumprir-se no próprio Primeiro Sábado, a não ser que algum sacerdote, por justos motivos, conceda que se possam fazer no domingo a seguir.
2. A Comunhão Reparadora.
3. O Terço.
4. A meditação, durante 15 minutos, de um só mistério, de vários ou de todos. Também vale uma meditação ou explicação de 3 minutos antes de cada um dos 5 mistérios do terço que se está a rezar.
Em todas estas quatro práticas deve-se ter a intenção de desagravar o Imaculado Coração de Maria.
A devoção dos 5 Primeiros Sábados foi aprovada pelo Bispo de Leiria a 13-9-1939, em Fátima.


ACTO DE CONSAGRAÇÃO E DESAGRAVO


Virgem Santíssima e Mãe nossa querida, ao mostrardes o vosso Coração cercado de espinhos, símbolo das blasfémias e ingratidões com que os homens ingratos pagam as finezas do vosso amor, pedistes que Vos consolássemos e desagravássemos.
Ao ouvir as vossas amargas queixas, desejamos desagravar o vosso doloroso e Imaculado Coração que a maldade dos homens fere com os duros espinhos dos seus pecados.
Dum modo especial Vos queremos desagravar das injúrias sacrilegamente proferidas contra a vossa Conceição Imaculada e Santa Virgindade. Muitos, Senhora, negam que sejais Mãe de Deus e nem Vos querem aceitar como terna Mãe dos homens. Outros, não Vos podendo ultrajar directamente, descarregam nas vossas sagradas imagens a sua cólera satânica. Nem faltam também aqueles que procuram infundir nos corações das crianças inocentes, indiferença, desprezo e até ódio contra Vós.
Virgem Santíssima, aqui prostrados aos vossos pés, nós Vos mostramos a pena que sentimos por todas estas ofensas e prome¬temos reparar com os nossos sacrifícios, comunhões e orações tantas ofensas destes vossos filhos ingratos.
Reconhecendo que também nós, nem sempre correspondemos às vossas predilecções, nem Vos honrámos e amámos como Mãe, suplicamos para os nossos pecados misericordioso perdão.
Para todos quantos são vossos filhos e particularmente para nós, que nos consagramos inteiramente ao vosso Coração Imaculado, seja-nos ele o refúgio durante a vida e o caminho que nos conduza até Deus. Assim seja.

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Cinco, porquê?

O Padre José Bernardo Gonçalves (1894-1966) propôs em Maio de 1930 à Irmã Lúcia, de quem foi confessor, seis perguntas para as quais pedia esclarecimento.
Eis o que se refere à quarta, com a respectiva resposta dada por escrito:
«Porque hão-de ser ‘5 sábados’ e não 9 ou 7 em honra das dores de Nossa Senhora?
Ficando na capela com Nosso Senhor parte da noite do dia 29 para 30 deste mês de Maio de 1930, e falando a Nosso Senhor das duas perguntas 4.ª e 5.ª, senti-me de repente possuída intimamente da divina presença; e, se não me engano, foi-me revelado o seguinte:
‘Minha filha, o motivo é simples: são 5 as espécies de ofensas e blasfémias contra o Imaculado Coração de Maria:
1.ª – As blasfémias contra a Imaculada Conceição.
2.ª – Contra a Sua virgindade.
3.ª – Contra a Maternidade Divina, recusando, ao mesmo tempo, recebê-La como Mãe dos homens;
4.ª – Os que procuram publicamente infundir, nos corações das crianças, a indiferença, o desprezo, e até o ódio para com esta Imaculada Mãe;
5.ª – Os que A ultrajam directamente nas suas sagradas Imagens.
Eis, Minha filha, o motivo pelo qual o Imaculado Coração de Maria Me levou a pedir esta pequena reparação; e, em atenção a ela, mover a minha misericórdia ao perdão para com essas almas que tiveram a desgraça de A ofender».
Primeira ofensa: negação da Imaculada Conceição.
A 8 de Dezembro de 1854, definiu o Papa Pio IX: «Declaramos, pronunciamos e definimos, que a doutrina que sustenta que a bem-aventurada Virgem Maria, no primeiro instante da sua Conceição, foi por graça e privilégio singular de Deus Todo-Poderoso... preservada e imune de toda a mancha do pecado original, foi revelada por Deus e como tal deve ser firme e constantemente acreditada por todos os fiéis».
Recusam este privilégio várias confissões protestantes, os racionalistas, e implicitamente aqueles que negam o pecado original, pois que a Imaculada Conceição é precisamente a isenção dessa mancha, que em tal hipótese não exisitria.
Segunda ofensa: negação da Virgindade perpétua de Maria.
A 6 de Novembro de 1982 disse João Paulo II no Santuário do Pilar em Saragoça, Espanha: «De modo virginal ‘sem intervenção de varão, e por obra do Espírito Santo, Maria deu a natureza humana ao Filho Eterno do Pai. De modo virginal nasceu de Maria um corpo santo. É a fé que...o Papa Paulo IV articulava na forma ternária de Virgem ‘antes do parto, no parto e perpetuamente depois do parto’. É a mesma que ensina Paulo VI: ‘Cremos que Maria é Mãe sempre Virgem do Verbo encarnado».
Opõem-se a esta verdade os que negam que a Conceição e o parto de Jesus não foram virginais, e que Maria não conservou no parto a sua integridade, assim como aqueles que afirmam que Ela teve mais filhos além de Jesus.
Terceira ofensa: negação da maternidade divina e espiritual de Maria.
Declarou o III Concílio de Constantinopla no ano de 680: «Nosso Senhor Jesus Cristo – nasceu do Espírito Santo e de Maria Virgem, que é, segundo a humanidade, própria e verdadeiramente Mãe de Deus».
É também Mãe espiritual dos homens, pela sua participação no Mistério da Encarnação e Co-redenção.
Quarta ofensa: ódio para com a Imaculada Mãe de Deus.
A ideologia Marxista-comunista procurou eliminar todos os vestígios de religião, a começar pelas crianças. O Ministério da Educação soviética declarou nesses tempos: «A educação comunista tem como fim principal eliminar todos os vestígios da religião». Ensinava-se às crianças o racionalismo puro e, além disso, em certa nação, os pequeninos aprendiam «ladaínhas» de injúrias contra a Mãe de Deus.
Quinta ofensa: ultrajes às sagradas imagens.
Chegou-se ao descaramento de destruir e ultrajar as imagens de Nossa Senhora, sobretudo quando expostas em público. Certamente também desgostam a Maria Santíssima aqueles que tiram dos templos as suas imagens ou as reduzem ao mínimo, contrariando o Concílio Vaticano II. «Observem religiosamente aquelas coisas que nos tempos passados foram decretadas acerca do culto das imagens de Cristo, da Bem-aventura Virgem e dos Santos».

São estas cinco ofensas a Maria que devemos reparar nos cinco primeiros sábados.

Textos P. Fernando Leite, sj

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

A DIFUSÃO DA MISERICÓRDIA



Jesus reservou promessas especificas, para os que difundirem o culto da Divina Misericórdia, quer sejam sacerdotes quer leigos.


Disse Jesus a Santa Faustina: “As almas que recorrerem a Minha Misericordia e aquelas que glorificarem e anunciarem aos outros a minha grande misericórdia, na hora da morte eu os tratarei de acordo com a minha infinita misericórdia”. (D. 379) “As almas que divulgam o culto da Minha misericórdia, eu as defendo por toda a vida como uma terna mãe defende seu filhinho e, na hora da morte não serei juiz para elas, mas sim o salvador misericordioso. Nessa ultima hora a alma nada tem para a sua defesa, além da minha misericórdia”. (D. 1075)
Tambem nesse caso, é grande a dimensão das promessas e requer determinados modos de as cumprir. Jesus pede a difusao do culto, segundo sua vontade, como esta indicado no Diario. A misericórdia que é necessário proclamar, é a misericordia divina e humana de Jesus, ou seja, a misericórdia do Deus Uno e Trino.
As promessas como no caso, do Terço da Misericórdia, referem-se à vida inteira e a hora da morte. É melhor praticar o culto da Divina Misericórdia, juntamente, com outras pessoas do que o praticar sozinho.
O culto da Divina Misericórdia, deve ser divulgado por todos, quer pelos sacerdotes, quer pelos leigos. Em relação aos sacerdotes Jesus disse a Santa Faustina: “Diz aos meus sacerdotes que os pecadores empedernidos se arrependerão diante das palavras deles, quando falarem da minha misericórdia, da compaixão que tenho para com eles no meu coração”. (D. 1521)
O dom destinado aos sacerdotes, consiste na eficácia das suas homilias acerca da misericórdia divina. A promessa se refere a conversão dos pecadores que ouvirem suas palavras: “Aos que proclamarem e glorificarem a minha misericórdia darei um poder extraordinário, ungindo as suas palavras, e tocarei os corações daqueles a quem falarem”. (D. 1521) Outra categoria de pessoas que pode difundir o culto são: “as almas isoladas do mundo...” – os religiosos e religiosas de clausura – “...que através da oração, pedirem a misericórdia de Deus para o mundo inteiro”.
No que diz respeito aos leigos, Santa Faustina, numa carta escrita em abril de 1936 ao Padre Sopocko escreveu: “Vejo claramente que não haverá só uma congregação feminina e masculina, mas que haverá também uma grande associação feminina e masculina e que todos podem pertencer e recordar com os fatos a divina misericórdia, usando de misericórdia uns com os outros”.
A misericórdia deve difundir-se com a ação, a palavra e a oração: “Eu te indico três maneiras de praticar a misericórdia para com o próximo: a primeira é a ação, a segunda é a palavra e a terceira a oração”. (D. 742)
Outras promessas de Jesus para quem divulgar a misericórdia presentes no Diario são estas:
“Todas as almas que louvarem a minha misericórdia e divulgarem a sua veneração, estimulando outras almas a confiança na minha misericórdia, essas almas na hora da morte não sentirão pavor. A minha misericórdia as defenderá nesse combate final”. (D. 1540)
“Feliz a alma que, durante a vida, mergulhou na fonte da minha misericórdia, porque não será atingida pela justiça”. (D. 1075)
Mas, Deus prometeu uma grande graça especialmente a ti e a todos “que proclamarem esta minha grande misericórdia. Eu mesmo os defenderei na hora da morte como a minha glória. E, ainda que os pecados das almas fossem negros como a noite, quando o pecador recorre a minha misericórdia me presta a maior glória e é a honra da minha paixão”. (D. 379)
“Todas as almas que louvarem a Minha Misericórdia e divulgarem a sua veneração, estimulando outras almas à confiança na minha misericórdia, essas almas não sentirão pavor. A minha misericórdia as defenderá nesse combate final”. (D. 1540)
Padre Antônio Aguiar

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

A apresentação do Senhor Jesus, nosso único bem!



A liturgia da Apresentação do Senhor evidenciou os dois grandes eixos da existência de Jesus: Sua humanidade e Sua divindade. Fora apresentado o homem Jesus, com todas as suas características sócio-culturais e familiares, em Sua fragilidade de recém-nascido, na pobreza dos pais, inferiorizado – em termos religiosos – por ser galileu. No menino Jesus expressou-se a humanidade de forma irrestrita. Ele não fora poupado em nada ao aceitar encarnar-se na história humana.
A narrativa de Lucas é envolvida pelo tema da contradição. Por um lado, o evangelista acentua o empenho dos pais de Jesus de inseri-Lo nas observâncias legais. Por cinco vezes é dito que tudo era feito conforme a Lei. Porém, na profecia de Simeão, o menino será um sinal de contradição. Quem era conduzido pelos pais na observância da Lei, crescendo em sabedoria e graça, será o profeta que denunciará a opressão da Lei e a corrupção do Templo, proclamando a libertação e a bem-aventurança dos pobres. O amadurecimento no amor liberta e cria novas relações justas e fraternas entre homens e mulheres.
Fiéis às tradições religiosas do povo, Maria e José cumpriram o rito de apresentação do Filho primogênito. Esse gesto simples revestiu-se de simbolismo. Quem tinha sido levado ao Templo, mais que o Filho de Maria e José, era o Filho de Deus.
Entretanto, ao consagrá-Lo a Deus e fazendo-O, daí em diante, pertencer-Lhe totalmente, a liturgia evidenciava a divindade de Jesus. Aquele menino indefeso pertencia inteiramente a Deus, em quem Sua existência estava enraizada. Era o Filho de Deus. Por isso, no Templo, estava em Sua casa. Suas palavras e ações são manifestações do amor de Deus. Por meio d’Ele é possível chegar até Deus. Uma vez que podia ser contemplada em sua Pessoa, a divindade de Cristo fazia-se palpável na história humana. Assim se explica por que Simeão viu a salvação de Deus.
Embora esta festa de dois de fevereiro caia fora do tempo litúrgico do Natal, é parte integrante do relato natalino. É uma faísca do Natal, é uma “epifania do quadragésimo dia”.
A Apresentação do Senhor é uma festa antiquíssima de origem oriental. A Igreja de Jerusalém já a celebrava no século IV. Era celebrada aos quarenta dias da festa da Epifania, em 14 de fevereiro. A peregrina Eteria, que conta isso em seu famoso diário, acrescenta o interessante comentário de que “se celebrava com a maior alegria, como se fosse Páscoa”. De Jerusalém, a festa se propagou para outras igrejas do Oriente e do Ocidente. No século VII, se não antes, havia sido introduzida em Roma. A procissão com velas se associou a essa festa. A Igreja romana celebrava a festa quarenta dias depois do Natal.
A festa da Apresentação do Senhor celebra uma chegada e um encontro: a chegada do Salvador esperado, núcleo da vida religiosa do povo, e as boas-vindas concedidas a Ele por dois representantes dignos da raça eleita: Simeão e Ana. Por sua idade já avançada, estes dois personagens simbolizam os séculos de espera e de fervoroso anseio dos homens e mulheres devotos da Antiga Aliança. Na realidade, representam a esperança e o anseio da raça humana.
A procissão representa a peregrinação da própria vida. O povo peregrino de Deus caminha penosamente através deste tempo, guiado pela luz de Cristo e sustentado pela esperança de encontrar finalmente o Senhor da glória em Seu Reino eterno.
A vela que levamos em nossas mãos lembra a vela do nosso batismo. E o sacerdote diz:“Guardem a chama da fé viva em seus corações. Que quando o Senhor vier saiam ao seu encontro com todos os santos no reino celestial”. Este será o encontro final, a apresentação, quando a luz da fé se converter na luz da glória. Então será a consumação do nosso mais profundo desejo, a graça que pedimos na pós-comunhão da Santa Missa.
Rezemos: Por estes Sacramentos que recebemos, enche-nos com Tua graça, Senhor. Tu que encheste plenamente a esperança de Simeão. E assim como não o deixaste morrer sem ter segurado Cristo nos braços, concede a nós, que caminhamos ao encontro do Senhor, merecer o prêmio da vida eterna.
Ó Maria, Mãe de Cristo e nossa Mãe, te agradecemos pelo cuidado com que nos acompanhas ao longo do caminho da vida, enquanto te pedimos: neste dia volta a apresentar-nos a Deus – nosso único bem – a fim de que a nossa vida consumida pelo amor seja um sacrifício vivo, santo e do seu agrado. Assim seja!
Padre Bantu Mendonça

sábado, 28 de janeiro de 2012

HOJE É DIA DE FESTA!!



Louvemos o Senhor Jesus pelo dia de hoje! Celebremos os feitos e a Misericórdia do Senhor! Celebremos a Ordenação Presbiteral do Diácono Frei Giovane em nossa Paróquia! Rejubile-se toda a Igreja e a Ordem de Nossa Senhora das Mercês pela vocação sacerdotal deste querido ungido do Senhor!
Às 18 horas haverá uma caminhada saindo da casa do Diácono em direção à Paróquia de São Sebastião em Santa Cruz de Minas (MG), onde haverá a Santa Missa presidida por nosso Bispo diocesano Dom Frei Célio de Oliveira Goulart, OFM, com a celebração do sacramento da Ordem. Venham todos!
Hoje é dia de festa no Céu e em toda a Igreja. Jesus e Maria abençoe nosso querido Neo sacerdote!



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Qual é a mensagem da Divina Misericórdia?



A mensagem da Divina Misericórdia é o conjunto de revelações que a Irmã Faustina recebeu dos lábios de nosso Senhor Jesus Cristo, entre 22 de fevereiro de 1931 e sua morte, em 1938. Temos como herança o seu diário, que contém tudo o que aconteceu.
Talvez o termo central do Diário seja a palavra "confiança". Deus ama a todos, não importa quão grande sejam as nossas faltas: sua misericórdia é maior do que todos os nossos pecados. Ele quer que nos aproximemos d'Ele com confiança e arrependimento, porque quanto mais confiamos n'Ele, mais recebemos. O próprio Jesus reconheceu que "eu não posso castigar nem mesmo o maior pecador, se ele suplicar a minha compaixão". Poderíamos dizer que Jesus sofre duplamente quando vê a desesperança do pecador, porque este acrescenta ao seu pecado a desconfiança no perdão de Deus: "A desconfiança das almas rasga o meu coração", disse Jesus a Santa Faustina. Ao contrário, Ele nunca deixa de desejar "a confiança das minhas criaturas. (...) Não tenha medo de aproximar-se de mim a alma fraca, pecadora, e mesmo que tivesse mais pecados do que grãos de areia na terra, tudo vai cair no abismo da minha misericórdia".
Esta mensagem, por si só impressionante, adquire todo o seu contraste quando colocada no contexto histórico: um século que viu duas guerras mundiais, o genocídio nazista, o comunismo totalitário e as tragédias menos dramáticas, mas mais devastadoras, como a eugenia e o aborto. Também cabe aplicá-lo às circunstâncias atuais, do fundamentalismo terrorista até o ataque à família e à maternidade. O pensamento ocidental está em crise: A Europa nega suas raízes cristãs e é considerada uma sociedade adulta, que já não precisa de Deus. O homem transfere sua fé à ciência e prefere viver como se Deus não existisse. No entanto, verificamos que, ainda que do ponto de vista material vivamos muito melhor, nem sempre somos mais felizes. O pecado, mais do que nunca, nos tira a paz e corrói a nossa felicidade. Neste contexto, Jesus nos lembra que, quando a Ele recorrerem "os pecadores empedernidos, encherei suas almas com a paz e a hora da sua morte será feliz".



Compilado por Pe. Antônio Aguiar

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Evangelizar pelo exemplo


A importância dos pais na transmissão da fé para seus filhos já foi ressaltada mais de uma vez pela Igreja. Desta forma, a família é chamada de Igreja doméstica. Para mim, tenho percebido que a maneira dos meus pais viverem a fé foi de importância particular até mesmo na questão da Misericórdia na minha vida.
Tenho tido diante dos olhos a imagem dos meus pais dando de comer a quem chegava em nossa casa na hora do almoço, ou ainda partilhando com os pobres o pouco que tinhamos naquilo que hoje é chamada Campanha do Quilo muitas vezes realizada pelas paróquias com o intuito de ajudar os mais carentes. A forma como eles repartiam as roupas que minhas irmãs levavam nas férias, roupas que haviam conseguido fruto da doação dos patrões em cujas casas trabalhavam e que eram as roupas que vestíamos. Em casa nada se acumulava, tudo era repartido com os mais carentes.
Os doentes de minha cidade podiam contar com a visita certa dos meus pais. Enfim, o exemplo dos mesmos, a sua maneira de viver a prática da Misericórdia com os outros foram um fator decisivo na escolha do caminho que sentia Deus me indicar. Precisamos de pais que indiquem a fé aos filhos da mesma maneira, que evangelizem os mesmos com a vida mais que com as palavras. Rezemos pelos pais e pelos filhos. Enfim, pela família.

Padre Antônio Aguiar

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

COMUNIDADE: LUGAR DA MISERICÓRDIA



A vida comunitária oferece muitas oportunidades de encontros e desencontros com o outro, pois é um desafio que só pode ser vivido com o auxílio do Espírito Santo a vida fraterna. Em Efésios 4,19-21 diz: "Renunciai à vida passada, despojai-vos do homem velho, corrompido pelas concupiscências enganadoras. Renovai sem cessar o sentimento da vossa alma, e revesti-vos do homem novo, criado à imagem de Deus, em verdadeira justiça e santidade."
Este processo de renuncia a vida passada, de despojamento do homem velho é a luta que aquele ou aquela que foi chamada por Deus a uma consagração em uma Nova Comunidade precisa travar consigo mesmo e não com o outro, pois o outro não é responsável por eu ser quem sou ou por aquilo que me acontece, nem é também uma pedra no meu caminho. Pelo contrário. Quando fui à Terra Santa pude visitar uma industria onde o diamante é lapidado. O mais simples tem 58 faces. Também eu preciso ser lapidado e é no convivio fraterno, no encontro com o outro que Deus vai me lapidando, vai me fornecendo oportunidades de me despir do homem velho e ir me revestindo aos poucos do homem novo.
Neste encontro com o outro tenho numerosas oportunidades de viver a misericórdia, de perdoar quem me ofendeu, de corrigir e ser corrigido quando errar, de ensinar e ser ensinado quando ignoro alguma coisa, de suportar e ser suportado com paciência nas minhas e nas fraquezas do outro, de rezar e de receber oração do outro, de consolar e ser consolado pelo outro na minha aflição, etc.
Assim Deus vai reconstruindo a mim e a minha família pela Misericórdia.
Padre Antônio da Misericórdia